É um projeto de empreendedorismo socioambiental, atuante no campo das Artes Visuais, escrita criativa (prosa e verso), economia circular e práticas ESG. Objetivo: fomentar práticas de empreendedorismo socioambiental com mulheres periféricas por meio da cultura visual fortalecendo o potencial criativo com foco no meio ambiente. Atividades: Exposições de arte, oficinas de pintura, artesanato ecológico, customização, palestras sobre educação ambiental e empoderamento feminino.

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quarta-feira, 31 de março de 2021

GRUPO REX



Imagem: Retirada da internet

Disponível em <https://laart.art.br/blog/grupo-rex/> Acesso em: 04/05/2020.

GRUPO REX

Tudo começou a partir de um coletivo composto por artistas com forte desejo inovação da década de 60.  O grupo Rex, se inspira no Happining, arte pop e arte conceitual para compor suas performances. De acordo com Pipoca (2020) os artista abaixo são peças chaves para a criação do grupo que apesar de pouco tempo de vida causaram grandes impactos no mercado das artes e no discorrer de outras poéticas. Seus integrantes são:

·         Wesley Duke Lee, peça chave do grupo, responsável pela divulgação publicitária e um dos percussores com forte influenciada na arte pop;
          ·  Geraldo de Barros era o responsável pelo experimento contínuo, contestador da arte com a sociedade e personagem importante da corrente concretista no Brasil no qual teria de destacado por temas sociais na desconstrução das imagens produzia;
            ·  José Resende: escultor brasileiro, arquiteto e em suas narrativas utilizava diferentes materiais, pois misturava “arte povera com o pós-minimalismo” sendo um dos “fundadores do Centro de Experimentações Artísticas Escola Brasil” (PIPOCA. 2020);

       · Carlos Fajardo: paulistano responsável pela publicação de artigos no jornal do coletivo e organização de eventos; sua trajetória artística tenta relacionar o objeto de arte ao indivíduo em quanto “consciência corporal” para integração com o ambiente para sua completude e por último promove no grupo Rex, em mostra na qual expõe um cubo engolindo o outro;

             · Frederico Nasser- artista carioca, sem um conceito de arte como princípio, mostra-               se “questionador e vanguardista do desenho”.

          · Nelson Leirner-Bastante enfático e ousado em suas polêmicas para questionar sobre “o mundo das artes” quanto as “relações de poder”, frente as práticas de censura e autoritarismo da ditadura militar.
                                                  CRIAÇÃO DO GRUPO

Com toda essa bagagem de experiência e apesar do curto período de tempo entre junho de 1966 a maio de 1967, em plena ditadura militar, São Paulo foi o palco para acolher o grupo Rex; grupo de artistas plásticos em que se destacou por sua atuação irreverente e contestatória no campo das artes plásticas, em exposições. Composto por Geraldo Barros, Nelson Leirner, Wesley Dukc Lee e seus três alunos.

O objetivo do grupo era produzir arte em caráter experimental uma arte na qual o público viesse a participar de forma divertida, bem humorada e não convencional no intuito de criticar, debater e desconstruir os modelos conservadores de tal modo que criaram a Rex Galeria e o jornal com o mesmo nome (PIPOCA, 2020).

De acordo com Enciclopédia (2020), a base fundamental do Grupo Rex e de seu jornal “era instruir e divertir” para debater ironicamente sobre a arte da época de uma forma polêmica e anticonvencional em que declarava a guerra ao mercado de arte a qual dominava os museus, a crítica, os jornais, “às Bienais e ao próprio objeto artístico, reduzido, segundo eles, à condição de mercadoria”.

Baseado no movimento Dadaísta de vanguarda pretendia recuperar criticamente a intervenção e “superação dos gêneros tradicionais” (ENCICLOPÉDIA, 2020) de maneira criativa de modo que a arte e a vida pudessem ser articuladas em suas manifestações de tal modo que escandalosamente causasse impactos.
                         
                             Outro aspecto comum entre seus membros era o apreço pela expressão   figurativa, o que os fazia alinhados com os movimentos da nova figuração e  do novo realismo, que então se difundiam no plano internacional, principalmente entre os artistas norteamericanos (COUTO, 2020).

                   Suas apresentações tinham caráter interdisciplinar, plural produzidas a base do improviso inspirado no Happening, arte pop arte conceitual e com a participação direta do público, Por isso suas performances foram relacionadas ao movimento Fluxus. (COUTO, 2020).

              Além disso o grupo também se preocupava em instituir um novos modelos de figuração e de realismo para compor sua estética denunciativa ao momento político de opressão ditatorial da época da ditadura militar.

De uma certa forma enquanto na década de 60 artistas brasileiros se identificaram com Abstracionismo informal e geométrico, o Grupo Rex de desbravava em outras vertentes enquanto arte figurativa de forma insolente, crítica, livre e irreverente o qual veio representar em curto espaço de tempo a relevância das suas inquietações.

O Grupo terminou suas atividades por ocasião da Exposição-Não-Exposição de Nelson Leirner a partir de partir de maio de 1967, em que por meio de uma performance, (uma espécie de happining) irreverente e provocativa convidou o público a retirar as todas as obras da parede e levá-las para casa. Daí estas foram vendidas na porta do local em menos de dez minutos. (PIPOCA, 2020).
Para Enciclopédia (2020), para tal condição foi proposta um desafio pelo artista para a condição de retirada das peças; é que o público conseguisse retirar todas as barras de ferro, correntes, cadeados e blocos de cimento de tal modo que o local ficou depredado em poucos segundos.
Acredito que com isso o grupo Rex atingiu seu proposto, sobretudo porque não pagava aluguel, não tinha dependência financeira com o mercado de arte para apresentar suas performances, tendo em vista que todas as despesas eram de responsabilidade do próprio grupo. Portanto acredito que seria o momento propicio para o fechamento das atividades já que eles teriam vivenciado uma arte em caráter experimental com o público no intuito de criticar, debater e desconstruir os modelos conservadores.
Saiba mais: 


                      Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=_uE9BOqKrWo> Acesso em: 04/04/2020.


BIBLIOGRAFIA

Agencia Pipoca. Grupo Rex: obras e artistas que marcaram a história da arte. Laart. 

Disponível em: <https://laart.art.br/blog/grupo-rex/> Acesso em: 04/05/2020.Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_uE9BOqKrWo> Acesso em: 04/04/2020.


COUTO, André Luiz Faria. Grupo Rex. Tema das Artes, 2020.
Disponível em:

EQUIPE Editorial. Nelson Leirner e sua excelência na arte polêmica. ARTE REF. Mar2020.



GRUPO Rex. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/grupo434025/grupo-rex>. Acesso em: 03 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia.

ISBN: 978-85-7979-060-7.

GRUPO Rex. Abertura da Rex Gallery and Sons - The Creative Person entrevista Wesley Duke Lee. Produção de Superstardiscodance. 2020. VÍDEO.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_uE9BOqKrWo> Acesso em: 04/04/2020.




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