O que é assemblagem.Segundo Imbroisi (2016), significa uma espécie de sobreposições de vários elementos em uma obra obra de arte. Um espécie de colagem, encaixe, que juntas formam uma composição. "O rmo Assemblage foi incorporado às artes, em 1953, pelo pintor e gravador francês Jean Dubuffet para a exposição The Art of Assemblage, no Museu de Arte Moderna – MoMA – de Nova York em 1961". Ao se utilizar de diversos materiais como papéis, tecidos, madeira “colados” a uma tela o artista consegue trapassar as imitações da superfície, rompendo assim o limite da pintura, criando uma junção da pintura om a escultura.
Quem são os artistas que iniciaram essa técnica na linguagem artística. Esta assemblagem foi produzida a partir das questões inquietantes sobre o consumismo, o acúmulo e descarte incorreto dos resíduos sólidos nas grandes metrópoles pelo cidadão e as industrias. Essa problemática tem feito com que muitos artistas contemporâneos se debrucem nessa dialética com o uso de árias técnicas e linguagens para fomentar reflexões em torno desse tema. Se debruçar sobre essas questões na sociedade atual é um desafio diante dos olhares do apelo ao consumo das mídias de massa e as facilidades do crédito.
Nesse contexto, essa colagem oferece elementos que apontam explicitamente o quanto estamos sendo sufocado por esse comportamento consumista e irresponsável quanto ao descarte inadequado, motivo pelo qual a se compreende preocupação a sociedade mundial.
Com
esta colagem pretendo mostrar o quanto a sociedade precisa encontrar uma
solução para dar um destino correto para o lixo ao qual nos sufoca dia apos dia.
A arte na escola é uma das
possibilidades de fomentar sobre essa problemática Nesses desdobramentos o
trabalho com múltiplos materiais remetem ao homem que corre contra o tempo ao pular
pra pegar a bússola e se orientar a procura de uma solução que possa aliar desenvolvimento
econômico e meio ambiente, porém ainda sem muito norte, as discussões parecem
não ter fim no sobe e desce das suas propostas.
O conceito adotado para esse trabalho foi baseado na sustentabilidade ambiental das praticas reflexivas do que podemos fazer a partir do que produzimos, consumimos e descartamos. Quais nossas atitudes corriqueiras nessa relação com nossos hábitos para promover qualidade de vida para as futuras gerações.
Como referencias plásticas e conceituais dessa obra utilizei a princípio o concretismo para a colagem dos blocos pretos em forma de
escada onde me inspirei na arte concreta
de Luiz Sacilloto, considerado por Valdemar Cordeiro o fundamento da arte concreta, onde “explora o
princípio da equivalência entre figura e fundo, a igualdade medida entre cheios
e vazios as contraposições entre positivo em negativo” (ITAÙ CULTURAL, 2017).
Imagens: LUIZ
Sacilotto. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São
Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10773/luiz-sacilotto>.
Acesso em: 17 de Set. 2019. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7.
ISBN: 978-85-7979-060-7.
Para a inserção
e sobreposição dos outros elementos como botões, linhas, pregos, bijuterias,
papeis, etc, tive a inspiração nas obras de Vik Muniz que trabalha com os
resíduos sólidos.
Esse texto é parte das atividades acadêmicas do
curso de Licenciatura em Artes Visuais da UAB/UECE-Polo
Maracanaú-CE
Imagem:
Disponível em: <https://istoe.com.br/121937_A+ARTE+QUE+VEM+DO+LIXO/>
Acesso em: Acesso em: 17/09/2019.
Por Lia Batista
BIBLIOGRAFIA
FILHO,
Francisco Alves. TECNOLOGIA
& MEIO AMBIENTE
A arte que vem do lixo.
Isto é. Ed .Três Corações. São Paulo, 2011.
Disponível
em: <https://istoe.com.br/121937_A+ARTE+QUE+VEM+DO+LIXO/>
Acesso em: Acesso em: 17/09/2019.
IMBROSI, Mnargaret. Assembçage. História das Artes. 2016.
Diponível em: <https://www.historiadasartes.com/olho-vivo/atelie/assemblage/> Acesso em: 27/10/2017.
LUIZ Sacilotto. In: ENCICLOPÉDIA
Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019.
Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10773/luiz-sacilotto>.
Acesso em: 17 de Set. 2019. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7.
ISBN: 978-85-7979-060-7.