O
uso das tecnologias digitais para o conhecimento e o desenvolvimento do aluno
na contemporaneidade é de extrema importância, pois o com elas o professor pode
trabalhar com uma gama de recursos no processo pedagógico, na criação artística
de maneira interdisciplinar. A produção de vídeos, palavras cruzadas, jogos
digitais e o uso dos aplicativos se fazem presentes para diversificar os
objetos de aprendizagens, já que esses estão presentes no dia a dia, nada mais
coerente que a educação se preocupe com esse assunto.
Para
o ensino das Artes como componente curricular a criação de Webcomics ou histórias
em quadrinhos digitais tende a oferecem ao aluno a possibilidade de construção
de novas narrativas com personagens e ferramentas interativas como objeto do
conhecimento para leva-lo a construir de forma dinâmica a história que desejar,
com desenhos, pinturas tradicional ou digital, fotos, colagens e ainda se
inserir no enredo.
A
produção do Webcomic parte de um planejamento prévio com detalhamento do roteiro,
dentro de uma linguagem hibrida de convergência digital para revolucionar a
aprendizagem com recursos de animação, som e imagens (KRENING, KOLTERMANN e
SILVA 2015, p. 35).
Diferentemente
das HQs impressas, essa linguagem de multimídia e hipermídia deve ser
trabalhada como recurso de arte integrativa, pois, contemplam as dez
competências apontadas pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular) - para o
desenvolvimento do educando. Essa competência pode ser trabalhada
individualmente ou coletivamente, com o intuito de explorar as ferramentas
tecnologias que os meios digitais oferecem na contemporaneidade.
Com
esses recursos cabe ao educando rascunhar previamente em um papel, calcular a
quantidade, tamanho dos quadrinhos, criar os personagens, pensar na
diagramação, criar cenários com as ferramentas próprias de cada site ou
customizadas e usar a criatividade. Geralmente
a escolas adquirem programas pagos específicos para trabalhar em sala, porém existem
sites gratuitos que possibilitam essa experiência no próprio Smartfone, ou
tablet podendo ser um incentivo a se utilizar fora de sala de aula.
Segundo Gonzales
(2014), “as telas de tablets e smartphones” já
são habilitadas como ótimas plataformas para ler e criar HQ, “as plataformas
iOS, Android e Windows Phone têm vários apps” com essa ferramenta para ser
utilizada em qualquer lugar e a qualquer hora.
Encontrei
alguns sites como: Toondoo, Pencil, Pixton, GoAnimate são bem sugestivo, experimentei
esse do link abaixo. É em inglês, porém tem opção de tradução. A primeira tirinha desse
site, http://www.stripcreator.com/make.php
serve para como um teste sem precisar de login e não carece de experiência o
processo criativo das HQs.
Assim como
nas versões impressas, têm em vários formatos e níveis que podem ser inseridos
como componente curricular desde as séries iniciais com apenas um quadrinho,
tirinhas e evoluir para os cartuns, charges, revistas e outros formatos.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OpwWXpaGmYs> Acesso em: 30/09/2019.
Atualmente muitos artistas adotam
esse gênero de arte para se comunicarem por meio dos balões virtuais e contar
seus enredos criativos, criticar, satirizar, divertir, se divertir, interagir
com outros parceiros, podendo ser feito de forma compartilhada. Vale
salientar que essa habilidade como objeto de criação na interdisciplinaridade
corrobora no estímulo às competências as quais os BNCC enumera.
Segundo Alencar (2016), no Brasil
existem dezoito quadrinistas bem sucedidos nesse seguimento, dentre eles:
Bianca Pinheiro, Carol Rosset,Danilo Beyrute, Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho, Cristina
Eiko e Paulo Crumbim. dentre outros.
Portanto, quando bem orientadas
essa habilidade pode contribuir para o crescimento humanos no que tange aos
aspectos de conhecimentos, para nos reconhecermos como cidadãos diante de uma
aprendizagem mais dinâmica e condizente com a contemporaneidade. Comece hoje mesmo a brincar com essa ferramenta pedagógica, estimular seu filho e amplie seus conhecimentos messa ventura!
SAIBA MAIS...
BIBLIOGRAFIA
ALENCAR, Lucas. Treze quadrinistas brasileiros que
você precisa conhecer. Galileu,29 JAN 2016 - 21H08 ATUALIZADO EM 12 FEV 2016
- 16H08.
Disponível
em: <https://revistagalileu.globo.com/Cultura/noticia/2016/01/trezequadrinistas-brasileiros-que-voce-precisa-conhecer.html> Acesso
em: 30/09/2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de
Secretários de Educação – CONSED. União Nacional dos Dirigentes Municipais de
Educação – UNDIME, Dez 2018.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>
Acesso em: 30/09/2019.
CARILINA.
COMO fazer História em Quadrinhos. História Digital. 2011
Disponível
em: <https://historiadigital.org/tutoriais/como-fazer-historia-em-quadrinhos/>
Acesso em: 30/09/2019.
GONZALES, Daniel. Dez apps para você
curtir e criar quadrinhos no tablet e smartphone.
Estadão, São Paulo, 30/01/2014.
Disponível em: <https://link.estadao.com.br/blogs/daniel-gonzales/leve-seus-quadrinhos-sempre-com-voce-no-smartphone-e-tablet/>
Acesso em: 30/09/2019.
KRENING Tiago da Silva,
Tânia Luísa e SILVA, Rogério Pierre da. 9ª
Arte (
São Paulo, vol. 4, n. 2, 2º semestre/2015
Disponível
em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/159274/001015543.pdf?sequence=1> Acesso em: 30/09/2019.
MAKE a
comic.Stripcreator. 2019.
7 FERRAMENTAS para criar história em
quadrinhos com os alunos. PROVIR. Inovação em Educação. São Paulo, 2016.
Disponível em: <http://porvir.org/7-ferramentas-para-criar-historias-em-quadrinhos-os-alunos/>
Acesso em: 30/09/2019.
PRÀTICAS Pedagógicas. Lia Batista. CEARÁ, 2016. VÍDEO.
A EVOLUÇÃO humana. Lia Batista. CEARÁ, 2015.VÍDEO.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OpwWXpaGmYs> Acesso em: 30/09/2019.