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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

IRACEMA-GUARDIÃ DE FORTALEZA



Imagem:
Disponível em:  http://mochileirosecampistas.blogspot.com/2012/09/ Acesso em: 24/09/2018


           Sob o sol de Fortaleza, lá está ela; A virgem dos lábios de mel – Iracema - está a índia do romance de José de Alencar. Sua imponência aos olhos dos transeuntes, sejam turistas ou conterrâneos, lá estar... A identidade das nossas origens indianistas; mulher, guerreira, sedutora e simplesmente índia; em formas delicadas, bronzeada e metalizada.  
        
          De acordo com nossos estudos em estética existem valores e pontos de vista que são atribuídos e que nos fazem entender melhor uma obra de arte. No ponto de vista factual, segundo Cidade (2015), a “obra de Zenon Barreto inaugurada em 1996” foi projetada em pedra a qual representa as formas e curvas femininas da índia Iracema. 

        Sob o ponto de vista Expressional a Guardiã de Fortaleza aparece com aspecto tridimensional como uma guerreira com arco em estilo figurativo sobre uma base geométrica em mármore à beira mar de Fortaleza precisamente na praia de Iracema.

         No ponto de vista neo-factual, devido ao desgaste do tempo e o vandalismo o monumento foi restaurado em 2012, com “modificações mais rígidas”.
Sob o ponto de vista Técnico o monumento foi “assinado pelo escultor Franzé D’Aurora, mede 4,68m de altura” e recebeu em sua restauração a cobertura de cobre com direito a ângulos mais modernos e delicados com referência a anterior (CIDADE, 2015).
         
       Do ponto de vista Estético ela está diretamente ligada ao sentimento de preservação histórica que remetem ao romance de José de Alencar, enquanto que o ponto de vista Atualizado a obra reflete a nossa contemporaneidade e o modo pelo qual cada pessoa enxerga e se envolve sensivelmente com o enredo indianista e romântico.

       Do ponto de vista Institucional a obra de Zenon Barreto é considerada um patrimônio cultural do povo de Fortaleza, portanto para qualquer tipo de intervenção é necessária uma análise mais ampla e até um debate formal da sociedade. Porém, a prefeitura de Fortaleza é a instituição responsável para esse fim. 
   
        Sob o ponto de vista Comercial, embora a escultura seja de grande porte, a imagem do monumento é amplamente comercializada como cartão postal de Fortaleza, propriedade e identidade cultural do povo fortalezense.

Este poste corresponde a atividade da disciplina de  Estética do curso de Licenciatura em Artes Visuais UAB/UECE.

Por Lia Batista
Artista Plástica

FONTE:

COSTELLA, F. Antônio. Para Apreciar a Arte. Roteiro Didático. Ed. 3. São Paulo. Editora SENAC.1997.

Disponível em:
 Imagem:

MOCHILEIROS e Campistas. Disponível em:  http://mochileirosecampistas.blogspot.com/2012/09/ Acesso em: 24/09/2018

MUDANÇAS na Estátua Iracema Guardiã chamam atenção. Diário do Nordeste online. Fortaleza, 16 jun. 2015. Cidade.




segunda-feira, 5 de junho de 2017

Quem somos?





Com tanta turbulência no contexto político nos últimos dias decidi protestar de forma pictórica e mostrar que a nossa manifestação precisa ser explicitada de qualquer forma. Com as denúncias e escândalos do mensalão, da operação Lava Jato, na cúpula do governo brasileiro, depois do impeachment da e presidente Dilma Roussef, o golpe se confirma a cada dia.

Diante das circunstâncias resolvi manifesta-me nessa tela em óleo com indagações cujas respostas serão da diante da sua percepção visual. Quem somos mostra a nossa mistura de raças e a beleza de um povo miscigenado deixando de uma variação de culturas que aqui chegaram para promover essa desestrutura genética e cultural com os nativos, ao qual deixou uma característica ímpar de uma beleza estética e uma cultural invejável a qualquer outro lugar do mundo.

Logo, com esses cruzamentos de índios, negros e brancos herdamos além das características físicas a riqueza cultural.  Historicamente os maus hábitos e a ganância, bem como a vontade de invadir o alheio e criar o "tal jeitinho brasileiro" mal visto lá fora, nem sempre dar certo.
De sorte é que a heranças malditas da corrução que se instalou desde a invasão portuguesa até hoje assola nossa terra.

Depois das promessas de que o "Brasil seria o país do futuro", os desmandos e a sujeira dos nossos governantes saíram de "debaixo do tapete" e a cada dia entristece a todos nós. "Aqui fica minha indagação": Quem somos, para onde vamos, e quem seremos? E você que vai visualizar essa obra de arte comece a fazer as suas também, e veja se consegue se sensibilizar e indagar-se, para propor uma resolução a partir de você.

Deus nos ajude e obrigada!

Fontes
Dispponível em:
 <http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/09/torcedora-racista-gremio-diz-que-intencao-nao-era-ofender.html< Acesso em 05/06/2017
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/caras-pintadas/>Acesso em 05/06/2017
http://verdademundial.com.br/2015/09/miscigenacao-os-povos-no-brasil/>Acesso em 05/06/2017

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PINTURA NO AMBIENTE ESCOLAR






Dentre tantas formas de arte, a pintura é uma forma de expressão artística que agrega valor dentro da escola, tendo em vista que pode ser usada como ferramenta educacional de grande relevância, pois é uma prática lúdica e dinâmica que desperta interesse de qualquer criança e em qualquer idade. Além, de ser um recurso didático interdisciplinar, ele ajuda a melhorar os aspectos cognitivos, bem como a compreensão, a sensibilidade, promove o intercâmbio sociocultural, a relação com o tempo real e em qualquer momento.
Com as práticas do desenho e da pintura o Arte-educador pode incitar o aluno à percepção visual mais reflexiva, despertar habilidades artísticas e manuais, melhorar a autoestima, desenvolver estilo e traços próprios, bem como promover significativas experiências, dentro e fora do ambiente escolar.
Por intermédio da pintura, o aluno é intuído a representar graficamente o seu imaginário, e é por meio desse olhar perceptivo que a capacidade de alcançar esteticamente seus anseios de observador provoca sensações de impulsos individuais, nos quais muitas vezes levam a perplexidade, podendo ser crítico baseado em suas próprias experiências ou levado pelo olhar momentâneo do real ou do imaginário.
Além das práticas artísticas de sala de aula como os alunos com materiais como, tintas e pincéis, é interessante que o professor elabore exposições em sala, apresente imagens diversas e promova aula de campo em espaços culturais existentes em diversos pontos do bairro ou cidade.  Existe também a possibilidade de conduzi-los virtualmente a outros ambientes por meio digitais. Isso trará aos alunos o impulso de um olhar atencioso que vai além do modo físico da visão, com isso a maneira de expressar-se fortalece o imaginário contribuindo ricamente para a ampliação do conhecimento, engrandecimento psicológico, emocional e intelectual.
Com o trabalho da arte da pintura, o aluno passa a ter um olhar interpretativo mais aprimorado do mundo, mais seletivo através dessa contemplatividade.  Logo, ele será capaz de olhar um objeto ou uma obra de arte de forma mais intensa e fazer uma leitura parcial ou mais profunda. Diante dessa capacidade ele perceberá a diferença entre a emoção e a razão sem, contudo esquecer a sua individualidade e sua importância dentro do contexto social.
            Portanto, o esforço de cada um é sempre recompensado quando há envolvimento de relação, criatura e criador, mesmo que isso signifique pouco interessante, a princípio. Insistir nessa narrativa dentro do processo educativo pode levar a grandes descobertas inventivas e interativas entre os próprios alunos levando a resultados imensuráveis mediante o esforço e boa vontade de cada um.
            Assim, a representação da natureza do belo poderá estar em qualquer lugar e a qualquer hora diante da reflexão subjetiva do aluno que desenvolve a criticidade por meio do olhar profundo do que se ver ou do que se imagina.

Por Lia Batista 



BIBLIOGRAFIA:
Imaens:
https://br.pinterest.com/pin/773915517186242940/
Aprender a pensar é descobrir o olhar.
 Da Autora: Márcia Tiburi 
O que é sensibilidade? Da Autora: Márcia Tiburi
 Educar com Imagens: múltiplos tempos e interpretação Do autor: Raimundo Martins