É um projeto de empreendedorismo socioambiental, atuante no campo das Artes Visuais, escrita criativa (prosa e verso), economia circular e práticas ESG. Objetivo: fomentar práticas de empreendedorismo socioambiental com mulheres periféricas por meio da cultura visual fortalecendo o potencial criativo com foco no meio ambiente. Atividades: Exposições de arte, oficinas de pintura, artesanato ecológico, customização, palestras sobre educação ambiental e empoderamento feminino.

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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

ABAYOMI COMO PROJETO DE ENSINO DE ARTE






Imagens: Acervo pessoal, 2019

PROJETO DE ENSINO
TEMA:
1. ABAYOMI - Retalhos da África
         A prática pedagógica feita com a Boneca Abayomi tem o intuito de  desenvolver o senso crítico a respeito do conceito do belo para minimizar os transtornos causados pelo preconceito e as práticas do bulling muito recorrente no ambiente escolar. Com isso apresentar a história da Africa e seu desenrolar na trajetória da formação étnica brasileira faz todo o sentido nessa relação afetiva de ancestralidade. Dessa maneira ilustrar por meio da produção da boneca Abayomi essa questão de identidade sociocultural pode intensificar reflexivamente sobre essas questões e partir experiência dos sentidos, pois só assim será possível relacionar os benefícios que serão obtidos em sala de aula e na sociedade. O projeto deverá acontecer em 4 h/a (quatro horas aulas sendo duas horas corridas em semanas consecutivas sendo nos horários nos horários: 9:35h as 10:20h; 10:20h às 11:05h.

2. JUSTIFICATIVA
                O projeto ABAYOMI - Retalhos da África - será aplicado em alunos do sétimo ano. A relevância do tema justifica-se devido à gravidade das práticas preconceituosas e os transtornos referentes ao bulling. Logo, torna-se necessário desenvolver na comunidade escolar a criticidade sobre o conceito do belo. Segundo Platão, o conceito de beleza, vai “além dos belos corpos e se relaciona com o conhecimento da Beleza em si” ao contrário do que se pensa ela “existe em si mesma, sempre idêntica e da qual participam todas as demais coisas” (PLATÃO, 2001, p. 156).
               Adotar os temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais é garantir que a escola se aproprie de sua competência na aplicabilidade de projetos comprometidos “com o desenvolvimento” que possam intervir e transformar a realidade (PCNs, 1997 p.24).
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OBJETIVOS
Objetivo Geral - Desenvolver entre os alunos o senso crítico sobre o conceito do belo.
Objetivos específicos – Apresentar a história da África na formação étnica brasileira, ilustrar sobre a diáspora brasileira e relacionar o conceito do belo com a produção da boneca Abayomi com recortes de tecidos e nós de amarração.

5. METODOLOGIA
O tema será apresentado em quatro etapas
1 Apresentação do tema sobre história e trajetória dos africanos para o Brasil com o uso das cores da África.
2 Apresentação de imagens com recortes de revistas relacionadas a etnia africana e mediação sobre o conceito do belo.
3 Discussão sobre as diferenças socioculturais, étnicas brasileiras e mediação com a cultura do maracatu.
4 Recortar e produzir a Boneca Abayomi com retalhos com apenas nós de amarração, música africana do (maracatu de fundo); vivência corporal de pertencimento em forma de mandala humana com mãos dadas e perceptividade entre olhares, contato corporal e por último exposição das bonecas em forma de mandala no chão no centro da mandala humana; Encerramento com abraço coletivo.
Recursos a serem utilizados:
Papel sulfite, cola, tesoura, revistas, tecidos colorido e preto, caixa de som, celular ou com arquivo de música do grupo MARACATU Nação Pernambuco – Ganga Zumba.

Esse texto é parte das atividades do curso de Licenciatura em Artes Visuais do polo UAB/UECE- 
6. REFERÊNCIAS
 BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais, ética / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 146p. 1.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf> Acesso em: 30/04/2019.
HISTÓRIA. O Maracatu. Maracatu. org. br.2019.
Disponível em: < http://maracatu.org.br/o-maracatu/> Acesso em: 10/04/2019.
MARACATU Nação Pernambuco – Ganga Zumba. Felipe Santiago. Olinda: 2011. VIDEO.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-zphtZzsSl4> Acesso em: 09/04/2019.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. Texto Integral. Coleção Obra-prima de cada autor. Editora Martin Claret, 2001.
VIEIRA, Kauê. Brasil/África. Bonecas AbayomiS: Símbolo de resistência, tradição e poder feminino, 2019.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

BRASIL INCLUSIVO




  



Ficha técnica:
Título: BRASIL INCLUSIVO
Técnica: Acrílico sobre tela
Dimensão: 55cmx90cm (Bidimensional)
Ano: 2018
CATEGORIA: Pintura
PROCESSO CRIATIVO:

            Esta obra foi inspirada em rabiscos que haviam sido guardados desde 2007 e que este ano resolvi por ocasião da Copa do Mundo precisava aumentar a série “Cultura Brasilis” para uma exposição no North Shopping Fortaleza. Foi produzida sobre lona de algodão água e tintas acrílicas diluídas em água, levou cerca de dois dias para ser concluída. Para o preenchimento da superfície foi usado pinceladas cheias e longas. 
            Pinceis utilizados foram do tipo chato número 12, 14 com cerdas duras e pincel N° 4 com cerdas macias para fazer finalização dos alinhavos brancos. Também foram usadas cores quentes como: laranja e vermelho; frias como azul e verde, marrom Wandick, verde oliva e verde folha com leve sombreamento. As cores de fundo são chapadas e o sol com pequenos sombreados nas personagens e no sol dando a impressão de raios intercalando o amarelo e laranja com o branco.  As linhas de pesponto cadenciados é uma inspiração baseada na arte do couro de Expedito Celeiro de Nova Olinda-CE.

CONCEITO DA OBRA

                 Em meio a tantas desilusões no mundo contemporâneo a arte ainda resiste com sua poética, dentro de um lirismo que nos possibilita inferir as práticas do sensível modo de pensar, seja por meio de protesto, indignação ou até mesmo a busca pelo afeto, amor perfeito que nos sujeita a reverenciar a plasticidade de obras de arte que nos comove intimamente como se a prática artista estivesse encrustado no nosso pensamento ou tivesse feito parte da subjetividade viva.
Distante do Paleolítico onde as cavernas com seus lugares obscuros serviam de suporte para o que viria a ser “Arte” um dia, os desenhos iconográficos nos inspira a um ritual criativo na construção e descoberta do modo peculiar do fazer artístico na sociedade contemporânea.
                 Certamente a comunicação vem mudando ao longo dos séculos fazendo com que o homem busque novas maneiras de dialogar com o outro. Se isso é evolução eu não sei; todavia esse diálogo precisa ser entendido explicitamente, coisa que na arte nem sempre isso é compreendido. Apesar desse contraponto o sentimento do ser humano continua o mesmo em todas as épocas embora a simbologia seja distinta. Se já no Paleolítico a arte rupestre era produzida com ferramentas rudimentares, hoje as tecnologias digitais nos apresentam novas possibilidades de construção imagética, porém o sentimento, a percepção humana continua influenciada pela cultura visual do cotidiano de cada civilização.
                  Nesse contexto, a sensibilidade se perpetua mesmo com novos olhares e saberes que fazem do homem eterno dentro do seu contexto social. Dessa forma, a arte resiste ao tempo provando que o amor e a inclusão do outro nos estimula a continuar sensível.
Para tanto, a criação da obra “Brasil Inclusivo” vem tratar dessas questões do cotidiano, da emotividade, da família, da inclusão e da natureza humana.
                    É uma obra que foi inspirada em rabiscos que haviam sido guardados desde 2007 e que este ano resolvi por ocasião da Copa do Mundo, busquei aumentar a série “Cultura Brasilis” para uma exposição no North Shopping Fortaleza.
O trabalho tenta trazer para o centro da discussão um diálogo reflexivo com intimidade das questões socioculturais brasileiras, com suas características étnico-raciais e ícones que remetem à seca, a pesca com devida significância a resistência e continuidade ao serem colocadas linhas de continuidade em cores tropicais delimitados por pontos brancos como se fossem alinhavos.
                    Esta foi inspirada na arte do couro de Expedito Celeiro de Nova Olinda-CE que surgiram a ideia dos alinhavos e seus contornos de pontos sequenciados em branco que demarcam as formas curvilíneas crescentes, que representam a expansão e a continuidade resistente da cultura brasileira; Também pode ser simbolizada como uma colcha de retalhos que se move em torno da imigração de vários povos por ocasião do descobrimento do Brasil e com mais expressividade com o domínio português e a descoberta do ouro em Minas Gerais. De acordo com site Brasil Escola (2018), “calcula-se que nos primeiros cinquenta anos do século XVIII entraram só em Minas, mais de 900.000 pessoas”.
                A obra Brasil Inclusivo é um convite à reflexão sobre as nossas origens, as nossas limitações quanto são inseridas a imagem do cego com bengala e sem óculos, do cadeirante e da mulher gestante e da Iracema, ícone da representatividade indígena cearense do escritor José de Alencar.
            Nesse sentido, associar que a obra pode se inserir em vários contextos aos quais os elementos visuais instigam na leitura e compreensão é fato. É uma obra figurativa, contemporânea que nos mostra a riqueza de detalhes desde a parte superior com viga sobre os ombros das personagens adultas como se fosse um peso da responsabilidade, logo á frente uma coluna que se caracteriza como uma limitação da diversidade e regionalidades cultural do nosso povo.
            Portanto, a presença da Bandeira Brasileira é muito bem vinda nesse contexto, pois simboliza muito bem essa classificação pictórica, a qual a tornará como uma obra sempre atualizada diante da brasilidade consoante idealização das riquezas, que nos destinam para promoção da autoconfiança, do sentimento de brasilidade, a resistência e o orgulho que se sobrepõem as demais questões. 
           Assim, essa obra pretende inferir a reflexão sobre o nosso cotidiano, a diversidade sociocultural para que tenhamos uma cidadania plena de direitos e respeito ao próximo.

OBS: A ANÁLISE DA OBRA SE DEU A PARTIR DO PONTO DE VISTA DA ARTISTA, PODENDO SER AMPLIADA POSTERIORMENTE.
Por: Lia Batista

Fonte:
ESCOLA, Brasil. Imigração no Brasil.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/brasil/imigracao-no-brasil.htm>  Acesso em: 01//112018







 


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

ARTE CONCRETA DE LUIZ SACILOTTO



Vídeo:
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RzPx_4Z9dWI> Acesso em 23/08/2018


Apesar da Semana de Arte Moderna trazer mais liberdade na literatura, nas artes plásticas, na música, etc., o conceito do belo, estética perfeita é dinâmico e muda de acordo com o tempo, podendo ser influenciado pelos aspectos políticos, econômicos e socioculturais fazendo-se necessário investir em novas possibilidades artísticas que transcendam os anseios das sociedades, contudo a inquietude humana exige novas perspectivas estéticas.
Nesse contexto, surge em meados do século XX, a Arte Contemporânea adentrando a tridimensionalidade, a irreverência e novos conceitos para um discurso mais livre no fazer artístico. A Arte Contemporânea ultrapassa as fronteiras do imaginário chegando à Era Digital quebrando paradigma após a Segunda Guerra Mundial.
A Era Digital trouxe inovações e questionamentos que intrigam a própria a crítica de arte e deixa a pergunta sem resposta, do que pode ser realmente arte? A desconstrução do belo perpassa por várias vertentes.  A liberdade de expressão e o uso de materiais passam a integrar os novos rumos de uma nova Cultura Visual aos quais não temos dimensões aonde vamos chegar.
Logo, nesse sentido se envereda o mundo das artes transitando pela diversidade de recursos e ideias criativas e o Brasil, portanto, se insere nesse contexto de afirmação indenitária a qual acompanha esse desdobramento percorrendo as várias experiências, experimentos, modalidades e tipologias artísticas.
A globalização, por exemplo, tem contribuído para o avanço do conhecimento tecnológico ao qual conecta o cidadão instantaneamente a qualquer parte do planeta. Assim, a produção artística vai quebrando paradigmas e trazendo novos valores.
Experimentar esses valores parece-nos vislumbrar novos movimentos que vão se relacionar com tudo inclusive com as relações de consumo, rompendo com os antigos modos da produção artística.
A Op Arte, Arte Cinética, Arte Povera, Abstracionismo, Concretismo, dentre outros movimentos da Arte Contemporânea crescem exponencialmente para conquistar novos atores das Artes Visuais. O Concretismo chega com uma nova proposta e como referência desse movimento Sacilotto foi um dos artistas brasileiros que se destacou mundialmente pela ousadia do seu estilo inovador.
O paulistano Luiz Sacilloto apesar de começar a trabalhar aos dezessete anos sempre esteve ligado às técnicas de desenho, pintura e trabalhos com metais; a precisão na pintura de letras e projetos de alumínio o levou a desenvolver interesse pelas artes plásticas.            “No início, seus trabalhos são figurativos. Paisagens e retratos de tendência expressionista, mas a partir de 1947 realiza suas primeiras experiências no domínio da abstração geométrica, sendo um dos pioneiros da arte concreta no País”. (IMBROSI, 2016).  Logo, o Concretismo de Luiz Sacilotto tenta romper com o figurativo deixando de lado a representatividade objetiva para se lançar na geometrização das linhas e formas.
Ao observar a plasticidade de suas obras, somos induzidos a perceber que o artista quer brincar com o olhar do apreciador provocando uma inquietação, para a progressão contemplativa; ora parecem dobraduras em movimentos ou escadas que podem levar a algum lugar. O aspecto de algumas obras visualmente em movimento pode ser também caracterizada como Arte Cinética ou Op Arte, devido a ideia tridimensionalidade.
 A ilusão de ótica presente em seus trabalhos é acompanhada de progressão, precisão matemática milimetricamente calculada do positivo e negativo, união de formas e conteúdos. O dinamismo estético nos deixa dúvida quanto à sua técnica; aparentemente não são feitas artesanalmente e sim com ferramentas digitais. Provavelmente a precisão nos corte com os metais e o desenho das letras associadas ao seu ofício o tenha influenciado na perfeição dos traçados precisos das linhas com o manuseio dos pincéis.
Apesar de parecerem simples a Arte Concreta de Luiz Sacilotto apresentam geralmente cores chapadas com traços bem definidas, volume, profundidade, tridimensionalidade, movimento, luz e sombra. O ritmo sequenciado dessas linhas e formas provocam incômodos visuais e podem fazer o apreciador a desviar o olhar. Os elementos repetidos em algumas séries promovem diálogo entre si e formulam uma fantástica completude no conjunto da obra.
Para tanto a concisão das formas e linhas de Sacilotto tende ser provocador e inquietante, sem, contudo apresentar frieza e elasticidade estrutural o que dá ao apreciador a vontade de tocar em cada peça separadamente como em um jogo de elementos soltos em 3D.  “São justamente esses aspectos construtivos do desempenho perceptivo que irão, pela via dos atos subjetivos, reaproximar a investigação estética do âmbito do conhecimento”. (BARROS 2010, p. 19).
De acordo com Marques (2018), o artista teria deixado a “tela de lado” para enveredar pela tridimensionalidade para fazer “relevos em alumínios pintados e uma sequência de esculturas em latão e alumínio” e como vemos Sacillotto se transporta do simples ao complexo, da tela ao metal com a mesma desenvoltura.
Ao observar algumas esculturas em metais percebi que o artista tem compromisso com a seriedade e simplicidade, pois, são desprovidas de sensações ou sentimentos, por isso acho um tanto desafiador classificá-las com mais propriedade, logo a semelhança estrutural entre os elementos nos convida a observação por repetidas vezes nos conduzindo a um olhar descompromissado da reflexão.
Portanto, dessa forma é que a Arte Contemporânea pretende atingir a inquietude humana dentro das novas perspectivas estéticas promovendo novos conceitos para um discurso mais livre ultrapassando as fronteiras do imaginário sem necessariamente ter uma relação direta com a vida cotidiana.
Por Eliane Batista Barbosa (LIA)

OBS: O texto acima corresponde  a uma das atividades da disciplina de História da Arte do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UECE/UAB-Maracanaú.
Fontes:

BARROS, Fernando R. de Moraes. Estética, 2010. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (SEAD/UECE).
COUTINHO, Rafael. 2012. Culturamix.com. História da Arte Ocidental – Arte Contemporânea no Brasil.
DIANA, Daniela. Toda Matéria. Arte Contemporânea. 2018.
 Disponível em:<https://www.todamateria.com.br/arte-contemporanea/> Acesso em 20/08/2018
IMBROISI, Margaret. História das Artes. Luiz Sacilotto, 2016
SACILOTTO, Luiz. Pinturas Brasileiras.com. Biografia, 2018. Disponível em:




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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Quem somos?





Com tanta turbulência no contexto político nos últimos dias decidi protestar de forma pictórica e mostrar que a nossa manifestação precisa ser explicitada de qualquer forma. Com as denúncias e escândalos do mensalão, da operação Lava Jato, na cúpula do governo brasileiro, depois do impeachment da e presidente Dilma Roussef, o golpe se confirma a cada dia.

Diante das circunstâncias resolvi manifesta-me nessa tela em óleo com indagações cujas respostas serão da diante da sua percepção visual. Quem somos mostra a nossa mistura de raças e a beleza de um povo miscigenado deixando de uma variação de culturas que aqui chegaram para promover essa desestrutura genética e cultural com os nativos, ao qual deixou uma característica ímpar de uma beleza estética e uma cultural invejável a qualquer outro lugar do mundo.

Logo, com esses cruzamentos de índios, negros e brancos herdamos além das características físicas a riqueza cultural.  Historicamente os maus hábitos e a ganância, bem como a vontade de invadir o alheio e criar o "tal jeitinho brasileiro" mal visto lá fora, nem sempre dar certo.
De sorte é que a heranças malditas da corrução que se instalou desde a invasão portuguesa até hoje assola nossa terra.

Depois das promessas de que o "Brasil seria o país do futuro", os desmandos e a sujeira dos nossos governantes saíram de "debaixo do tapete" e a cada dia entristece a todos nós. "Aqui fica minha indagação": Quem somos, para onde vamos, e quem seremos? E você que vai visualizar essa obra de arte comece a fazer as suas também, e veja se consegue se sensibilizar e indagar-se, para propor uma resolução a partir de você.

Deus nos ajude e obrigada!

Fontes
Dispponível em:
 <http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/09/torcedora-racista-gremio-diz-que-intencao-nao-era-ofender.html< Acesso em 05/06/2017
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/caras-pintadas/>Acesso em 05/06/2017
http://verdademundial.com.br/2015/09/miscigenacao-os-povos-no-brasil/>Acesso em 05/06/2017

quarta-feira, 26 de abril de 2017

MISSÃO ARTISTICA FRANCESA

       

       
         
       No século XIX, com a invasão do exército de Napoleão Bonaparte à Portugal, D. João VI rei de Portugal decide (com o apoio da Inglaterra) transferir toda a corte e o poder de Portugal para o Brasil. A chegada da comitiva real na colônia portuguesa se deu primeiro na Bahia e depois no Rio de Janeiro onde foi instalada no convento do Carmo, cuja sede foi reformada, sendo sua capela transformada em teatro e salas de concertos. (HISTÓRIA DA ARTE, 2017)
       
       D. João VI era preocupado com o desenvolvimento cultural, por isso trouxe na sua bagagem recursos para a transformação da nova metrópole quanto a modernização da nova sede. Diante disso investiu na liberação do comércio, dos portos, das fábricas das tipografias e a importação de livros.

          Por meio dessas decisões organizou a Biblioteca Real, bem como o Observatório Astronômico, o Jardim Botânico e o Museu Nacional. Aproveitando que na Europa, Napoleão perde o poder, D. João resolve contratar alguns artistas franceses que queriam sair da França (apoiados por Napoleão). Logo, o Brasil sofre fortes influências da cultura europeia com a chegada do grupo de artistas.

        Com essa influência em 1816, esse grupo é responsável pela fundação da Academia Imperial de Belas Artes que inaugurada em 1826, onde os alunos teriam a oportunidade de aprender as artes e ofícios artísticos.
     
         Logo, esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa que foi chefiada por Jacques Le Breton que dirigia a Academia Francesa de Belas-Artes na França e traziam a modernização desejada por D. João VI. Na comitiva de artistas vieram pintores, escultores, arquitetos, artesãos, músicos, mecânicos, ferreiros e carpinteiros e todos obedeciam ao estilo neoclássico, isto é: construíam à moda europeia, propondo a volta dos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antiguidade e do Renascimento.

       O intuito era recriar nas obras de arte a beleza ideal sem contudo imitar a realidade, mas que tivesse a imitação dos clássicos. No começo a reação dos brasileiros foi desfavorável a essa invasão de artistas estrangeiros, pois achavam que seria uma nova colonização cultural, porém eles deixaram uma influência considerável para as artes da pintura na arquitetura.

          O estilo Neoclássico, desenvolvido pela Missão francesa acabou por abandonar os princípios do barroco colonial português.

        Os principais artistas da Missão Francesa foram: Nicolas Antoni Taunai, pintor de paisagem, Jean Baptiste Debret,  pintor histórico, desenhista, Grandjean de Montigny, arquiteto, Auguste Marie Taunay, escultor, dente outros. 

         Saiba mais acesse: 

http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/exposicao-missao-artistica-francesa-e-seus-discipulos-esta-em-cartaz-no-rio-de-janeiro/5328632/

Por Lia Batista e Jaul Ferreira
BIBLIOGRAFIA:

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PINTURA NO AMBIENTE ESCOLAR






Dentre tantas formas de arte, a pintura é uma forma de expressão artística que agrega valor dentro da escola, tendo em vista que pode ser usada como ferramenta educacional de grande relevância, pois é uma prática lúdica e dinâmica que desperta interesse de qualquer criança e em qualquer idade. Além, de ser um recurso didático interdisciplinar, ele ajuda a melhorar os aspectos cognitivos, bem como a compreensão, a sensibilidade, promove o intercâmbio sociocultural, a relação com o tempo real e em qualquer momento.
Com as práticas do desenho e da pintura o Arte-educador pode incitar o aluno à percepção visual mais reflexiva, despertar habilidades artísticas e manuais, melhorar a autoestima, desenvolver estilo e traços próprios, bem como promover significativas experiências, dentro e fora do ambiente escolar.
Por intermédio da pintura, o aluno é intuído a representar graficamente o seu imaginário, e é por meio desse olhar perceptivo que a capacidade de alcançar esteticamente seus anseios de observador provoca sensações de impulsos individuais, nos quais muitas vezes levam a perplexidade, podendo ser crítico baseado em suas próprias experiências ou levado pelo olhar momentâneo do real ou do imaginário.
Além das práticas artísticas de sala de aula como os alunos com materiais como, tintas e pincéis, é interessante que o professor elabore exposições em sala, apresente imagens diversas e promova aula de campo em espaços culturais existentes em diversos pontos do bairro ou cidade.  Existe também a possibilidade de conduzi-los virtualmente a outros ambientes por meio digitais. Isso trará aos alunos o impulso de um olhar atencioso que vai além do modo físico da visão, com isso a maneira de expressar-se fortalece o imaginário contribuindo ricamente para a ampliação do conhecimento, engrandecimento psicológico, emocional e intelectual.
Com o trabalho da arte da pintura, o aluno passa a ter um olhar interpretativo mais aprimorado do mundo, mais seletivo através dessa contemplatividade.  Logo, ele será capaz de olhar um objeto ou uma obra de arte de forma mais intensa e fazer uma leitura parcial ou mais profunda. Diante dessa capacidade ele perceberá a diferença entre a emoção e a razão sem, contudo esquecer a sua individualidade e sua importância dentro do contexto social.
            Portanto, o esforço de cada um é sempre recompensado quando há envolvimento de relação, criatura e criador, mesmo que isso signifique pouco interessante, a princípio. Insistir nessa narrativa dentro do processo educativo pode levar a grandes descobertas inventivas e interativas entre os próprios alunos levando a resultados imensuráveis mediante o esforço e boa vontade de cada um.
            Assim, a representação da natureza do belo poderá estar em qualquer lugar e a qualquer hora diante da reflexão subjetiva do aluno que desenvolve a criticidade por meio do olhar profundo do que se ver ou do que se imagina.

Por Lia Batista 



BIBLIOGRAFIA:
Imaens:
https://br.pinterest.com/pin/773915517186242940/
Aprender a pensar é descobrir o olhar.
 Da Autora: Márcia Tiburi 
O que é sensibilidade? Da Autora: Márcia Tiburi
 Educar com Imagens: múltiplos tempos e interpretação Do autor: Raimundo Martins

domingo, 4 de setembro de 2016

VIDA REAL-Arte com reciclagem

Esta semana o  programa Vida Real aconteceu no meu bairro Serrinha e a Eco Arte-Lia Batista, esteve marcando presença. O programa é um quadro do CE TV 2ª  Edição, na TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo. Este quadro mostra os talentos dos bairros e como o trabalho criativo pode mudar o contexto socioeconômico dos moradores.
Por intermédio deste programa muitos talentos são evidenciados e contactados melhorando ainda mais as possibilidades de geração de renda nas comunidades. 
Como participante desta semana, agradeço a atenção da equipe, em especial ao repórter Almir Gadelhas pelo seu carisma e  forma com que divulgou nosso trabalho de economia criativa com as artes. 





Para conferir a matéria clik no link abaixo:

http://g1.globo.com/ceara/cetv-1dicao/videos/v/vida-real-visita-bairro-da-serrinha-em-fortaleza/5278690/


Fonte: http://globotv.globo.com/busca/?q=CETV+2%C2%AA+Edi%C3%A7%C3%A3o+-+Fortaleza

EMPREENDENDO COM O "LIXO" AUTOMOTIVO

A VERDADEIRAA HERANÇA ANCESTRAL

Título: Lavadeiras Acrílico S/ eucatex- 2014 Artista: Lia Batista Tamanho: 40x60cm Imagem: Disponível em:  https://br.pinterest.com/pin/5559...