É um projeto de empreendedorismo socioambiental, atuante no campo das Artes Visuais, escrita criativa (prosa e verso), economia circular e práticas ESG.
Objetivo: fomentar práticas de empreendedorismo socioambiental com mulheres periféricas por meio da cultura visual fortalecendo o potencial criativo com foco no meio ambiente.
Atividades: Exposições de arte, oficinas de pintura, artesanato ecológico, customização, palestras sobre educação ambiental e empoderamento feminino.
No mês de outubro do dia 17 a 21, o Centro Cultural Banco do Nordeste abriu espaço do seu hall, para a I MOSTRA ECO ARTE. Uma exposição coletiva de mulheres que fazem artesanato ecológico, artes plásticas, sabão caseiro a partir do óleo saturado oriundo de frituras. O evento teve a duração de cinco dias na rua Conde D'Eu, 560 no Centro de Fortaleza-CE
Além da mostra e venda de peças o principal foco foi instigar os visitantes e funcionários da instituição para as questões de conscientização ambiental, os cuidados com o descarte e o consumo consciente. Na ocasião foram feitas ações concretas com destinação correta de resíduos de móveis para várias entidades e associações de Fortaleza.
Além da destinação correta dos resíduos a participação da meninas da Remes-Rede de Mulheres Empreendedoras Sustentáveis foi marcante, mostrando seus produtos e a criatividade de como transformar "lixo" em economia criativa. Assim, os potes de margarina e sorvetes, discos de vinil, óleo saturado, retalhos, filtros automotivos, escamas de peixes, etc. foram as estrelas dessa mostra.
Bonecas com potes de margarinas e sorvetes-Artesã Ana Pinheiro
Quadros de madeira de demolição
Disco de vinil e EVA-Artesã Graça
Pintura em disco de vinil-Lia Batista
Luminária e bolsas de Filtro de Ar automotivo-Artesã Edilene
Música ao Vivo
Lurdinha linhares do Sesc
Presença do professor e produtor Cultural Paulo Rocha que abrilhantou nosso evento. https://www.facebook.com/Prof.PauloRocha.9275439?hc_ref=ARRZ22bXa_FucGdq8q5u7Sl_SB0LIKtMIt8WF3Su5tIyw0BKGSTnbXs2UobGtiao42s&fref=nf&pnref=story
Arte na Gaveta
Por ocasião do descarte várias gavetas de móveis de escritórios que seriam descartadas, foram transformada em arte com a temática regional nordestina. Como você pode ver, foi feito uma performance ao vivo improvisada. Uma escada de alumínio serviu de cavalete e a obra foi acontecendo na presença dos visitantes.
Para interagir com a obra de arte algumas pessoas, como as expositoras e artistas plásticos que estavam no local também deram suas contribuições nesse trabalhos de interatividade e desconstrução do lixo em arte.
Marcos Antonio voluntário e Leonardo Artista plástico
Deusdedythe tyrol-Mestre da cultura popular-
Disponível em; <https://www.facebook.com/search/top/?q=deusdedythe%20tyrol> Acesso em 15/11/2017
Pintura de cartões de natal-Por Edilene e Marcos Antonio
As gavetas foram pintadas em acrílica com temas regionalista da cultura tipicamente cearense utilizando colagem com aplicações de renda das artesãs da Prainha-CE.
Pintura regionalista representando os fósseis do Cariri.
Para onde foram as gaetas pintadas? Foram disputadíssimas.Assim, para quem presenciou essa performance, vai ver a gaveta com outros olhos, os olhos da arte e responsabilidade ambiental. Aqui deixo meus sinceros agradecimentos a todos os funcionários do Centro cultural Banco do Nordeste pelo acolhimento e a atenção dispensada a nossa equipe de mulheres da Eco Arte, bem como ao senhor Maurício, gerente administrativo.
Por Lia Batista
Bibliografia: CCBN-Centro Cultural Banco do Nordeste Disponível em: <https://www.bnb.gov.br/centro_cultural_fortaleza/apresentacao> Acesso em 15/112017 Rendeira Hilda Martins: Disponvíel em: <https://www.facebook.com/hilda.sousa.589> Acesso em: 15/11/2017. Deusdedythe tyrol-Mestre da cultura popular-
Disponível em; <https://www.facebook.com/search/top/?q=deusdedythe%20tyrol> Acesso em 15/11/2017
Ainda hoje podem existir
pessoas com mentalidades semelhantes aos homens da idade arqueológica. Pessoas
estas que provavelmente ainda não tiveram contato com o mundo tido como “civilizado”,
a exemplo das tribos de índios da região do Amazonas, onde a capacidade mental
supõe-se ser semelhante aos homens do Neolítico europeu, pois continuam vivendo
em desigualdade no tempo e no espaço, semelhantemente aos homens dos períodos
Neolítico e Paleolítico (BARROSO,2011).
Diante
disso, vale salientar que esse homem é passível de conseguir subsistência
diferenciada do homem dito “moderno” preservando suas origens, seus hábitos, pois
por meio de sua arte tende a provocar encantamento, representação da natureza,
do cotidiano e sua comunicação ocorre de forma condizente com seu contexto
cultural. Assim, a complexidade da arte pré-histórica deixa seu legado, pois
esta não se deteve a valoração, mas ela termina em relativizar a divisão entre
a arte pré-histórica e a arte histórica incluindo as artes gregas e ocidentais.
Só para enfatizar que os artistas das cavernas paleolíticas abordavam em
suas pinturas elementos da natureza, animais, dominavam a perspectiva,
sombreamentos, cores, em uma impressão visual com a e de complexidade peculiar com
exuberância impar e criativa dentro das circunstancias muitas vezes produzidas
à luz de tochas, diferentemente do impressionismo, pois se apropriavam de materiais
rudimentares e em posições provavelmente incomodas.
A relação entre homem e natureza no período Neolítico ao Leste da
Espanha em direção ao Norte da África e de lá ao Oriente esses
indivíduos levaram a adotar novas formas de pintura, onde passou a ser
utilizados enfeites corporais e vestimentas que abusassem das cores, de adornos,
como braceletes produzidos com contas, cascas de ovos raízes, etc. e sua arte
era expressa em intenso movimento, com porte de arco e flechas, vários animais, ritos
sacrifícios, danças em os movimentos eram intensos. Essas prática se estenderam pelas regiões
equatorianas sob o domínio das mulheres. A população era praticante da caçava
com bumerangues, clavas e arcos, pescavam com arpões, os homens enfeitavam seus
órgãos genitais e as mulheres vestiam longas sias coloridas.
Para
Kohler,
(1927, p. 95, apud BARROSO, 2011, p.
51) a relação entre
homens e animais segundo relato, sobre o chimpanzé, eu achei interessante
quando aborda o encantamento com objetos, a alegria de viver por meio das danças
e ritmos como fosse uma brincadeira passando para o grupo em forma de
coreografia. Dessa forma outros animais também foram domesticados e serviram de
transportes, alimentação, instrumentos de trabalho, tornando-se um instrumento
de transformação.
Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=4i_5og3GtyQ> Acesso em: 15/11/2017 Diante dessa sociedade caçadora é possível entender as
origens da arte onde elas retratam as relações espirituais e o encantamento
mítico, rituais, imagens sobre natural do Paleolítico em busca do divino. As origens da arte
estão ligadas aos rituais do Paleolítico Superior e ao Neolítico, logo a estética
apresenta-se como um instrumento resultante da sensibilidade, por isso que a
magia está ligada a arte, logo o ver artístico desse indivíduo parte da sensibilidade,
onde há uma associação de ideias lógicas. Pois o modo como o artista enxerga o
mundo tem uma abordagem técnica, que muitos acreditam ser uma forma de
conhecimento, tanto na visão do mágico como na visão do xamã.
Dai o homem selvagem podia
alcançar outros significados e viver em paz com seus espíritos na construção
dos conhecimentos resultando no acúmulo de saberes que se assemelha se toca o
tempo todo como um grande ser vivo. Assim, o pensamento mágico corresponde a
uma necessidade do ser humano em observar as leis da magia que se aplicam a
percepção estética, pois esta colabora com a subjetividade dessa forma ele pode
experimentar, provar, analisar e tirar suas próprias conclusões, fazer e refazer
o seus experimentos até chegar a uma conclusão.
Para alguns
antropólogos, existem variações nessas leis. A “lei da contiguidade ou contato,
a lei da contiguidade ou do contato; a lei da similaridade, da semelhança ou
similitude; e a lei do contraste ou do contrário”. Vale salientar que no
processo mágico as “leis da contiguidade e da similitude se podem ser fundidos
e atuarem concomitantemente através de metáforas e imagens das mais diversas”.
De acordo com o autor,
a força magnifica pode está associada à natureza do divino, ligada ao coletivo
nos mais diversos povos de maneiras diferentes e que “o mana” exerce uma energia
cheia de espiritualidade, sem necessariamente se confundido com o “espírito do
modo geral”. Assim, a magia ou mana tem sentido de quem é carismático, ou alguém
que age magicamente e pode ser relacionado ato de um ao pajé, que quando se
manifesta materialmente é considerado a alguém especial dentro da comunidade e
pode ser atribuição ao homem moderno. Logo, pode usar de artifícios e máscaras
para exercer suas atribuições e técnicas de encantamento, sendo essas máscaras utilizadas com várias significações
dentro dos ritos coletivos, onde dançam e cantam durante toda a noite
durante os rituais. Todavia a intensão é estar em uma presença ausente, em uma dimensão outra que
não a dos mortais. Assim, as máscaras ainda podem significar mudança, renovação da vida de um membro,
podem ser usadas, não apenas como um adereço para o rosto, mas um elemento de renovação
cósmica dentro de uma sociedade.
Em outra ocasião ela procura a esconder a identificação do
indivíduo, para que não seja percebido pelo outro, em forma de um ser invisível,
dando a impressão que este fosse voltado para si mesmo, sem deixar transparecer
os traços do portador, perpassando a característica de neutralidade e
“comumente concebidas como origem divina”.
Existe também o uso das
máscaras-vestimentas confeccionadas com materiais retirados da natureza, como:
plumagens, peles ossos, tinturas, etc., comum nos índios brasileiros. Dentre
outros disfarces, também pode ser associada para encantar os desses, ou seja, para
aqueles que ainda não o são, pois durante os rituais recebem entidades mentais
e objetos carregados de poderes mágicos.
Além dessas atribuições
existem as máscaras grotescas, amedrontadoras, monstruosas, aterrorizantes como
as de Górgona que aparece na Grécia clássica, com destaque nas encenações dos
chamados mistérios, através da figuração do demônio onde as máscara diabólica
de natureza infernal, usa o tridentes para a tortura demoníaca fora do universo
celeste.
Por Lia Batista
Bibliografia:
BARROSO, Osvaldo, Antropologia da Arte, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (SEAD/UECE), 2. Ed, 2011.
Na formação de Licenciatura em Artes Visuais o aluno tem várias disciplinas, dentre elas, Psicologia do Desenvolvimento. Essa disciplina propõe estreitar o um pouco de conhecimento sobre como a psicologia pode colaborar com o aprendizado e como o docente pode compreender o comportamento do discente dentro ou fora do ambiente escolar. Nela estudamos um pouco sobre o processo da mente e suas principais fases, pesquisadores e partes desse tão misterioso órgão humano, que é o cérebro. Aqui vou apenas registrar uma pequena parte da proposta das atividades do curso. Dentre muitos pesquisadores, Sigmund Freud foi um dos mais importantes psicólogos a estudar sobre os elementos
da Consciência e do Inconsciente Individual. Os elementos são
denominados de: ID, EGO e SUPER EGO. No vídeo abaixo, você pode entender um pouco desses elementos.
Como uma das ciências mais antigas,
mesmo antes da era cristã, a Psicologia já era assunto para grandes sábios como
Aristóteles e Platão no Século V a.C. Essa ciência tem grande relevância
por pesquisar sobre o comportamento humano e seus transtornos. Com o
surgimento da Teoria da Psicanálise, por Sigmund Freud, a Psicologia, apesar de
antiga é bastante atual, pois é comumente usada pela sociedade moderna tendo em
vista o grande índice de problemas comportamentais recorrentes do
cotidiano. Ela contribui na melhora da qualidade de vida, auxiliando no
processo mental do paciente, onde ajuda a identificar seus problemas e
conflitos internos; diante disso, espera-se que ele aprenda a lidar com seus sentimentos, emoções,
personalidade, autoestima, etc.
Por meio de um
processo de escuta o profissional dessa área tenta ajudar o paciente a
organizar os conflitos existentes entre o inconsciente e o consciente.
Desse modo, o paciente tem a possibilidade de se autoconhecer melhor e
estabelecer uma reflexão baseada na racionalidade minimizando os impulsos
psíquicos, fazendo uma mediação entre o ID e o EGO.
PSICOLOGIA ANALÍTICA
A Psicanálise Analítica teve como criador o
suíço psiquiátrico Carl Gustav Jung, seguidor dos estudos de Freud. Suas experiências
e conhecimentos eram pautados nas tradições da mitologia, cultura, a história
das religiões e alquimia. Sua teoria abordar os efeitos psíquicos no tratamento
de seus pacientes. Dessa forma segundo Silveira (2017), Com a Teoria Junguiana,
a análise do inconsciente parte do discurso verbal,
portanto a ideia é fazer com que o paciente sinta-se livre para se expressar, logo fica mais fácil fazer comparações e compreensão
do inconsciente individual e processos coletivos.
Nessa teoria, “a concepção de psique ratifica” a ideia
primordial de Jung, pois o “todo” já nasce com o indivíduo, porém este “todo” precisa
ser desenvolvido durante sua existência para que possa elevar o indivíduo a um “nível maior de
coerência, diferenciação e harmonia tentando evitar que ele se divida e viva em
conflitos”. LEVY, 2107).
Logo, a psique é atribuída a um todo que
é compreendido como: consciente e inconsciente regulando o indivíduo no
ambiente social e físico. A psique divide em três níveis: consciência (Mente),
inconsciente pessoal, inconsciente coletivo e estes são distribuídos por
funções, racionais (Pensamento, e Sentimento) e irracionais Sensação e Intuição.
Por meio dessas funções podemos identificar as características de individuais
de uma pessoa, suas atitudes, sua identidade, sua personalidade, etc.
Baseando-se no consciente e inconsciente
mediado pelo cérebro essa teoria mostra que a evolução e a hereditariedade
podem determinar o modo de agir do corpo e da psique, e que essas
características são herdadas do passado pessoal. Assim, nesse inconsciente
coletivo está armazenado por meio de imagens do passado ancestral que
influenciará no comportamento desde o nascimento.
PSICOLOGIA DA GESTALT
Marx Wertheimer, Kurt Koffka,
Wolfgang Köhler e Fritz Perls, foram os responsáveis, em pesquisar sobre como os seres humanos percebiam as
coisas, as sensações do movimento, baseadas na ilusão de ótica (1910 e 1912). A
Psicologia Gestalt baseia-se na configuração da mente e na diversidade de suas
leis; assim a Gestalt justifica que a totalidade é mais que as somas das suas partes
e que não se pode ter conhecimento do “todo”. As principais leis de Gestalt são:
Pregnância, Fechamento, Semelhança, Proximidade, Simetria ou
segregação, Continuidade.
A lei da pregnância: esta é atribuída a o
modo perceptivo de adotar formas mais simples possíveis; A lei do fechamento: a
mente atua na complementação do elemento que falta em uma figura; A lei da
semelhança: a mente se encarrega de associar elementos semelhantes em um só
ambiente; A lei da proximidade: atua agrupando parcial ou sequencialmente os
elementos baseados na distância; A lei da segregação: capta ao longe imagens
como sendo um único elemento; A lei da continuidade: tende remodelar e
reunir detalhes submetendo-os a formas padronizadas. (CONCEITO. DE, 2012).
Nos experimentos dessa teoria os
estímulos físicos são percebidos de forma diferente s da realidade, pois a
explicitação deve ser estimulada de modo a projetar para o exterior o que
estiver implícito permitindo que a consciência seja responsável por expor o que
ocorre no interior da mente. PSICOLOGIA HUMANISTA
Essa escola surgiu na década de 50,
fortalecida nas décadas 60 e 70, reagindo as “ideias de análise apenas do
comportamento, defendida por Behaviorismo, e do enfoque no
inconsciente e seu determinismo, defendido pela Psicanálise” (MACHADO, 2107).
Porém, por volta de 1962, o movimento Humanista nos
Estados Unidos da Associação Americana de
Psicologia Humanista (AHP), com o existencialismo de Jean Paul Sartre, Martin Heidegger, a fenomenologia de Edmund Husserl a autonomia funcional de Gordon Allport, tomou base, surgindo Abraham Maslow, sendo este o
primeiro pesquisador a desenvolver a teoria humanística criando a Pirâmide das
Necessidades, conhecida como Pirâmide de Maslow. Esta se baseia no grau de satisfação do indivíduo,
onde a cada nova conquista ele se auto realiza,
dai esta pode ser considerada a terceira força da psicologia, pois a motivação ascende a
cada nível de superação. A pirâmide de Maslow divide-se em: Necessidade
Fisiológica, Necessidade de Segurança, Necessidades Sociais, Necessidades de
Estima e Necessidades de Auto realização.
Essa teoria resgata a
potencialidade do homem como elemento central do mundo e questiona a comparação
deste com a máquina ou a animal, assim a proposta é resgatar de forma humana seu
aparelho psíquico, na condição de ser humano para ser visto como ponto de
partida para seus processos reflexivos “e na fenomenologia, esse ser humano tem
consciência do mundo que o cerca, dos fenômenos e da sua experiência consciente”.
(MACHADO, 2107).
Diante disso, a Psicologia Humanística
deu ênfase as questões biológicas e eventos passados, nas neuroses, psicoses e
na divisão do ser humano em compartilhamentos trazendo um novo direcionamento
psicológico quanto à experiência consciente, a crença, a harmonia entre a natureza
e o ser humano, salientando o livre arbítrio, crescimento, liberdade pessoal,
na criatividade, auto realização, espontaneidade individual da pessoa. Mais
tarde, Carl Rogers utilizou-se da Teoria Humanística como terapia
centrada no cliente e ainda deixa claro que o ser humano tem preeminência para
desenvolver a sua autonomia e obter suas próprias conquistas.
No início do 20,
nos Estados Unidos, o psicólogo norte americano John Broadus
Watson em 1913, trata de estudar o Behaviorismo, onde aborda os fenômenos
psíquicos relacionados à satisfação. Como o próprio nome sugere a Psicologia Comportamental
ou Behaviorismo está relacionada ao comportamento que se baseia na possibilidade
de se treinar, mudar e medir o comportamento.
Nesses moldes a observação comportamental pode
ser controlada experimentalmente e que todos os comportamentos são aprendidos e
adquirido através de associação. Essa descoberta
acidental foi feita pelo fisiologista Ivan Pavlov, que verificou
que os cães poderiam ser condicionados a salivar ao som de um sino, quando
previamente este só era associado a um alimento. Assim, observa-se que “o
comportamento pode é definido por meio de unidades analíticas e publicamente
observáveis como respostas e estímulos investigados através de diferentes
métodos”. Logo, essa escola tende a observar o comportamento em ambiente
natural, em ambiente experimental controlado, bem como interpretar relações orientadas
por evidencias empíricas.
No Behaviorismo Metodológico, por
Watson está associado ao condicionamento que não consegue segurar, chamado de
condicionamento reflexo, onde a resposta que o organismo emite é
estimulada como um todo. Já, Burrhus
Frederic Skinner defende o condicionamento operante (ao contrário do
metodológico de Watson) que estuda o pensamento e as emoções como fenômenos da
mente, portanto este fenômeno pode influir, alterar ou modificar as
contingências em função da interação do sujeito-ambiente. Os mecanismos do comportamento
humano são distribuidor por estágios. Sensório-motor (0 a 2 anos); Estágio Pré-operacional (2 a 6/7anos);Estágio Operatório Concreto (6 a 11/12 anos); e por último o Estágio das Operações formais (por volta dos 12 anos em diante). Para obter mais informaoes sobre esse tema aconselho que acesse o link abaixo: http://ecoarteliabatista.blogspot.com.br/2017/11/estagios-e-mecanismos-do.html. Por Lia Batista
No Curso de Licenciatura em Artes Visuais temos a disciplina de Psicologia do Desenvolvimento, disciplina esta que nos leva a estudar um pouco dos estágios e mecanismos do desenvolvimento desde a infância até a vida adulta. Para o arte educador é de suma importância ter um pouco desse conhecimento, já que vamos lidar pessoas em todas as idades no contexto escolar e na vida cotidiana com outros profissionais. Portanto, em Artes Visuais, como em qualquer outra disciplina voltada para a educação estudarmos sobre os pesquisadores da psicologia é sempre muito relevante. Para Piaget o estudo sobre o desenvolvimento humano aborda as
experiências vividas pela criança de forma sequenciada que vai até a idade
adulta. Ele pesquisou o desenvolvimento dessas etapas a partir da
intelectualidade e classificou-as em quatro estágios:
Sensório-motor: de 0
a 2 anos-Nessa fase ela tem sua capacidade intelectual
restrita ao modo sensório e motor, não tem capacidade de representar mentalmente
os objetos, seu pensamento está vinculados ao concreto.
Estágio
Pré-operacional (idade de 2 a
6/7): Nessa fase a rigidez e imobilidade do pensamento acontecem momentâneas,
sem percepção do todo. Por volta dos quatro anos de idade o desenvolvimento
psicológico da criança acontece de uma forma surpreendente. Ela se apropria da
linguagem verbal, ocorre a socialização e a dramatização por meio da fala e dos
desenhos, substitui objetos, pessoas e ações por símbolos. Nas brincadeiras usa
a imaginação para interagir com os colegas. O como, o porquê e onde, são frequentes. A curiosidade está
aflorada, indaga sobre tudo e todos; o egocentrismo é próprio dessa fase, acha
que o mundo só gira em torno dela, é também expansiva e agitada. De acordo com
(MARREGA, 2014).
Estágio Operatório
Concreto (6 a 11/12 anos de idade) nesse
estágio a criança tem maior maturidade e age de forma mais aceleradas em todas
as suas atividades. Os meninos gostam de brincar com agressividade uns com os
outros, jogos violentos; enquanto as meninas preferem as brincadeiras de
cozinhar. Nesse período comportam-se de forma mais adequada, criticam aos
outros, tem raciocínio lógico e objetivo, são mais sociáveis, não gostam de
brincar sozinhos, tem grande apetite e olfato seletivo, são capazes de usar
talheres, não se preparam pra dormir, mudam de ideia constantemente, preferem
mais atenção, elogios e ajuda constante. Nessa idade apresentam teatrinho o
tempo todo com facilidade, principalmente quando estão cansadas; resmungam ao
serem solicitados para ajudar em tarefas do dia a dia, tem facilidade de
interação, buscam novas amizades, participam coletivamente com outras pessoas.
Nessa fase, comportam-se melhor fora de casa e são capazes de reconhecer a
expressão e o olhar repreensivo da mãe diante de certas circunstâncias á tem noções
de volume, massa e conseguem fazer classificações gradativamente.
Operações
formais, por volta dos 12 anos até a
vida adulta: Este é o último estágio do desenvolvimento em que o indivíduo é
capaz de organizar as ideias e transformá-las em reais, trabalha com as
hipóteses do pensamento, onde ocorre o desenvolvimento das operações de
raciocínio abstrato.
Esta etapa das operações formais é bem complexa tanto para a família,
para o professor e para o próprio aluno, pois as mudanças físicas, hormonais e
o meio podem influenciar diretamente no comportamento da vida do adulto. E é
nessa fase da puberdade e da adolescência onde a escola e a família encontram
dificuldade em lidar com as atitudes do futuro adulto, pois é nesse período em
que acontecem as mudanças significativas quanto às questões resultantes da fase
intrauterina, aspetos emocionais, sexualidade, além dos aspectos sociais e do
meio, dentre outros.
No discorrer das fases do desenvolvimento da
criança existem FATORES PSICOLÓGICOS que podem provocar traumas, deformações de
personalidade, dificuldades de interação ou outros, que possam comprometer a
evolução do processo de desenvolvimento da criança, do jovem, do indivíduo:
Aspecto
físico-motor/orgânico- Esse
aspecto refere-se ao “crescimento orgânico, da
maturação neurofisiológica”. Nesse sentido a criança começa a exercer pequenas
atividades de forma mais dinâmica, gradativa e mais coordenada com os membros
do próprio corpo, a que a estrutura esquelética permite se locomover para
alcanças certos objetos.
Aspecto intelectual/hereditariedade – Nesse aspecto a carga
genética determina as potencialidades intelectuais, bem como o meio que pode
influenciar no desenvolvimento do individuo.
Aspecto
afetivo-emocional/neurofisiológica – Nesse aspecto o indivíduo lida com o sentimento, de um modo peculiar
de acordo com as experiências.
Aspecto
social/meio – é
como o indivíduo lida ou interage com outras pessoas e nesse aspecto o ambiente
pode ser determinante para mudar o padrão de comportamento.
A má orientação dos fatores psicológicos e
sociais podem provocarCONSEQUÊNCIAS danosas no desenvolvimento da criança que
podem refletir na fase adulta.
Maturação
Biológica e Emocional:
Esse fator refere-se ao indivíduo que não
consegue alcançar novos níveis do desenvolvimento, não correspondendo cognitivamente
nos aspectos das “mudanças morfológicas e fisiológicas do crescimento”.
Sexualidade
em Exercício;
A má consolidação das etapas psicossexuais
anteriores podem provocar ao longo do tempo em alguns adultos e na formação de
adolescentes uma deficiência bem significativa no nível da sexualidade em
exercício.
Descoberta
da Sensualidade:
Essa etapa pode ocorrer interferência e
bloqueios de nível interativo e pessoal que podem comprometer a afetividade da
fase adulta prejudicando o desenvolvimento como um todo.
Desenvolvimento
Sócio Reflexivo:
A postura reflexiva e social na fase adulta é
uma consequência influenciada fruto da qualidade de vida do indivíduo durante a
infância. Esses fatores ocorridos em fases anteriores resultam na dificuldade
de socialização síncrona com a capacidade reflexiva, dificuldade de tomar
decisões, bem como a dificuldade de compreensão nos assuntos mais complexos.
Dai a incapacidade ou dificuldade de lidar com a interatividade nas abstrações
do cotidiano de um adulto.
Ação
dos Cérebros Primitivo, Emocional e do Pensante:
As ações do cérebro são importantes para a
sobrevivência e o desenvolvimento da espécie humana. Funciona como uma
engrenagem, interligada, cada uma desempenhando seu papel harmonicamente.
Durante o desenvolvimento da criança a produtividade do cérebro atua na
produção do estímulo e a ludicidade, logo esse fator corresponde ao cérebro
primitivo, em quanto na adolescência, o cérebro emocional recebe estímulo para
a socialização familiar e das amizades, já cérebro pensante corresponde à
reflexão, a interatividade e o diálogo. Caso haja interferência em alguma
dessas etapas do desenvolvimento da criança, a fase adulta pode sofrer sérias
consequências psicossociais.
Resolução
de Conflitos:
Esse fator se finda na adolescência em que
corresponde ao modo pelo qual o desenvolvimento psicossocial da criança foi
conduzido, sendo necessário uma permanência deste para a tomada de decisões e a
capacidade administrar e analisar
resolução dos problemas recorrentes ao longo da vida.
O Assumir Responsabilidades:
Essa ação se
relaciona ao trato de
fatores psicológicos e sociais, cuja correspondência se deve ao amadurecimento do desenvolvimento humano e
suas fases bem sucedidas, em que o indivíduo assume um comprometimento pessoal
de acordo com suas reponsabilidades e
possibilidades de forma a arcar dentro de seus limites diante da sociedade. Dai,
ele passa a se auto avaliar, se autoconhecer podendo se ver com mais amplitude
quanto à autocrítica pautada nas vivências e praticas do seu cotidiano no contexto
sociocultural em que foi educado.
Quanto
aos ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO humano segundo Piaget, este acontece a partir
da intelectualidade, Vygotsky estudou a partir da socialização enquanto
Freud, isso ocorre a partir dos aspectos efetivo emocional.
Os
fatores que influenciam no desenvolvimento são:
Hereditariedade- a
carga genética é responsável por estabelecer o potencial desenvolvimento do
indivíduo. Ex: Falta de socialização, hiperatividade.
Crescimento orgânico: Apresenta-se visivelmente pelo aumento do tamanho
físico e corporal dinâmico. Ex: quando o aluno consegue colocar uma bola na
sexto de futsal tocando com a mão.
Maturação
neurofisiológica:
Esse aspecto corresponde ao padrão de comportamento que passa por uma
determinada evolução de fatores biológicos. Ex: organizar e separar o material
didático de acordo com sua agenda escolar.
Meio: São influencias oferecidas e
estimuladas entre o meio e o indivíduo. Ex: Uma criança consegue ler com mais
rapidez e a outra se sente incapaz e isola-se por ter dislexia, ou não consegue
escrever devido à falta atenção da família e do educador. Assim, esse aluno dever ser acompanhado por profissionais especializados para que seja minimizado os transtornos na vida adulta.