É um projeto de empreendedorismo socioambiental, atuante no campo das Artes Visuais, escrita criativa (prosa e verso), economia circular e práticas ESG. Objetivo: fomentar práticas de empreendedorismo socioambiental com mulheres periféricas por meio da cultura visual fortalecendo o potencial criativo com foco no meio ambiente. Atividades: Exposições de arte, oficinas de pintura, artesanato ecológico, customização, palestras sobre educação ambiental e empoderamento feminino.

domingo, 15 de abril de 2018

ROCOCÓ

Rococó foi um movimento que surgiu no século XVIII após a morte de Luís XIV na França; a principal característica era a preocupação em apresentar traços suaves, em formas de conchas, cores como o verde claro e rosa tons pastéis. O requinte e a sofisticação atendia a uma sociedade aristocrata da época e em contrapartida ao barroco que tinha cores fortes e traços grotescos, linhas retorcidas para adotar formas mais requintadas e convencionais que remetesse ao sentimentos agradáveis e eram aplicadas aos interiores palácios.
A Origem do Rococó
É um termo de origem francesa, deriva-se de “rocaille” o mesmo que concha. O estilo Rococó tenta apresentar sentimentos agradáveis, perfeição por meio dos traços delicados em peças decorativas e era normalmente usado em ambientes internos dos palácios, portanto feita para aristocracia burguesa. De acordo com Imbroisi e Martins (2018), alguns historiadores acreditam que o estilo Rococó perdurou até 1780 com a reação da ideias neoclássicas.
Principais características:
As cores suaves contrastam com as escuras, como o verde-claro e o rosa-escuro, formas  sensuais, delicadeza e fluidez, textura suaves,  prazer e a futilidade.
Com o governo francês autoritário e centralizador de Luís XIV a tendência era ter uma característica mais clássica,  portanto para a satisfação e o prazer do Rei Sol, como gostava de ser chamado. Em 1715 após a morte do rei e com a mudança da corte de Versalhes para Paris a classe rica não aristocrática como banqueiros, financistas e homens de negócios passaram a  proteger os artistas visando o prestígio para serem aceitos na sociedade burguesa.  Com essa imponência os artistas direcionaram suas produções para esse novos clientes, confeccionando bibelôs, castiçais, relógios, peças de pequeno porte em gesso e cerâmicas que serviam para apreciação para compor  a decoração de uso domésticos. Assim, a sociedade aristocrática via na futilidade uma forma de fugir dos problemas reais.
Arquitetura
O Iluminismo foi a corrente principal para a inspiração na arquitetura do movimento Rococó. Começando pela Europa  entre 1700 e 1780, no período sucedido pelo barroco e depois sendo transferido para a Roma e Paris, onde Pierre Lepautre se consagrou com seu estilo inovador na decoração. A decoração Rococó compreendia por edificações com apenas dois andares, por fachada mais simples que o estilo clássico com uso mais alinhados e lisos, porém os balaústres, as cornijas e entablamentos se mantiveram, porém com formas curvas; Já os telhados possuíam dois declives de água, nas portas as janelas as arqueaduras apareciam com “volta perfeita” com saliências que serviam de suporte para estatuetas e vasos conhecidas como “mísulas”, enquanto o “ferro forjado” era bastante utilizado em grades, jardins, portas e varandas.
Nos jardins podemos observar uma composição com grandes relvados com árvores gigantes, “esculturas, rampas e lagos, pavilhões de caça, pequenos apartamentos, pagodes chineses e quiosques turcos”, onde costumavam acontecer “reuniões íntimas com fogos de artifício, festas de máscaras e celebrações públicas”. (IMBROISI e MARTINS, 2018).
No interior das edificações encontramos salas secundárias, escadarias e  divisões privadas para os donos da casa. Os salões e salas geralmente ovais eram os principais ambientes com baixas divisões, independentes, com pisos de madeiras, espelhos, candeeiros, lustres; com janelas e portas iluminadas. A decoração era composta por diferentes tipos de móveis e sobre estes o uso de pequenos bibelôs em prata ou porcelana. Nas paredes as cores claras faziam uma composição harmoniosa com o dourado e prateado usados nas molduras e telas, bem como na tapeçaria, afrescos e relevos bem como os cantos das paredes, pois só assim, os limites das paredes podiam se esconder por trás da decoração. Um exemplo de arquitetura Rococó é Salão da Princesa do Hotel de Soubise (1736-1739) em Paris, por Germain Boffrand e decorado por Nicolas Pineau, a Igreja de Vierzehnheiligen, Würzburg.
Pintura
Contrapondo ao Barroco com suas cores fortes, temas religiosos e dramáticos das imagens expressas, a pintura no Rococó apresenta temas mundanos, onde os parques e os jardins visivelmente presentes nas pinturas e nos interiores requintados. Todavia que o Rococó se preocupava apenas em mostrar a futilidade e o cotidiano da sociedade aristocrática, porém na pintura não era diferente.  Esquecer os problemas reais precisava também permear as obras de arte.
Para tanto, as cenas graciosas e a sensualidade sutil teriam que estar presentes. Dessa forma, “O Balanço (1768), de Fragonard” é um bom exemplo. Nessa obra podemos visualizar uma menina em um balanço, no jardim com roupas leves com babados de renda com pernas à mostras e cortejada por um moço  sem demonstrar nenhuma preocupação com os problemas da vida. Nessa mesma cena as cores rosa, o verde e os tons pastéis são predominantes, identificando o movimento rococó. Na vestimenta das personagens é bem comum a presença de roupas masculinas com babados nas golas e perucas brancas.
Com o uso da técnica do pastel os efeitos de leveza e suavidade, sedosidade, e maciez da pele, fluidez nos tecidos eram possíveis, bem como a luz e o brilho nas produções artísticas da época. Para ilustrar esse período podemos identificar vários pintores que se destacaram; Antoine Watteau (1684-1721), Jean-Baptiste Siméon Chardin (1699-1779), François Boucher (1703-1770), Jean-Honoré Fragonard (1732-1806), Canaletto (1697-1768), Francesco Guardi (1712-1793).  
Essas peças ao contrário de grandes pinturas em murais e painéis, como no barroco, produziam pequenos quadros para atender a classe rica não aristocrática como banqueiros, financistas e homens de negócios passaram a proteger os artistas visando o prestígio para serem aceitos na sociedade burguesa. Essas peças eram geralmente usadas nos pequenos espaços interiores entre janelas ou portas.
Escultura
A escultura no Rococó apresenta-se de acordo como Imbroisi e Martins (2018),  cronologicamente não é possível traçar estilisticamente uma divisão explicita entre o Rococó e o Barroco, assim como aconteceu na arquitetura e na pintura. Portanto, as figuras isoladas têm existência individual e próprias dependendo da coordenação dos grandes grupos, dessa maneira o importante é que fosse respeitado o “equilíbrio geral da decoração interior das igrejas”.
As linhas curvas e em forma de S e C faziam com que as esculturas se tornassem mais fluidas; a figura humana, o corpo alargado e silhueta caprichosa eram bem marcantes e elegantes. Existia também a preferência por esculturas decorativas e ornamentais para serem utilizadas como bibelôs, sem nenhuma função utilitária.
Nas composições escultóricas tem um sentido cênico e se enquadra como um cenário ao ambiente destinado. Para esse tipo de peça eram utilizados o gesso, madeira, porcelana, já nas grandes dimensões usava-se o ouro a prata a porcelana enquanto na decoração mural, a argila, o estuque e o gesso, pedra e bronze.
Ao grandes escultores do rococó, podemos citar: Jean-Antoine Houdon (1741-1828) Johann Michael Feichtmayr (1709-1772) e Ignaz Günther (1725-1775).
Esse texto corresponde a uma atividade acadêmica do curso de Licenciatura da  Artes Visuais-UECE/UAB

Por Lia Batista

Saiba mais:

Vídeo: Histótia da Arte 4
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=bN3jIXaturE>Acesso em: 08/04/2018

Bibliografia:
Disponível em: <https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-barroca/rococo/>Acesso em:05/04/2018

quarta-feira, 11 de abril de 2018

MUSEU DO CAJU-EXPOSIÇÃO TÁTIL

   

Pintura em tela com deficiente parcialmente cego


Deficientes visuais experimentam arte pelo toque-Tela feita com relevos de bijuterias
                                 



   
      Pensar na acessibilidade na artes visuais é de extrema importância nossa contemporaneidade. Produzi arte pensar na inclusão de pessoas com necessidades especiais deve ser um compromisso de todos nós. Calçadas com níveis adequados para cadeirantes e com relevo é interessante, pois na vida do ser humano a qualquer hora podemos nos deparar com uma situação dessas. 


          De acordo com a UNESCO (2017), 45,6 milhões de pessoas tem algum tipo de limitação, dessa forma porque não pensar na inclusão desses indivíduo, tendo em vista que mais de um bilhão dessas pessoas estão espalhadas pelos continentes? 
DECRETO Nº 6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009,  Reconhece na convenção v) "a importância da acessibilidade aos meios físico, social, econômico e cultural, à saúde, à educação e à informação e comunicação, para possibilitar às pessoas com deficiência o pleno gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais", (PLANALTO, 2018).

 Diante dessa prerrogativa, vale salientar a importância do debate a respeito dessa inclusão, independe da raça, cor da pele, credo religioso ou outra qualquer necessidades especial; Todos indivíduo tem o as garantias legitimadas pela constituição brasileira.

E nesse sentido o Museu do Caju do Ceará se adéqua para a nova realidade na busca igualitária e mais humanística, com a criação de telas inclusivas para deficientes visuais. No dia 06 de março o Museu do Caju inaugurou a Exposição inclusiva, "Meu Caju, cajueiro". A arte inclusiva apresentou aos DV do Instituto dos Cegos do Ceará diversas esculturas e telas sensíveis ao toque para que  os apreciadores tivessem a oportunidade reflexiva sobre a cultura do caju. 

Com muita honra fui convidada a contribuir na produção das telas inclusivas, para esse evento. De forma que na inauguração acompanhei emocionadamente a apreciação pelos mais de quarenta alunos do Instituto dos Cegos. Experimentar a arte por meio do toque foi algo imensurável; sentir a felicidade desses alunos...não tem palavra s. Muitos deles se emocionaram, pois era a primeira vez que frequentavam um museu e tocavam as obras. No decorrer da visita ainda tive a ousadia de convidar um deficiente parcialmente visual à pintar uma tela.Foi muito emocionante. Lembrei-me da minha avó. E ao elaborar as telas me inspirei nas conversas e no tato dela. 
Logo abaixo podemos ver como ficaram as obras para deficientes visuais.

                            

ZEFINHA-A DAMA DO CAJU

A dama do caju-Uma mulher guerreira que lutou contra o preconceito da cor e se tornou uma das mulheres mais influentes, dona de grandes plantações de cajus Uma mulher estilosa e com um bom gosto fora do comum, que com muito trabalho e determinação consegui vencer as barreiras importas pela sociedade preconceituosa do século XX.Esta obra toda em 3D, com enchimento, uma colagem e costura de tela sobre a própria tela como se fosse uma impressão. Detalhes de reaproveitamento de resíduos sólidos-cabelo de linha sintética, varanda de rede em crochê no babado da blusa, cesto de caju de material de filtro automotivo, olhos de botão e cílios bordados, flor de tecido, boca de feltro com enchimento de sintético, colar de verdade, brincos de medalhar escolares com aplicação de bijuterias autocolantes e por fim o fundo e a cor da pele da Zefinha é toda pintada em óleo.

VENDO O TEMPO PASSAR- Um paradoxo, como pode um cego vê o tempo passar?  Esta obra abaixo apresenta relevos nos cajus, na cerca e no personagem com linhas para serem percebidas ao toque dos dedos. Nela também usei, palitos, arame, areia,  e tinta relevo para pintar os cabelos e o contorno da blusa.


CAJUS SOLTOS-Nesta obra a tinta acrílica compões o fundo acompanhado das texturas que foram bem diferentes. Tecido, feltro, papel, papelão, carpete e a própria castanha do caju fizeram um relevo em 3D mais avolumado.


Esta obra de arte foi produzida sobre placa de MDF, (reutilizando madeira de móveis velhos). Para compor o fundo utilizei pigmentos acrílicos, tinta relevo e espátula bem como as bijuterias de diferentes tamanhos e modelos, fazendo uma espécie de mosaico para que o deficiente visual possa identificar a figura impressa.

Confesso que o desafio foi grande mais o prazer de estar presente naquele momento de inauguração foi emocionante.

                                         

Fontes:

PLANALTO<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm> Acesso em: 10/0/2018
UNESCO<http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/education/inclusive-education/persons-with-disabilities/#c1605798> Acesso em: 10/04/2018
Imagens: Lia Batista e Gerson Gladson Linhares-2018
 Disponível em: <https://www.facebook.com/museudocaju.doceara> Acesso em: 11//04/2018

HUMANISMO


O Humanismo é, historicamente, um movimento de base filosófica e de ruptura com os valores medievais dominantes da época. Tal movimento remonta ao período do Renascimento quando o pensamento filosófico se concentra no homem e no seu modo de atuar no mundo, deixando de lado a noção de uma divindade provedora de todo o sentido existencial do homem. 
Sendo assim, a natureza humana passa a ser enfatizada dando ao ser humano a consciência de sua autonomia, o que lhe proporciona mais liberdade nas escolhas e decisões dentro desse estado de consciência das próprias potencialidades. A partir desse movimento, o indivíduo constitui-se como elemento central do mundo, isto é, o antropocentrismo é adotado como ideologia, em resposta negativa ao teocentrismo do Renascimento, que colocava Deus como centro do universo.
Com o surgimento das teorias psicogenéticas, o Humanismo é apresentado como a Terceira Força da Psicologia na metade do século XX nos Estados Unidos, juntamente com as devidas contribuições da Teoria Comportamental e da Psicanálise. Surge com o intuito de formalizar seus estudos no indivíduo e em suas potencialidades em prol da análise e compreensão de sua capacidade de realização e crescimento pessoal como as peças-chave do comportamento humano. 
Dessa forma, o indivíduo pode descobrir novas experiências e obter resultados satisfatórios a partir delas, bem como desenvolver sua criatividade e sua individualidade nesse processo de aprendizagem de si mesmo. Portanto, a Teoria da Psicologia Humanista tenta resgatar o estado da subjetividade cujo objetivo é priorizar qualitativo e quantitativamente os métodos científicos que envolvem a psicologia humana. A Teoria Humanista trouxe uma resposta às influências negativas do pensamento humanista do Renascimento. Dentre as diversas vertentes humanistas, destacamos aqui a escola norte-americana, representada pela psicoterapia humanista-existencial de Carl Ransom Rogers e Abraham Harold Maslow.
A abordagem de Abraham Maslow apresenta uma hierarquia das necessidades, cuja proposta tem como base a satisfação diante do esforço de cada indivíduo para conquistar suas necessidades pessoais e profissionais de forma hierárquica e gradual, do nível mais baixo para o mais alto até atingir a sua satisfação plena e sua autorrealização. Assim, o psicólogo americano conseguiu definir e dispor cinco necessidades, que vão desde as primárias ou básicas (fisiológicas e as de segurança) e as secundárias (social, estima e autorrealização). 
Segundo a pirâmide de tal hierarquia concebida por Maslow, temos as necessidades fisiológicas, que são as que determinam a sobrevivência humana, sem as quais o indivíduo não se mantém vivo. As necessidades de segurança estão ligadas à segurança ao trabalho etc. As necessidades sociais estão relacionadas à harmonia, à socialização, ao afeto e às pessoas do sexo oposto. As necessidades de estima dizem respeito ao reconhecimento feito por nós mesmos e o reconhecimento dos outros, levando em conta a dignidade, respeito, prestígio etc. As necessidades de autorrealização estão relacionadas com autonomia e independência, representando a capacidade do potencial e do autocontrole humano.

Imagem 1. Hierarquia das necessidades por Maslow 

Já a concepção humanista de Carl Rogers é apoiada na ideia de que todo ser humano é dotado de uma capacidade de crescimento permanente, independente das condições externas, o homem tende naturalmente a modificar-se em prol da sua realização pessoal. Segundo o psicoterapeuta, é de suma importância para a promoção desse crescimento pessoal o tipo de relação que o homem estabelece com os demais, pois a constituição do self depende da interação com o outro, da partilha de vivências e das mudanças em direção ao aprimoramento de suas potencialidades. Em sua prática como psicólogo, Carl Rogers estabeleceu três atitudes fundamentais para a interação plena e satisfatória entre terapeuta e paciente: a autenticidade, a aceitação incondicional e a empatia são as ferramentas do trabalho de quem lida com as idiossincrasias do outro.
A educação humanista proposta por Carl Rogers considera o professor um facilitador no processo de aprendizagem do aluno, tendo em vista a autonomia e o desejo deste em aprender. O professor deve assumir o papel de quem propicia momentos, recursos, estratégias e incentivo na condução dessa aprendizagem individual e coletiva, pois cabe ao mestre suscitar e mobilizar seu aprendiz no exercício do seu autoconhecimento e do conhecimento do mundo que o circunda, com os desafios, obstáculos, crises e alegrias advindas da descoberta do saber e do (con)viver.
Atividade de Psicologia do Desenvolvimento do Curso de Licenciatura em Artes Visuais UECE/UAB
Por Lia Batista e Maria Lúcia Barbosa Alves
Referências:
NUNES, Ana Ignez Belém Lima; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia da Aprendizagem. 3ª ed. rev. Fortaleza: EdUECE, 2015.
Disponível em:
HUMANISMO <https://conceito.de/humanismo/> Acesso em: 28/01/2018
HUMANSMO <https://www.significados.com.br/humanismo/> Acesso em: 28/01/2018
Imagem:
Carl Rogers. Documentário apresentado por Ana Gracinda Queluz Garcia. Série Educadores. Brasil, 2007. 35min.  

terça-feira, 10 de abril de 2018

PINTURA DE CAJUS EM ANTENAS

 As antenas de TV a cabo estão por toda a parte na maioria das residências e nos mais altos prédios. Depois que o cliente cancela o serviço elas perdem a serventia de transmissão de sinal e ficam  no local por vários tempos até que o cliente resolva retirá-las. Assim sendo, elas ficam enferrujando e deixando um visual comprometedor nas fachadas. Se por acaso o cliente contratar outra empresa a antena antiga  pode ser substituída, porém nunca aproveitada. Pensando nisso, o Museu do Caju do Ceará resolveu inovar na sustentabilidade e me enviou várias antenas para o ateliê Eco Arte, assim elas receberam uma nova utilidade. Isso mesmo. Essas antenas tem outra função. A decoração de ambientes, dai fiquei antenada com os cajus e agora elas passaram a fazer parte da decoração do museu.

Bela iniciativa! Vejam como ficaram lindas! Essa ideia além de econômica é sustentável,, pois são produzidas em material altamente resistente, uma chapa de aço galvanizado de boa espessura. Por isso achei a ideia brilhante. Fazer arte com recicláveis é meu forte e confesso que também me apaixonei pelas antenas pintadas. 
Para a pintura desse tipo de suporte podemos utilizar:

Como pintar sua antena:

Prepare sua abtena com tinta PVA mobiliária e cola branca em uma proporção de  40% de cola, 50% de tinta e 10% de água.e aguarde secagem, se preferir pode passar outra demão.
Tinta acrílica ou de artesanato geralmente eu uso da marca Acrilex, pinceis de cerdas macias e muita criatividade.  

Caso queiram ver essas obras de arte, o Museu do Caju do Ceará, está com as portas abertas para recebê-los.
E boa visita!
Depois dessa ideia  você vai pensar duas vezes antes de descartá-las. Que tal pintar a sua também?

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Tampas de microondas e de panelas


Tampas de microondas e pratos de porcelana

Saibba mais:
Disponível em:
MUSEU DO CAJU: http://g1.globo.com/ceara/ne-rural/videos/v/museu-do-caju-conta-relevancia-cultural-historica-e-economica-do-alimento-para-o-ceara/5263403/ Acesso em: 10//04/018


Imagens; Lia Batista

quinta-feira, 5 de abril de 2018

ALEIJADINHO - BARROCO NO BRASIL



Vídeo: 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=L1F3771qtGE> Acesso em: 05/05/2018

Em meio à tensão das “Guerras Civis e Religiosas, Reformas Protestantes e Contra Reforma Católica” no século XVIII, a Arte Barroca em Ouro Preto (Antiga Vila Rica-MG) teve como influência a descoberta do ouro, a “reconquista portuguesa no cenário europeu” e os “temas sacros” (FERNANDES, 2018).
A consonância da Arte Barroca e os aspectos físicos de Aleijadinho nos faz pensar como a imperfeição, irregularidade e a excentricidade associada ao “movimento estilístico e filosófico” se imbricam e se correlacionam perfeitamente ao contexto da vida de Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho, filho de uma negra com um português branco, nascido em Ouro Preto-MG, considerado a maior figura do Barroco no Brasil (VARELA, 2017).
Por ocasião do movimento de luta pela liberdade, a inconfidência mineira e a chegada dos “artesãos, artistas, escravos e religiosos” vindos da Europa, Vila Rica em Minas Gerais é atraída pela “riqueza aurífera”, provocando mudanças significativas no seu contexto histórico, social e cultural que reflete até a atualidade.
 Diante disso, as obras de Aleijadinho tornaram-se referência dando ao artista a congratulação e reconhecimento internacional como “Gênio da arquitetura Barroca”.  Com aptidão para trabalhos de entalhamento, escultura e lapidação de madeira e pedras, o “Gênio” é influenciado desde cedo pelo pai, o bem sucedido português, Manoel Francisco Lisboa, mestre de obras e também arquiteto, cujo incentivo desperta no artista extrema habilidade com as ferramentas rudimentares, dentro de oficinas no exercício cotidiano.   
 Dotado dessa habilidade, a criatividade de Aleijadinho surpreende aos lideres religiosos e da sociedade de Vila Rica, de modo que seu trabalho passou a ser reconhecido a ponto de ter crescimento profissional de artífice e se destacar na área da arquitetura e escultura. Apesar de seguir traços do estilo barroco, notoriamente em suas obras evidenciam-se características próprias retratando os aspectos mais suaves com um estilo autêntico, o “Barroco Rococó”. Por isso pretendia representar um estilo diferente, sem, contudo fugir dos padrões europeus. Logo, Aleijadinho pretendia retratar a arte barroca tipicamente brasileira; ao unir a arte sacra à inquietação, aos anseios do povo por meio das particularidades físicas e dramaticidade dos rostos esculpidos. 
Mesmo com suas mãos e pernas deformadas, a doença degenerativa que o afligia em sua meia idade, Antônio Francisco Lisboa, não se esquivava ao lapidar suas pedras. Aleijadinho, como ficou conhecido por substituiu o mármore comumente usado na arte europeia por pedra-sabão, abundantemente encontrada na região de Vila Rica.
O conjunto dos “doze profetas que estão expostas no ádrio da Basílica Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas”, é considerado um dos maiores tesouros da Arte Barroca pela Unesco em 1895 (DIVULGAÇÃO, 2018). Além, desse espetacular conjunto de esculturas a Igreja de São Francisco de Assis em Ouro (MG) representa a maior obra arquitetônica da Arte Barroca mineira, contudo vale salientar que de acordo com COELHO, (2014), “era chamada de Capela Nossa Senhora dos Anjos e pertencia a Vulnerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência, da Antiga Vila Rica”.
Sendo, pois considerada uma obra de originalidade imponente, se percebe o valor mágico da sua identidade diferentemente das demais igrejas do seu entorno.  “A obra escultórica e a talha são de um mesmo artista”, no caso Antônio Francisco Lisboa, portanto a originalidade pode ter contribuído para esta harmonia perfeita entre a composição dinâmica da fachada (ao qual desenhara) e o conjunto das talhas (ENCICLOPÉDIA ITAU CULTURAL, 2017).
Ao olhar o frontispício da Igreja de São Francisco de Assis, o visitante é convidado a refletir sobre a fé cristã, a obediência e a penitência que levam a salvação da alma. A tipologia da portada convida os fieis a entrarem no ambiente.  
Em seus medalhões podemos visualizar a uma escultura em pedra-sabão e madeira que expressam a representação de São Francisco no “Monte Alverne - Santuário de Verne”, que ajoelhado mostra-se extremamente humilde, “enquanto os anjos estão apontando para o brasão dos Franciscanos e a coroa portuguesa que parecem sustentar a Virgem Maria” (FONSECA, 2009).
É impressionante a riqueza dos detalhes, a precisão dos cortes e a expressão dos movimentos e do rosto das esculturas. Um detalhe que caracteriza o Rococó nessa obra são as formas arredondadas das torres dos arcos dos frontais, a portada da parte superior, pois evidenciam a precisão de um tracejado “ora pesado, ora suave”, dando uma dinamicidade de extrema grandeza ao olhar. Enquanto os altares têm em suas esculturas imagens de São João Evangelista, Santo Antônio e São Gonçalo do Amarante.
        Na planta percebemos três níveis volumétricos, sequenciados e integrados as torres em forma de cilindros, modelagem em superfície convexa que interliga sutilmente o frontispício ao corpo da igreja (DIVULGAÇÃO, 2018).
Assim, na ornamentação além da sutileza dos detalhes banhados a ouro no altar de cedro, das colunas retorcidas próximas ao altar como “se projetasse para frente”, púlpitos de pedra-sabão no arco cruzeiro com os quatro evangelistas e lavabo com anjos do monge (BOHRER, 2014), são alguns detalhes dessa obra, onde estão representados de forma harmoniosa, coisa de gênio.
Enquanto na parte interior da obra a afinidade perfeita com o pintor Manoel da Costa Ataíde, Aleijadinho se completa na busca por características identitária ao conjunto da obra da Igreja Francisco de Assis, onde podemos perceber a leveza da pintura da abóboda do forro, em cores suaves como: o azul que remete aos azulejos portugueses, os tons pastéis, a delicadeza na composição própria do rococó europeu, porém com as particularidades que só esses dois mestres conseguiram imprimir.
Já as personagens pintadas pelo “mestre Ataíde” comungavam com a identidade tipicamente mestiça em que os dois artistas se identificam. As cores pardas da pele de suas figuras sacras pretendem representar a nossa brasilidade, já que ambos eram mestiços. Assim, justificava-se a predominância dos traços exóticos e das cores fortes em suas obras.
Quanto ao conjunto de obras dos “doze profetas que estão expostas no adro da Basílica Bom Jesus de Matozinhos em Congonhas”, foram esculpidas em pedra-sabão, onde mostra as passagens relacionadas às várias transcrições bíblicas do Antigo Testamento, sendo assim citada em cartelas anexadas, já os “Passos da Paixão”, são “esculpidas em madeira policromada” por Aleijadinho e seus auxiliares entre e representam as “cenas do calvário” (CIDADES HISTÓRICAS, 2018).
 Nessas obras o artista mostra a estranheza da expressividade dos aspectos físicos, dolorosos; talvez representasse a sua angústia diante da luta pela saúde debilitada, pela dor e as consequências da deformação.
Falar do conjunto de obras desse artista é um tanto desafiador, pelo que percebo ainda existe muita indagação sobre esse “Barroco Rococó mineiro”, portanto percebemos que essa consonância da Arte Barroca e as deformidades de Aleijadinho nos faz pensar quanta riqueza essa “pérola imperfeita” deixou para a humanidade. Assim, percorrer esse contexto sócio histórico parece mágico e encantador diante de tanta complexidade. Por isso, a vida e obras do artista precisam estar presentes em nossa memória para que possamos preservar nossa história.
Sua morte aconteceu dois anos após cegueira (1814) e por não haver assinatura de registros comprobatórios, alguns historiadores relatam que isso deixa lacunas, todavia a única maneira de identificá-las é por meio das características estilísticas dos artistas dessa época (BOHRER, 2014).

Fontes:
VARELA, Paulo. Barroco. mai. 2017. Disponível em: <http://arteref.com/movimentos/barroco-xvi-xviii/ Acesso em: 27/02/2018
FERNANDES, Cláudio. Barroco Mineiro. 2018. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/barroco-mineiro.htm> Acesso em: 27/02/2018
CIDADES HISTÓRICAS. Passos da Paixão. Disponível em: <http://www.cidadeshistoricas.art.br/cidadeshistoricas/congonhas/cgn_pas_p.php> Acesso em: 27/02/2018
IGREJA de São Francisco de Assis (Ouro Preto, MG). In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/instituicao227359/igreja-de-sao-francisco-de-assis-ouro-preto-mg>. Acesso em: 27 de Fev. 2018. Verbete da Enciclopédia.

ISBN: 978-85-7979-060-7> Acesso em: 28/02/218

          ARQUITETURAS, Igreja de São Francisco de Assis. SESC TV, 2014, 49.12min, son., color.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ijP0AQ9O-m8> Acesso em: 28/02/218

ALEIJADINHO, a arte de um gênio. TVBRASIL, 2014,51.51min, som., color. Disponível em: <TV Brasil https://www.youtube.com/watch?v=3y_HHF9N9U4> Acesso em: 01/03/2018


ESTAÇÃO JOÃO FELIPE--CE-ARQUITETURA NEOCLÁSSICA NO BRASIL

       
          No século XVIII muitos acontecimentos mudaram o rumo da história da humanidade. O Neoclassicismo ou Academicismo foi um dos movimentos que teve seu início na Europa, precedeu ao Rococó e antecedeu ao Romantismo e ocorreu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX.  Nesse contexto, diversas mudanças e invenções de grandes proporções contribuíram para novas conquistas influenciando inclusive na criação artística europeia.
           Frente a essas mudanças, a Revolução Francesa e a Revolução industrial contribuíram significativamente para o fortalecimento da economia europeia culminando na queda do Império de Napoleão Bonaparte. Com a invasão do exército de Napoleão Bonaparte à Portugal, D. João VI rei de Portugal decide (com o apoio da Inglaterra) transferir-se com toda a corte e o poder de Portugal para o Brasil.
                 Com a chegada de D. João VI com a corte, a família real para o Brasil a princípio hospeda-se em Salvador (1808) seguindo em poucos dias para o Rio de Janeiro, trazendo em sua bagagem recursos inovadores para o desenvolvimento sociocultural e econômico da nova metrópole.


Vídeo: Missão Francesa: <https://www.youtube.com/watch?v=X98aTU7UIdA> Acesso em: 23/03/2018
           
             Missão Artística Francesa
Com a queda de Napoleão Bonaparte na França D. João VI resolve contratar um grupo de artistas franceses que pretendia sair da França, e com o apoio de Napoleão o grupo chega ao Brasil com ideia de modernização, sob o título de Missão Artística Francesa liderada por Jacques Le Breton com vasta experiência na Academia Francesa de Belas Artes.
Em 1816, com a chegada do grupo de artistas franceses D. João VI pretende inovar em todas as áreas, inclusive nas artes adotando as características da arte greco-romana usada na Europa. A missão do grupo era que os artistas representassem em suas obras o cotidiano da nova sede, cenas indígenas, animais típicos e paisagens em suas expressividades artísticas.
Assim, vários instrumentos relacionados à arte foram criados com o apoio de D. João VI, dentre eles a Academia Imperial de Belas Artes a Biblioteca Nacional, abertura dos portos, Banco do Brasil, dentre outros. Por volta de 1826, as primeiras manifestações do Neoclassicismo surgem no Brasil formando novos alunos para as artes e ofícios artísticos.
Os novos alunos da academia seguiriam uma concepção dentro dos padrões estéticos da Antiguidade e Renascentistas, porém com características onde o ideal de beleza não tentasse imitar a realidade, mas que tivesse a imitação nos clássicos, portanto o equilíbrio, a economia, a moderação e a racionalidade deveriam ser respeitados.
Logicamente, que as reações por parte dos brasileiros foram desfavoráveis às novas mudanças, todavia os princípios do Barroco seriam abandonados, tanto na pintura, na literatura e arquitetura, portanto uma nova concepção cultual estaria por vir. Na arquitetura, por exemplo: August Grandean de Montigny  ousa na edificação residencial adaptando a “estética neoclássica” ao clima tropical (1776-1850) (MIRANDA, 2010).
Da mesma forma a arquitetura Neoclássica brasileira seguiu dentro dos mesmos padrões neoclássicos europeus, porém divida em duas versões: o “neoclássico oficial” e a “versão provinciana, simplificada”. A versão provinciana simplificada era construída por escravos, enquanto a versão oficial era desenvolvida nos centros maiores, no litoral e os materiais utilizados eram importados nos padrões estéticos internacionais.
Nesses moldes percebemos que essas riquezas arquitetônicas neoclássicas ainda perduram em diversas cidades brasileiras dando uma contribuição histórica e cultural relevante, porém algumas são acometidas pelo abandono e a precariedade de conservação.
Se o Neoclassicismo se contrapôs ao Barroco e ao Rococó em todos os níveis da nossa cultura rasileira, na arquitetura no Estado do Ceará, teve a sua importância em diversos lugares, como é o caso do Teatro São José, Estação João Felipe, dentre outros.
Imagem: Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=esta%C3%A7%C3%A3o+jo%C3%A3o+felipe+fortaleza&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjg2dOTu4PaAhXOtlkKHazbAE4Q_AUICygC&biw=1517&bih=707#imgrc=Liq_HqF6mdOonM:>
                                                                                   Acesso em: 21/03/20118
Estação João Felipe
Localizada na região central de Fortaleza próxima ao litoral a Estação João Felipe está situada na zona central de Fortaleza, sua planta foi projetada por volta de 1800 sob a responsabilidade do engenheiro Henrique Fugare, um austríaco residente no Brasil. Seu espaço físico compreende por “quarenta metros de comprimento, doze metros de largura e oito metros de altura” (ALVES, 2017). 
Para Garcia (2014), a Estação João Felipe foi construída em uma área onde havia o Cemitério São Cassimiro e devido ao abandono 1877, parte dos restos mortais foram exumados e transferidos para o Cemitério São João Batista. Por ocasião do ciclo produtivo do algodão fez-se necessária a construção de uma via férrea que interligasse a zona algodoeira do Estado à região portuária de Fortaleza, pois a mesma era imprescindível para o crescimento econômico  brasileiro  em plena Era Industrial.
A construção da Estrada de ferro de Baturité como foi chamanda, é conhecida como a primeira linha férrea cearense – (1873) a “Estação Central foi construída sobre túmulos antigos” usando-se “mão de obra escrava e de retirantes da seca”, (GARCIA,2014),sendo assim considerada uma versão neoclássica provinciana.
Característica da Arquitetura
Com as contínuas reformas em 1946 passou a ser chamada de Estação Ferroviária João Felipe, sua arquitetura estilo neoclássico tem como principais características um pavimento com fachadas contíguas, possuem fenestração com arremates de cornijas e platibandas; em seu pórtico, as entradas se apresentam em arcos plenos (estilo românicos), podemos ainda perceber que o seu pórtico é semelhante ao Parthenon da Grécia. 
Seu frontão é feito em alto relevo, com telhados inclinados para os lados com coroamento triangular com um relógio na parte central; frisos quatro meias colunas dóricas, maciças, embutidos, pilares de sustentação. Apresente-se com simetria, planta quadrada e retangular em uma elevação com escadaria em quatro degraus na fachada principal.
Nas laterais segue uma fachada retangular, aos dois lados da fachada principal existem dezesseis janelões arqueados em madeira e vidros no estilo românico, além da clareza na pintura a linearidade, com nitidez nos contornos. De modo que foram respeitados os aspectos estéticos neoclássicos que incluem o equilíbrio, a economia, a moderação e a racionalidade exigidas nos padrões da arte greco-romana da Antiguidade.
Na parte interna existe uma ampla área retangular por onde circulavam os passageiros, além dos galpões hoje desativados local de acesso das locomotivas à bem pouco tempo. Infelizmente, apesar de esse edifício ter sido tombado pelo (IPAM) Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, essa edificação está desativada desde 2014 a espera algum projeto que preserve e revitalize essa riqueza arquitetônica neoclássica brasileira.
Esta foi um das atividades de História da Arte - Tema abordados no Curso de Licenciatura da UECE/UAB-
Por Lia Batista

Bibliografia:
GARCIA, Fátima. Estação João Felipe. 2014 Disponível em: <http://www.fortalezaemfotos.com.br/2014/01/estacao-joao-felipe.html>. Acessoe  em: 22/03/2018
ALVES, Valdecy. Estação Ferroviária João Felipe. 2017

MADEIRA,Vanessa. Diário do Nordeste.  Centenária Estação João Felipe fecha e dá lugar a novos percursos. 2014.

MIRANDA, Dilmar Santos, História da Arte I. Da arte rupestre ao neoclassicismo. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (SEAD/UECE). 2010.
Imagem Estação João Felipe
Disponível em: <Ihttps://www.google.com.br/search?q=esta%C3%A7%C3%A3o+jo%C3%A3o+felipe+fortaleza&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjg2dOTu4PaAhXOtlkKHazbAE4Q_AUICygC&biw=1517&bih=707#imgrc=Liq_HqF6mdOonM:>
 Acesso em: 2/03/20118

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