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terça-feira, 28 de março de 2023

Exposição coletiva "O Sagrado Feminino"

 


Imagem: Clau Lima Fotografia-mar.2023




Por ocasião do dia Internacional da Mulher o Projeto Entre Nós, sob a curadoria da artista visual/ expografia de Anete Mendonça. O evento  aconteceu no SESC-Centro?FECOMÉCIO/Senac-CE a Exposição coletiva  "O Sagrado Feminino", na rua @4 demaio 692, no Centro de Fortaleza-CE. A esposição ficará em cartaz de 11 março a 14 de abril.


O eixo  da exposição tem como obetivo principal homenagear a mulher em toda a sua plenitude tendo em vista que lhe é concedido o dom divino, a responsabilidade de gerar,  acolher e perpetuar a espécie humana.





                                                     
                                                                     Artistas presentes

Imagens: Paulo Henrique-mar. 2023.


Tive a honra de fazer parte da exposição que contou com dezoito artistas mulheres dos variados estados brasieiros que abrilhantaram com suas poéticas e diversidades de tecnicas de primeira linha, desde a arte clárissa à contemprânesa, além contar com a apresentação dos músicos integrantes da @camerataheitos, secretário de cultura de Fortaleza e demais visitantes.

Em auto astral a exposição foium sucesso, muito amor e dedicação da equipe do Sesc e doProjeto Entre Nós.

Parabéns a todosos envolvidos!

Saiba mais:

Projeto Entre Nós

Disponível em: 

https://www.instagram.com/ecoarteliabatista/. Acesso em: 28 mar 2023.

https://www.instagram.com/p/CpVUi5srGfT/. Acesso em: 28 mar 2023.

https://www.instagram.com/anete_mendonca/. Acesso em: 28 mar 2023.






segunda-feira, 7 de março de 2022

PROJETO ATELIÊ ECO ARTE

                                                                   



Me deparei com diferentes repertórios culturais.

Memórias afetivas para a construção da cidadania das mulheres

Com a proximidade entre estudo de artes e empreendedorismo socioambiental  faço um paralelo com assuntos recorrentes como resistência da mulher, beleza negra, violência doméstica, auto estima dentre outros.

O projeto:

Ateliê casa está localizado no bairro Serrinha, onde desenvolve pesquisas e produção no campo das artes visuais, potencializando a economia circular com o uso do lixo reciclável  para promover o debate sobre práticas sustentáveis, qualidade de vida e geração de renda respeitando as habilidades de cada indivíduo.

Missão

Promover práticas  socioambientais  por meio da cultura visual que cada mulher traz consigo, como forma de resistência por meio da construção das manifestações artísticas.

Visão

Ser reconhecida nacionalmente  como uma empresa que investe na responsabilidade socioambiental por meio da aproximação entre o estudo da Arte e a realidade vivida  por mulheres em vulnerabilidade.

Valores

·         Valorização da mulher em sua essência: empoderamento e resistência

·         Cuidar do meio ambiente pensando nas futuras gerações.

·         Compartilhamento de experiências criativas pelo viés da arte.

·         Responsabilidade socioambiental para uma sociedade mais justa e igualitária.

·         Valorizar o repertório imagético e cultural para a prática sensível da sociedade.

 

Público Alvo

Mulheres a  partir de 12 anos de idade, donas de casa, geralmente de baixa renda, vítimas de violência doméstica ou apreciadoras que queiram desenvolver o potencial criativo.

Metodologia

  1. ·      Oferecer aulas práticas de pintura artística e artesanato e com várias técnicas com o uso de lixo reciclável.
  2. ·     Desenvolver junto as mulheres a prática empreendedora com o lixo reciclável para uso próprio ou comercialização.
  3. ·         Promover a educação ambiental e qualidade de vida
  4. ·         Metodologias ativas
  5. ·         Cultura Maker

Justificativa:

Tendo em vista a grande demanda de produção do lixo urbano nas grandes cidades, escassez dos recursos naturais e a degradação ambiental, faz-se necessário encontrar alternativas viáveis para que esse lixo reciclável permaneça  sendo utilizado de outras formas, gerar renda através da economia circular, além de melhorar a autoestima da mulher e qualidade de vida entre as famílias de baixa renda.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

MULHER, RESISTÊNCIA E DOR NO ISOLAMENTO SOCIAL-ENSAIO DIGITAL



Mulher, resistência e dor: violência doméstica no âmbito do isolamento social.














Todas as imagens e arte são de autoria de Lia Batista, 10/05/2020.

CORONAVÍRUS


Esse vírus nada mais é do que o agente causador da pandemia que transita por todo o mundo. Segundo o site Dasa (2020), “pertence a família de vírus (CoV)” e pode causar doenças respiratórias desde as mais leves podendo evoluir para as mais graves como é o caso da “Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS)” (DASA, 2020).

O vírus é mais letal em pessoas com mais de 60 anos e com histórico de outras doenças, como: diabetes, hipertensão, asma, gestantes, etc. Contudo isso, não significa que os mais jovens estejam isentos do contágio e da suas complicações que podem levar à morte.

Por ser um caso desconhecido da ciência por ter surgido há pouco tempo em que as primeiras vítimas ocorreram na cidade de Wuhan na China (DA REDAÇÃO, 2020), é preciso estar atento para a higiene pessoal e coletiva a fim de evitar o contágio e disseminação. Prevenir ainda é o melhor remédio, sobretudo lavar as mãos com água e sabão, e na ausência destes elementos usar álcool em gel (plano B), não compartilhar objetos pessoais, usar máscaras de proteção e aderir ao isolamento social.

A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER DURANTE A PANDEMIA.

Ao me voltar para esse contexto analiso o cotidiano das sociedades, em especificamente a mulher, brasileira, mãe, dona de casa, periférica e sem estrutura socioeconômica frente aos desafios diversos frente a esse isolamento social. Sem renda, sem espaço físico, sem casa, ou em casa e sem amparo governamental para suprir os básico mínimo necessário para uma vida sustentável.

Um agravante a amedronta: a violência doméstica por parte de alguns companheiros ou familiares a qual tem levado muitas a óbito. Para Bianquini (2020), essa de violência doméstica se torna mais “difícil, por conta da restrição de serviços e de movimentação na quarentena, pela possível diminuição de renda, e pela própria convivência diária e ininterrupta com o agressor”. Como artista me debruço sobre essa causa para me indignar e me solidarizar por meio da arte. Assim surge o: Tema: Mulher, resistência e dor: violência doméstica no âmbito do isolamento social. Daí descrevo um pouco de como foi o meu processo criativo com as poéticas digitais.

PROCESSO CRIATIVO

Nesse isolamento social os artista de todo os lugares se mobilizam em suas inquietações quanto ao Coronavírus e suas perspectivas. As novas formas de comunicar por intermédio das redes sociais tem instigado o mundo dos humanos a se reinventar. Eu enquanto artista, também tenho refletido sobre as questões sociais, econômicas e culturais e seus desdobramentos nesse novo contexto de vivência com as inquietudes duvidosas de um novo cenário mundial.

O meu processo criativo se deu a partir do contexto atual de isolamento social atribuído à pandemia. Com esse sentimento tento abordar a crescente violência doméstica contra a mulher, suas angústias frente as adversidades, sociopolíticas, econômicas, além da possibilidade de contrair a Covid 19, ou ter algum parente infectado com risco de morte. Desse modo. Diante disso acho conveniente promover um debate sobre, o resistir das múltiplas atividades domésticas, agressões físicas, psicológicas por parte de muitos companheiros durante esse “fique em casa”.

Como isso me inspirei nos fatos recorrentes e em casa improvisei o meu cenário para compor esse ensaio. Vesti-me de um personagem para me expor dialeticamente em um propósito poético de dor, angustia e aprisionamento que muitas mulheres vêm sendo vítimas. Acredito que muitas gostariam de que fosse apenas uma representação artística surreal, um pesadelo talvez... Como diante dessa dor também não posso calar, aí vai o meu protesto com esse ensaio com as poéticas digitais e de como aconteceu o meu processo criativo.

 Passei vários dias sentindo necessidade de abordar esse tema. Percebi que em quase toda casa tem um quarto com uma janela, uma grade. Daí, por traz de uma janela com grade fiz várias selfs com o Smartfone para ilustrar essa angústia. Para Longi (2002, p.2), “a palavra queria ir além do papel, fundir-se com a imagem, o som, e criar movimento”, para gerar significado a fim de servir de suporte nesse processo de criação com os meios digitais, onde a imagem tem mais força as palavras, por isso mesmo não os deixa calar, e não podemos calar diante da violência, seja ela qual for, especialmente a violência doméstica contra a mulher, essa peça chave da reprodução humana, protagonista e célula mater da família.

Além da minhas selfs esse ensaio apresenta imagens de duas outras mulheres que também representam a coragem de se expor para comunicar a sua insatisfação com o tema abordado nesse questionamento. 
                
                 EDIÇÃO

Para a edição utilizei o editor de foto Be Funky,  que baixei gratuitamente para recortar no celular muito fácil de manipular, desfocar, substituir cor e inserir vários elementos. Achei bem intuitivo mesmo nessa versão free e os recursos bem sugestivos.
Outros aplicativos de edição de fotos utilizados: Fotor e OIE, e Photoshop online.



BIBLIOGRAFIA

BIANQUINI, Heloisa. Combate à violência doméstica em tempos de pandemia: o papel do Direito. Consultor Jurídico. Abril, 2020. Seção Colunista. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2020-abr-24/direito-pos-graduacao-combate-violencia-domestica-tempos-pandemia>

Acesso em: 15/05/2020.

CORONAVIRUS o que é, sintomas e como se prevenir da Covid 19. DASA. 2020.
Disponível em: <https://dasa.com.br/coronavirus> Acesso em: 15/05/2020.


DA REDAÇÃO. Wuhan, onde surgiu o novo coronavírus, é exemplo de ‘esperança’, diz OMS. VEJA, São Paulo, mar 2020. Seção Mundo.


EDITOR de foto online. OIE. 2020
Disponível em: < https://www.online-image-editor.com/?language=portuguese> Acesso em: 15/052020.

EDIÇÃO de fotos e Design gráfico feitos para todos. BEFUNKY. 2020.
Disponível em: <https://www.befunky.com/pt/> Acesso em: 15/05/2020.


LONGHI, Raquel Ritter. Intermedia, ou para Entender as Poéticas Digitais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) In. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA – 1 a 5 Set 2002.

PHOTOSHOP Online - Grátis em Português. 2020.

Disponível em:

<

http://www.photoshoponline.net.br/> Acesso em: 15/05/2020.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

EXPOSIÇÃO ELAS por Lia Batista

Olá!






No dia 25 de outubro de  2016, na FGF (Faculdade Integrada da Grande Fortaleza), ocorreu a abertura da exposição "ELAS" por Lia Batista. O evento aconteceu no Espaço Cultural Ademir Martins, sob a curadoria do  Márlon Silveira, que com maestria conduziu toda a cerimônia.
ELAS, é uma mostra individual que apresenta uma série de vinte e duas obras de arte em óleo, acrílico e colagem sobre telas, que aborda o desafio de desvendar o universo feminino.


Resultado de três anos de trabalho sobre o universo de mulheres simples do cotidiano, mas que são "Divas" do seu espaço e do seu tempo. "ELAS", trata-se de uma mostra de arte reflexiva sobre o universo feminino e sua complexidade em todas as suas instâncias. 

"O ato de olhar não se limita olhar para fora, não se limita olhar o visível mas o invisível. De certa forma é o que chamamos de imaginação". (Oliver Sacks-Janela da Alma)-Olhares de Mulheres-Um estudo a partir do filme Janelas da Alma.

Ao apreciador, caberá fazer esse mergulho sobre a importância do papel que a mulher desempenha na sociedade contemporânea, permitindo desvendar um pouco desse universo ímpar, para assim  tentar minimizar o preconceito e bem como, instigá-lo a refletir sobre as práticas da violência contra a mulher e o feminicídio. 
                                          

Partindo dessa percepção, no ambiente da galeria foi disponibilizada a instalação de um cavalete rosa com uma tela branca para que os visitantes possam contribuir com uma dedicatória colaborando com um "Beijinho na tela". A tela colaborativa tem um propósito provocativo, que instiga também o sexo oposto a refletir sobre o contexto geral em torno do tema. Por ocasião do evento, muitos homens foram desafiados a registrar sua homenagem, passando um batom e expressar seu carinho em forma de um beijo na tela branca. Apesar das resistências, eles acabaram por eternizar sua contribuição nessa homenagem, que se transformará em mais uma obra de arte no ateliê Eco Arte-Lia Batista.  




                       




Portanto, mulher não tem raça, não tem cor,  não tem signo, não tem sexo frágil. Mulher tem honra e precisa ser reconhecida como tal, como gente e como DIVA.
Fontes: 
Olhares de Mulheres


EXPOSIÇÃO ELAS 
FGF - Faculdade Integrada da Grande Fortaleza
PERÍODO: 25 de novembro a 21 de dezembro de 2016 
ENDEREÇO: Rua: Porto Alegre, 401-João XXIII
INFORMAÇÕES:  08006008700  
Fortaleza-CEARÁ

Agradecimentos:

Imagens: Rute Batista
Artista visual: Antonio Lopes
https://www.facebook.com/atoniofranciscolopes.goncalves?fref=ts
REMES - Rede de Mulheres Empreendedoras Sustentáveis
Marlon Sileira: http://marlonsilveira.com.br/