No século XIX,
com a invasão do exército de Napoleão Bonaparte à Portugal, D. João VI rei de
Portugal decide (com o apoio da Inglaterra) transferir toda a corte e o poder
de Portugal para o Brasil. A chegada da comitiva real na colônia portuguesa se
deu primeiro na Bahia e depois no Rio de Janeiro onde foi instalada no convento
do Carmo, cuja sede foi reformada, sendo sua capela transformada em teatro e
salas de concertos. (HISTÓRIA DA ARTE, 2017)
D. João VI era preocupado com o desenvolvimento cultural, por isso trouxe na sua bagagem recursos para a transformação da nova metrópole quanto a modernização da nova sede. Diante disso investiu na liberação do comércio, dos portos, das fábricas das tipografias e a importação de livros.
Por meio dessas decisões organizou a Biblioteca Real, bem como o Observatório Astronômico, o Jardim Botânico e o Museu Nacional. Aproveitando que na Europa, Napoleão perde o poder, D. João resolve contratar alguns artistas franceses que queriam sair da França (apoiados por Napoleão). Logo, o Brasil sofre fortes influências da cultura europeia com a chegada do grupo de artistas.
Com essa influência em 1816, esse grupo é responsável pela fundação da Academia Imperial de Belas Artes que inaugurada em 1826, onde os alunos teriam a oportunidade de aprender as artes e ofícios artísticos.
Logo, esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa que foi chefiada por Jacques Le Breton que dirigia a Academia Francesa de Belas-Artes na França e traziam a modernização desejada por D. João VI. Na comitiva de artistas vieram pintores, escultores, arquitetos, artesãos, músicos, mecânicos, ferreiros e carpinteiros e todos obedeciam ao estilo neoclássico, isto é: construíam à moda europeia, propondo a volta dos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antiguidade e do Renascimento.
O intuito era recriar nas obras de arte a beleza ideal sem contudo imitar a realidade, mas que tivesse a imitação dos clássicos. No começo a reação dos brasileiros foi desfavorável a essa invasão de artistas estrangeiros, pois achavam que seria uma nova colonização cultural, porém eles deixaram uma influência considerável para as artes da pintura na arquitetura.
O estilo Neoclássico, desenvolvido pela Missão francesa acabou por abandonar os princípios do barroco colonial português.
Os principais artistas da Missão Francesa foram: Nicolas Antoni Taunai, pintor de paisagem, Jean Baptiste Debret, pintor histórico, desenhista, Grandjean de Montigny, arquiteto, Auguste Marie Taunay, escultor, dente outros.
Saiba mais acesse:
http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/v/exposicao-missao-artistica-francesa-e-seus-discipulos-esta-em-cartaz-no-rio-de-janeiro/5328632/
Por Lia Batista e Jaul Ferreira
BIBLIOGRAFIA:
https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-19/missao-francesa/-Acesso em 20/032017
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/familia-real-no-brasil-2-saiba-como-foi-a-chegada-de-dom-joao-6.htm- Acesso em 20/032017
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miss%C3%A3o_Art%C3%ADstica_Francesa- Acesso em 20/032017
https://historiaimprensabrasil.wordpress.com/tag/imprensa-regia/-Acesso em 01/04/2017
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