É um projeto de empreendedorismo socioambiental, atuante no campo das Artes Visuais, escrita criativa (prosa e verso), economia circular e práticas ESG. Objetivo: fomentar práticas de empreendedorismo socioambiental com mulheres periféricas por meio da cultura visual fortalecendo o potencial criativo com foco no meio ambiente. Atividades: Exposições de arte, oficinas de pintura, artesanato ecológico, customização, palestras sobre educação ambiental e empoderamento feminino.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

MODELO "T"- TELA ECOLÓGICA



A produção em massa é um sistema característico do Fordismo que até hoje se configura na indústria a fim de aperfeiçoar a Linha de Montagem e produtividade. Com esse sistema a indústria automobilística por meio do Henry Ford, seu idealizador, seguiu a risca a padronização e  mecanização da mão de obra e da atividade produtiva. 

Implantar novas tecnologias na indústria automobilística foi um dos passos mais importantes a qual impactou no aumento da produção e no sucesso que até hoje é seguido pelas grandes indústrias como um todo. Dessa maneira os automóveis alcançaram níveis de produção elevados que impactou em grandes resultados.

 Assim sendo, o movimento das esteiras não era afetado, pois o sistema automatizado era eficiente e prático, podendo ser operado por pessoas pouco qualificadas as quais inseridas nas "estações", podiam executar outras atividades menos relevantes sem afetar a produtividade principal, pois máquinas eram programadas a continuarem no mesmo ritmo.

Dessa maneira, começou o sonho de um garoto, norte americano, Henry Ford que aos 12 anos imaginava que a velocidade poderia dinamizar as estradas e torná-las mais e interessantes. Isso se deu ao conhecer uma composição de trem em Detroit por intermédio de seu pai.

       Segundo, Mansur (2017), “Ford em 1883 a 1887, ao estudar na Detroit Lighting Comapanhy” levou a alugar uma garagem em um lugar afastado para por em prática sua ideias com motor de combustão, com Etanol e Gasolina em vez de debater possibilidades e teorias sobre motores elétricos e a vapor com grupo de estudiosos no assunto.
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E foi dessa forma que surgiu em sua linha de produção, o famoso quadriculo, (na inauguração da sua garagem) com radiador, rodas de bicicletas, motor traseiro de 4 cilindros e essa invenção levou a contratação de Henry Ford pela Detroit Automotive Companhy (SIQUEIRA, 2009).

Mas, o seu maior sonho era construir um carro de corridas para democratizar o automóvel a baixo custo para que todo americano pudesse ter um. E logo, surgiu o "Sweepstackes" com motor 8.8 l cilindradas o qual levou a ser o vencedor da sua primeira competição automobilística. Depois veio o Modelo Ford 999, e consequentemente a criação da Ford.

Em 1908 apresentou o famoso Modelo T, considerado avançado diante das outras marcas e que em apenas 12 meses aproximadamente foram esgotadas as dez mil unidades produzidas. Este foi o primeiro automóvel com direção à esquerda, câmbio de engrenagem, duas marchas para frente, ré e estas para seu devido funcionamento, o freio de mão deveria estar em uma determinada posição; porém o que tinha de mais inovador era o acelerador, onde a alavanca fazia par com outra para regular o motor e devido à aparência de um bigode, no Brasil foi apelidado como de “Ford de Bigode”. (MANSUR, 2017)

Portanto, mesmo com o passar do tempo o “Modelo T” não perde sua graça, sendo a menina dos olhos de certos colecionadores, bem como apreciado por pessoas de todas as idades, classes sociais, e deve ser é por isso que em 1999 foi eleito o “Carro do Século" por um júri de 133 jornalistas”.

 Logo, me inspirando nessa história, tive a ideia de fazer uma homenagem a ele, já que e estamos na Semana do Meio Ambiente aproveito para expor mais essa ideia criativa.

Pintura em técnica  mista, 95x68cm, exclusiva do nosso inesquecível "Modelo T", na cor vermelha, pintada a pincel e espátula com relevos, aproveitando as texturas do material dos “FILTROS AUTOMOTIVOS”, este que costumo trabalhar com muito entusiasmo. 
Boa Semana Verde e muito obrigada!



Por Lia Batista

BIBLIOGRAFIA:

Disponível em: <http://wm1.com.br/cultura-auto/ford-t-primeiro-carro-do-mundo-produzido-em-serie-faz-cem-anos>-Acesso em 02/05/2017
http://www.tecfil.com.br/> Acesso em 02/05/2017
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Disponível em:
Disponível em:

Disponível em: <https://carrosantigos.wordpress.com/category/ford/> Acesso em 02/05/2017
SIQUEIRA, J.P L,; Gestão de Produção
Disponível em:

quinta-feira, 4 de maio de 2017

ENXERGAR O INVISÍVEL


 COLAGEM COM RECORTES DE REVISTAS


COLAGEM COM RECORTES DE REVISTAS


COLAGEM COM RECORTES DE REVISTAS


PINTURA EM TELA-ACRÍLICO

Como enxergar o invisível?

Essa pergunta intriga muita gente com visão fisicamente perfeita, contudo os deficientes visuais sabem muito bem como resolver essa questão. Já que ele não tem uma visão perfeita a sua sensibilidade torna-se mais aprimorada, logo os outros sentidos são responsáveis ela captação precisa da leitura e decodificação dos vários códigos de linguagens perceptíveis, pois enxergar o invisível não é apenas ter olhar o óbvio, é ir além das questões físicas do que se vê, é ir além da dimensão semântica.

Essa dimensão na Sociologia da Arte refere-se a correspondência entre a obra de arte e a sociedade, portanto, ela “torna-se um reflexo do seu tempo” vendo em seu contexto uma figuração mais ou menos fiel  da sociedade a qual pertence. (LANDI, 2017). Dai onde é preciso ir além do olhar desligado e desinteressante para entender que a arte seja ela qual for: música, teatro, artes visuais, dança, literatura, precisam ser, não apenas vista, mas essencialmente enxergada nessas dimensões.

            Diante de tantos questionamentos, enxergar o invisível não é apenas olhar algo é  conduzir-se a introspecção e adotar a prática de observar e propor um diálogo consigo mesmo e com o objeto ou imagem a qual está a contemplar. E essa prática precisa ser exercitada no nosso cotidiano, para que a nossa sensibilidade seja desenvolvida no sentido mais dinâmico e evolutivo. Esse exercício pode ser aplicado a principio à arte desde na infância com o auxilio dos pais ou da escola, depois ser aplicado no dia a dia.

Contudo, pode-se dizer que enxergar o invisível é deixar a imaginação flutuar e experimentar sensações adversas e pessoais que façam você conhecer um mundo desconhecido, o diferente do que se costuma olhar, perder-se, é perceber-se como integrante daquele universo a qual está contemplando. Muitas vezes o que contemplamos não se explica com palavras, mas com sentimentos que vão além das palavras e esse diálogo não precisa ser explicitado, mas apenas ser decodificado por si mesmo.

Para essa abordagem é necessário na maioria das vezes pensarmos diferente, ir além dos conceitos preexistentes e quebrar paradigmas que a sociedade nos impõe. Nesse contexto, enxergar o avesso das coisas e estabelecer novos conceitos e definições. São esses elementos que nos levam a desconstruir o óbvio e encontrar outros caminhos e descobertas mais interessantes e criativas.

Dessa forma as descobertas são sempre bem-vindas, assim como a cronofotografia, uma técnica que leva os artistas e fotógrafos a construírem  suas produções baseadas na sequência de imagens dando impressão de movimentos contínuos,  esta é uma prática secular da fotografia que explora a criatividade de onde  deram origem a imagens cinematográficas. 

E sob essa perspectiva, certos artistas como: Picasso e George Braque, (considerado o pai do cubismo), se utilizaram da destruição da realidade seguindo a próprias imaginação, onde a utilização da liberdade na pintura despertava um novo olhar, um olhar mais instigante sem compromisso com a realidade explicita. Assim, surgiu o cubismo com suas formas retas e dentro da liberdade do movimento artístico da Arte contemporânea. 

Portanto, se a “Arte pela Arte” te propõe a autonomia de quem vê e de quem produz, esteticamente falando, não há o que explicar quanto a análise ou a postura que quem vê, basta contemplar e entender do seu jeito, deixa quem quiser e intrigar-se. E se, “Arte não serve pra nada, a filosofia também não. Exceto como expressão da pessoa que se é, ou seja do homem que se é. O que se segue e importa saber é se o homem serve para alguma coisa.” (FERREIRA, 2017).

Por Lia Batista

FONTES:
Imagens: Lia Batista-
Arte: Lia Batista




LANDI, Marcio-Sociologia da Arte
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

quarta-feira, 3 de maio de 2017

SERRA DA CAPIVARA

  

                                 https://www.youtube.com/watch?v=9576H-X39J8


A Serra da Capivara está localizada ao sul do Piauí no semiárido nordestino. É um conjunto de aproximadamente 737 sítios arqueológico catalogados, considerado o mais importante das Américas. Datado aproximadamente 28 mil anos do presente, representa uma riqueza histórica, pois a diversidade de elementos que abriga o espaço mostra a ocupação do homem pré-histórico de todo o continente americano.  

O local tem cerca de 30.000 figuras coloridas. São imagens temáticas, formas e cores, típicas da pré-história, cujos desenhos pictóricos são feitos em pedras e paredões de rochas.  Os registos relatam o cotidiano da civilização, bem como era a vida dos nossos antepassados. 
As escritas foram traçadas em forma de desenhos que representavam as experiências culturais e sociais daquela civilização, sendo notórias as imagens das caçadas de animais, lutas, peixes, figuras humanas, cenas de sexo, dança, o nascimento, o parto, o sentimento e em fim, a capivara. 

Para nossa preocupação esse patrimônio arquelógico estar ameaçado de fechar. Por motivo de falta de verbas, vários funcionários foram dispensados das suas funções, data de  2016, de acordo com (Estadão Conteúdo, 2017). 

O Parque Nacional das Capivaras é considerado desde 1991, como patrimônio Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) devido as sua representatividade na história da humanidade. A Serra da Capivara deve ser preservada para que e possa resguardar as razões da nossa própria existência.

Por: Lia Batista


Referências:

http://www.fumdham.org.br/- Acesso em 15/03/2017

quarta-feira, 26 de abril de 2017

MISSÃO ARTISTICA FRANCESA

       

       
         
       No século XIX, com a invasão do exército de Napoleão Bonaparte à Portugal, D. João VI rei de Portugal decide (com o apoio da Inglaterra) transferir toda a corte e o poder de Portugal para o Brasil. A chegada da comitiva real na colônia portuguesa se deu primeiro na Bahia e depois no Rio de Janeiro onde foi instalada no convento do Carmo, cuja sede foi reformada, sendo sua capela transformada em teatro e salas de concertos. (HISTÓRIA DA ARTE, 2017)
       
       D. João VI era preocupado com o desenvolvimento cultural, por isso trouxe na sua bagagem recursos para a transformação da nova metrópole quanto a modernização da nova sede. Diante disso investiu na liberação do comércio, dos portos, das fábricas das tipografias e a importação de livros.

          Por meio dessas decisões organizou a Biblioteca Real, bem como o Observatório Astronômico, o Jardim Botânico e o Museu Nacional. Aproveitando que na Europa, Napoleão perde o poder, D. João resolve contratar alguns artistas franceses que queriam sair da França (apoiados por Napoleão). Logo, o Brasil sofre fortes influências da cultura europeia com a chegada do grupo de artistas.

        Com essa influência em 1816, esse grupo é responsável pela fundação da Academia Imperial de Belas Artes que inaugurada em 1826, onde os alunos teriam a oportunidade de aprender as artes e ofícios artísticos.
     
         Logo, esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa que foi chefiada por Jacques Le Breton que dirigia a Academia Francesa de Belas-Artes na França e traziam a modernização desejada por D. João VI. Na comitiva de artistas vieram pintores, escultores, arquitetos, artesãos, músicos, mecânicos, ferreiros e carpinteiros e todos obedeciam ao estilo neoclássico, isto é: construíam à moda europeia, propondo a volta dos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antiguidade e do Renascimento.

       O intuito era recriar nas obras de arte a beleza ideal sem contudo imitar a realidade, mas que tivesse a imitação dos clássicos. No começo a reação dos brasileiros foi desfavorável a essa invasão de artistas estrangeiros, pois achavam que seria uma nova colonização cultural, porém eles deixaram uma influência considerável para as artes da pintura na arquitetura.

          O estilo Neoclássico, desenvolvido pela Missão francesa acabou por abandonar os princípios do barroco colonial português.

        Os principais artistas da Missão Francesa foram: Nicolas Antoni Taunai, pintor de paisagem, Jean Baptiste Debret,  pintor histórico, desenhista, Grandjean de Montigny, arquiteto, Auguste Marie Taunay, escultor, dente outros. 

         Saiba mais acesse: 

http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/exposicao-missao-artistica-francesa-e-seus-discipulos-esta-em-cartaz-no-rio-de-janeiro/5328632/

Por Lia Batista e Jaul Ferreira
BIBLIOGRAFIA:

quarta-feira, 19 de abril de 2017

ADRIANA VAREJÃO-PAREDE COM INCISÕES A LA FONTANA II

   


Imagem:
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/02/tela-de-varejao-e-obra-de-um-artista-brasileiro-vivo-mais-caro-da-historia.html

Título: Parede com Incisões à La Fontana II
Autor da obra: Adriana Varejão
Data: 2001
Dimensão: 180.00cm x 250.00cm
Técnica: Óleo sobre tela e poliuretano em suporte de alumínio e madeira
 Adriana Varejão é artista plástica contemporânea nascida no Rio de Janeiro em 1964 passou a infância em Brasília e no Rio de Janeiro ingressou no curso de engenharia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em 1981 abandonando no ano seguinte após 2 anos resolve estudar nos cursos livres na escola de Artes Visuais do Parque de Lages (RJ)  fez sua primeira exposição individual em 1988, na galeria Thomas Cohn. A artista se consagrou devido suas obras de arte serem relacionadas a peles vísceras rasgadas, canibalismo, esquartejamento e azulejaria. A artista vem ganhando cada vez mais espaço e é uma das artistas brasileiras de mais destaque na cena contemporânea, no Brasil e exterior.
"Parede com incisões a La Fontana II" é uma das obras principais da artista e foi leiloada em 2011, na Christie’s de Londres e foi tida como a obra mais cara de um artista brasileiro vivo. E atingiu cerca de R$ 2,72 milhões, incluindo a comissão do leiloeiro. A obra apresentada segue uma tendência contemporânea por se interessar em mostrar as verdades do inconsciente que levam a seguir variadas linguagens e a constante experimentação de novas técnicas para atingir novos olhares, conceitos e hábitos artísticos com forma bidimensional, linhas verticais e horizontais com cores complementares como vermelho, vinho, contrastando cores neutras como o preto, branco e cinza. Para a produção dessa obra de arte Adriana Varejão teve como inspiração Goya e Lúcio Fontana.
 Na obra citada a artista presta uma homenagem a "Lucio Fontana (1898-1968)-Pintor, escultor e ceramista nascido em Rosário na Argentina. Desenvolveu sua carreira na Itália.  Suas obras após 1960 foram monocromáticas cortadas ou furadas sendo denominadas de Conceito Espacial, dai transformando-se em trabalhos bidimensionais". (ARTARTE, 2017)
A obra de arte “Parede com incisões à La Fontana II”, apresenta visualmente uma parede com azulejos acinzentados na composição há uma série de linhas verticais e horizontais que impressionam quanto à continuidade, cuja proposta é fazer referência azulejos, a arquitetura, construções, habitação em que abrigam o inconsciente, a intimidade; o acinzentado predominante reflete a um sentimento nebuloso, enquanto a pureza da luminosidade que parte de leves pinceladas de branco contrasta diretamente com o volume e a cor vermelha da carne exposta em seis rasgos na vertical com diferentes dimensões na parte central da tela.  Os rasgos parecem ter sido feitos com um objeto perfurante, como faca ou estilete e dentro das incisões observa-se uma textura de cor vermelho escuro, imitando vísceras escapando nos relevos saindo do interior da parede.  No lado superior esquerdo existe um pequeno furo e em alguns pontos pequenas manchas aparentando vestígios de sangue, como que tocado por alguém. Próximo aos rasgos algumas pinceladas na cor branca provocam maior luminosidade, o que dá mais volume às bordas das fissuras.
De acordo com minha percepção tenho a impressão que a artista ao mostrar as vísceras rasgadas, pretende levar o apreciador a refletir sobre a dor, as relações interpessoais do individuo tal qual o grau de intimidade que pretendemos ter com o outro ou com nós mesmos, ou representação da intimidade por traz de uma parede. Essa dialética obedece a um discurso subliminar com característica pragmática, com funções latentes manifestas onde há integração com o reforço de instigar as emoções e valores afetivos. Portanto, eu enquanto apreciador tive uma sensação extremamente repugnante e asquerosa, que provoca um sofrimento psíquico muito forte de profunda dor.

Por: Lia Batista
Bibliografia:
https://www.youtube.com/watch?v=8c-5bXV7u8g- em 10/04/2017

http://www.ava.uece.br/pluginfile.php/44327/mod_assign/intro/Topico-01.pdf- em 10/04/2017




Saia mais:




Fontes: 
 http://arteseanp.blogspot.com.br/2015/02/lucio-fontana.html
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/02/tela-de-varejao-e-obra-de-um-artista-brasileiro-vivo-mais-caro-da-historia.html Acesso em 12/04/2017
https://www.youtube.com/watch?v=8c-5bXV7u8g acesso em: 12/04/2017

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PINTURA NO AMBIENTE ESCOLAR






Dentre tantas formas de arte, a pintura é uma forma de expressão artística que agrega valor dentro da escola, tendo em vista que pode ser usada como ferramenta educacional de grande relevância, pois é uma prática lúdica e dinâmica que desperta interesse de qualquer criança e em qualquer idade. Além, de ser um recurso didático interdisciplinar, ele ajuda a melhorar os aspectos cognitivos, bem como a compreensão, a sensibilidade, promove o intercâmbio sociocultural, a relação com o tempo real e em qualquer momento.
Com as práticas do desenho e da pintura o Arte-educador pode incitar o aluno à percepção visual mais reflexiva, despertar habilidades artísticas e manuais, melhorar a autoestima, desenvolver estilo e traços próprios, bem como promover significativas experiências, dentro e fora do ambiente escolar.
Por intermédio da pintura, o aluno é intuído a representar graficamente o seu imaginário, e é por meio desse olhar perceptivo que a capacidade de alcançar esteticamente seus anseios de observador provoca sensações de impulsos individuais, nos quais muitas vezes levam a perplexidade, podendo ser crítico baseado em suas próprias experiências ou levado pelo olhar momentâneo do real ou do imaginário.
Além das práticas artísticas de sala de aula como os alunos com materiais como, tintas e pincéis, é interessante que o professor elabore exposições em sala, apresente imagens diversas e promova aula de campo em espaços culturais existentes em diversos pontos do bairro ou cidade.  Existe também a possibilidade de conduzi-los virtualmente a outros ambientes por meio digitais. Isso trará aos alunos o impulso de um olhar atencioso que vai além do modo físico da visão, com isso a maneira de expressar-se fortalece o imaginário contribuindo ricamente para a ampliação do conhecimento, engrandecimento psicológico, emocional e intelectual.
Com o trabalho da arte da pintura, o aluno passa a ter um olhar interpretativo mais aprimorado do mundo, mais seletivo através dessa contemplatividade.  Logo, ele será capaz de olhar um objeto ou uma obra de arte de forma mais intensa e fazer uma leitura parcial ou mais profunda. Diante dessa capacidade ele perceberá a diferença entre a emoção e a razão sem, contudo esquecer a sua individualidade e sua importância dentro do contexto social.
            Portanto, o esforço de cada um é sempre recompensado quando há envolvimento de relação, criatura e criador, mesmo que isso signifique pouco interessante, a princípio. Insistir nessa narrativa dentro do processo educativo pode levar a grandes descobertas inventivas e interativas entre os próprios alunos levando a resultados imensuráveis mediante o esforço e boa vontade de cada um.
            Assim, a representação da natureza do belo poderá estar em qualquer lugar e a qualquer hora diante da reflexão subjetiva do aluno que desenvolve a criticidade por meio do olhar profundo do que se ver ou do que se imagina.

Por Lia Batista 



BIBLIOGRAFIA:
Imaens:
https://br.pinterest.com/pin/773915517186242940/
Aprender a pensar é descobrir o olhar.
 Da Autora: Márcia Tiburi 
O que é sensibilidade? Da Autora: Márcia Tiburi
 Educar com Imagens: múltiplos tempos e interpretação Do autor: Raimundo Martins

COMUNICAÇÃO E ARTE NO DIA A DIA

Comunicação é a maneira que o ser humano tem de compartilhar mensagens por meio de códigos definidos, sejam em forma de gestual, verbal, visual, etc., de modo que haja uma interpretação por parte do receptor e este possa dar o retorno ao emissor. Essa característica estende-se também aos amimais, porém sem a possibilidade de evolução continuada como no ser humano.
A comunicação é uma necessidade que acompanha o ser humano desde a infância e percorre toda a sua trajetória de vida. No contexto social a o processo comunicativo é fundamental na evolução do homem. Esta ferramenta essencial sempre foi indispensável, pois é por meio dela que o indivíduo manifesta-se dentro do seu contexto social e expressa suas vontades e ideias.
Na infância, os laços maternos interpretam e decodificam por meio da linguagem pré-verbal as necessidades da criança, por meio do choro, do gesto, da cor da pele, do olhar... Essa forma primitiva de interpretação ocorre pela sensibilidade e o convívio, geralmente materno com o nascituro. Ao passar do tempo essa linguagem vai se modificando e o processo se moldando de acordo com os fatores sociais e geográficos nos quais interferem diretamente na aquisição da linguagem. E é nesse contexto, onde a forma de interagir torna-se um reflexo característico de cada ambiente.
Na minha comunidade, por exemplo, os adultos tem por hábito ficarem nas calçadas todas as tarde e olhar as crianças brincarem, esta é uma peculiaridade de um bairro pacato, tipicamente familiar, onde todos se conhecem. A radinho ao pé do ouvido, geralmente de homens que escutam o futebol e músicas antigas, e estes ficam a olhar o tempo passar, isso dá a entender que a vida não tem pressa. A única pressa é se deslocar até as igrejas pra fazer suas preces, enquanto outros buscam uma pelada de fim de tarde. A Praça da Cruz Grande é um desses locais de encontro de jovens para esse fim.
No entanto, do outro lado da cidade, o vai e vem das pessoas buscam por diversões mais agitadas, caminhadas, compras, praias e sol; em dias de folga, principalmente. A inércia de uns e a correria de outros, muitas vezes impedem o cidadão de observar os monumentos, as artes existentes nas ruas ou até mesmo de conhecer sua própria história.
Vale ressaltar que Fortaleza é uma cidade rica em prédios e monumentos históricos, porém de pouca tradição na preservação destes, por meio do poder público, quiçá do cidadão. Nos últimos anos tenho observado o aumento das intervenções artísticas do grafite amenizando as estruturas pálidas e colorindo os muros trazendo suas mensagens de protestos, indignação ou jovialidades, dentro de um diálogo mais contemporâneo, nessa poética desajeitada que há bem pouco tempo era mal interpretada pela sociedade. Hoje esse tipo de intervenção convoca o apreciador a mergulhar nesse contexto, aparentemente incomunicável para que entendamos que novos códigos precisam ser criados, decifrados e novas ideias precisam ser absorvidas dentro dessa estética na comunicação incitando a sensibilidade humana.

Por Lia Batista Barbosa
Disponível em:  https://www.todamateria.com.br/elementos-da-comunicacao- Acesso em 17/03//2017

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Acesso em 22/03/2107                 

EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO ARTÍSTICA-Livro
Francisco Weber dos Anjos
Inez Beatriz de Castro Martins
Maria Angélica Rodrigues Ellery
2a Edição
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
-2010-(SEAD/UECE).

EMPREENDENDO COM O "LIXO" AUTOMOTIVO

A VERDADEIRAA HERANÇA ANCESTRAL

Título: Lavadeiras Acrílico S/ eucatex- 2014 Artista: Lia Batista Tamanho: 40x60cm Imagem: Disponível em:  https://br.pinterest.com/pin/5559...