É um projeto de empreendedorismo socioambiental, atuante no campo das Artes Visuais, escrita criativa (prosa e verso), economia circular e práticas ESG.
Objetivo: fomentar práticas de empreendedorismo socioambiental com mulheres periféricas por meio da cultura visual fortalecendo o potencial criativo com foco no meio ambiente.
Atividades: Exposições de arte, oficinas de pintura, artesanato ecológico, customização, palestras sobre educação ambiental e empoderamento feminino.
Este mês de fevereiro tive a oportunidade de retornar a Sabiaguaba, na cidade de Fortaleza onde costumava frequentar, ainda na adolescência. Na época exixtiam apenas duas casas, muito mangue e liberdade para ficar junto a natureza, sem preocupação com sujeira e assim algumas famílias faziam pic nic aos domingos, e levavam suas redes de dormir para um descanso merecido..Atualmente existem um aglomerado de barracas e construções desordenadas que provocam agressões e devastação dos mangues.
Com tamanha preocupação com o meio ambiente naquela área o ex-comerciante do local, senhor Rusty Sabarreto, nascido em Recife resolve abandonar suas atividades lucrativas de barraqueiro para investir na conscientização ambiental incentivando as pessoas a preservarem o a biodiversidade local, tentando evitar práticas nocivas com o descarte irregular do lixo que geralmente era deixado pelos visitantes.
Por volta de 2005 ele resolve criar o Eco Museu Natural do Mangue, uma entidade sem fins lucrativos oferecendo palestras, oficinas e exposição ao ar livre. Mesmo com a resistência de muitos ele resolveu firmar sua ideia juntamente com sua família e tem mostrado que é possível sim, ser feliz com poucos recursos e muita riqueza natural, pois vale apena enfrentar os obstáculos em prol de uma vida mais saudável.
No local é oferecida uma mostra de peixes e amimais aquáticos, como: fósseis de tubarão, peixes do Cariri, crustáceos e demais espécies que são doadas para o acervo do museu. Segundo Rocha (2017), além de aproximadamente 200 espécies de carcaças que contribuem para o enriquecimento do acervo o museu oferece "atividades como caminhadas, canoagem e trilhas aos visitantes além do belo banho de mar e a oficina de plantio de mudas de mangue, áreas de desova de tartarugas, os sítios arqueológicos datados de mais de cinco mil anos".
Dessa vez o Senhor Rusty nos explicou como plantar uma muda de mangue vermelho e foi um prazer imenso retornar com meu esposo àquele local, onde começamos nossa história de amor em 1981 aos meus dezenove anos de idade. Ali podíamos desfrutar da exuberância natural sem o excesso de barracas, poluição sonora e desconforto visual que pude constatar.
Aqui expresso minha admiração e parabenizo ao mentor da ideia da criação do Eco Museu Natural do Mangue da Sabiaguaba, que atua como um anjo protetor daquele ecossistema que faz toda a diferença para a nossa cidade de Fortaleza, bem como para as futuras gerações. Ressaltando aos visitantes, que vale muito a pena fazer uma visita ao local e também contribuir para a limpeza daquele ambiente ecológico tão apreciável.
Imagem: Lia Batista/2017 Arte digital produzida com editor Photoshop online-http://www.photoshoponline.net.br/ Trabalho acadêmico de artes digitais do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UECE-Universidade Estadual do Ceará/UAB-Universidade Aberta do Brasil-Em Maracanaú-CE
Com o advento da cultura de massa
seguindo com a lógica do capitalismo industrial e financeiro pretendeu-se inserir
no cidadão um padrão pré-definido levando a atingir a maioria da população a
fim de gerar a cultura do consumo. Com a Revolução Industrial no século XVIII
surgem os bens simbólicos, como as máquinas de fotografia, a prensa, o cinema,
que começaram a fazer parte da nova realidade da era da comunicação e do
entretenimento.
Diante dessa nova realidade, outros
meios de comunicação como o rádio, televisão, jornais e a internet nos
trouxeram ganhos relevantes também para o mundo das artes. Pensava-se até que
com o surgimento da televisão, o rádio deixaria de existir; assim como o
advento do uso da internet, os jornais, os livros, as revistas impressas
desapareceriam.
O certo é que apesar desses novos
recursos digitais, essas mídias tecnológicas tradicionais sobreviveram e ainda não
foram substituídas, se adaptando aos novos tempos em uma relação coadjuvante
entre as partes. Sabemos que a fita cassete, o VHS, o mimeógrafo, disquete, são
coisas do passado recente que tiveram suas funções substituídas por outras tecnólogas
ditas “modernas”, todavia na arte não foi diferente.
Assim, todo esse processo de
modernidade ´tem como resultante a convergência entre a arte tradicional e a
comunicação de massa que se completa com o sistema de hibridação em que facilita
e enriquece nos aspectos criativos dos artistas visuais, pois a internet com
sua velocidade de transmissão de dados por meio da fibra óptica e múltiplas
plataformas de mídias são capazes de interagirem com as estruturas das
narrativas artísticas dando mais autonomia e praticidade, pois permitem que
elas se correlacionem de uma forma mais dinâmica.
Um exemplo é o cinema expandido que vai além da sala de projeção,
este também dialoga entre a arte e a tecnologia, uma característica da expansão
da “linguagem, de estética e de território de ação” que altera formas
e lógicas das narrativas, assim “substituem-se materiais e técnicas de
exibição/projeção” (CONNEXART, 2015)
Embora muitas
discussões de vanguarda do século XX discutiam “os desmantelamentos dos limites
entre a arte e a não arte e a cultura de massa” foi de suma importância a hibridação
dos recursos digitais no campo da publicidade, do cinema, da moda, aonde as
interfaces vêm atendendo a novos campos da arte, portanto estas interfaces chegaram
para dialogar criativamente atendendo a outras necessidades, somando-se às atividades
na comunicação; tanto no áudio visual, como na mídia impressas e midiáticas, como
forma de atender e explorar
artisticamente as múltiplas narrativas que resultam em novos signos na
comunicação.
Assim, os artistas
multimidiáticos encontraram uma forma de acelerar suas produções, pois a hibridação
trouxe um ganho para a comunicação de massa, onde a experimentação tem um
compromisso com a criação num sentido mais amplo já que a cibercultura é
indicada como convergência entre a arte e a comunicação, logo e essa
convergência tem demarcado novas fronteiras entre arte e mídias que trouxeram
grande influência e praticidade, sem contudo esquecer os princípios da arte
tradicional.
Portanto, no meu
ponto de vista aproveitar os recursos midiáticos para acelerar a comunicação do nosso tempo promove um ganho
relevante, pois essa convergência oferece a praticidade para a informação,
contribui nas mediações das produções artísticas, instiga o processo criativo
com o uso dos comandos das ferramentas digitais.
A FATENE-Faculdade Tecnológica do Nordeste promoveu no mês de novembro a Semana do Descarte Consciente ao qual tive a honra de fazer a abertura com a palestra "A dinâmica dos resíduos sólidos: Uma interatividade entre a arte e a responsabilidade socioambiental". O objetivo desse evento foi trazer para a comunidade acadêmica a conscientização e o debate sobre as questões ambientais e as possíveis soluções em prol da qualidade de vida das futuras gerações.
A palestra teve a duração de duas horas e contou com a presença de alunos e professores da instituição. Para ilustrar o evento contei com a presença da Nilda, presidente da ACORES (Associação Ecológica dos Coletores de Materiais Recicláveis da Serrinha e Adjacência)- Serrinha. Essa catadora de reciclagem abrilhantou a ocasião com sua experiencia de mais de quarenta anos de exercício, que com linguagem simples comoveu em lágrimas alguns presentes.
Falar de arte com a reciclagem é sempre um prazer, pois é uma prática diária no meu trabalho como artesã e artista plástica, pois além de me encher de orgulho tem me trazido resultados surpreendentes como as premiações que apesar de ser um trabalho simples requer dedicação e criatividade, além do foco principal que é tentar provocar reflexões sobre os resíduos sólidos e suas consequências danosas ao meio ambiente.
Desde já parabenizo e gradeço a coordenadora Daniele Amorim e toda a equipe da FATENE pelo acolhimento e a receptividade ao com nosso grupo de artesãs, REMES (rede de Mulheres Empreendedoras Sustentáveis) que deram um suporte brilhante durante todo o evento mostrando como transformar "lixo em luxo".
Fonte:
FATENE: Disponível em: <http://www.fatene.edu.br/site/>- Acesso em 11/12/2107
Imagens: Lia Batista
Associação Ecológica dos Coletores de Mat. Recicláveis da Serrinha e Adjacências (ACORES) – Serrinha
No mês de outubro do dia 17 a 21, o Centro Cultural Banco do Nordeste abriu espaço do seu hall, para a I MOSTRA ECO ARTE. Uma exposição coletiva de mulheres que fazem artesanato ecológico, artes plásticas, sabão caseiro a partir do óleo saturado oriundo de frituras. O evento teve a duração de cinco dias na rua Conde D'Eu, 560 no Centro de Fortaleza-CE
Além da mostra e venda de peças o principal foco foi instigar os visitantes e funcionários da instituição para as questões de conscientização ambiental, os cuidados com o descarte e o consumo consciente. Na ocasião foram feitas ações concretas com destinação correta de resíduos de móveis para várias entidades e associações de Fortaleza.
Além da destinação correta dos resíduos a participação da meninas da Remes-Rede de Mulheres Empreendedoras Sustentáveis foi marcante, mostrando seus produtos e a criatividade de como transformar "lixo" em economia criativa. Assim, os potes de margarina e sorvetes, discos de vinil, óleo saturado, retalhos, filtros automotivos, escamas de peixes, etc. foram as estrelas dessa mostra.
Bonecas com potes de margarinas e sorvetes-Artesã Ana Pinheiro
Quadros de madeira de demolição
Disco de vinil e EVA-Artesã Graça
Pintura em disco de vinil-Lia Batista
Luminária e bolsas de Filtro de Ar automotivo-Artesã Edilene
Música ao Vivo
Lurdinha linhares do Sesc
Presença do professor e produtor Cultural Paulo Rocha que abrilhantou nosso evento. https://www.facebook.com/Prof.PauloRocha.9275439?hc_ref=ARRZ22bXa_FucGdq8q5u7Sl_SB0LIKtMIt8WF3Su5tIyw0BKGSTnbXs2UobGtiao42s&fref=nf&pnref=story
Arte na Gaveta
Por ocasião do descarte várias gavetas de móveis de escritórios que seriam descartadas, foram transformada em arte com a temática regional nordestina. Como você pode ver, foi feito uma performance ao vivo improvisada. Uma escada de alumínio serviu de cavalete e a obra foi acontecendo na presença dos visitantes.
Para interagir com a obra de arte algumas pessoas, como as expositoras e artistas plásticos que estavam no local também deram suas contribuições nesse trabalhos de interatividade e desconstrução do lixo em arte.
Marcos Antonio voluntário e Leonardo Artista plástico
Deusdedythe tyrol-Mestre da cultura popular-
Disponível em; <https://www.facebook.com/search/top/?q=deusdedythe%20tyrol> Acesso em 15/11/2017
Pintura de cartões de natal-Por Edilene e Marcos Antonio
As gavetas foram pintadas em acrílica com temas regionalista da cultura tipicamente cearense utilizando colagem com aplicações de renda das artesãs da Prainha-CE.
Pintura regionalista representando os fósseis do Cariri.
Para onde foram as gaetas pintadas? Foram disputadíssimas.Assim, para quem presenciou essa performance, vai ver a gaveta com outros olhos, os olhos da arte e responsabilidade ambiental. Aqui deixo meus sinceros agradecimentos a todos os funcionários do Centro cultural Banco do Nordeste pelo acolhimento e a atenção dispensada a nossa equipe de mulheres da Eco Arte, bem como ao senhor Maurício, gerente administrativo.
Por Lia Batista
Bibliografia: CCBN-Centro Cultural Banco do Nordeste Disponível em: <https://www.bnb.gov.br/centro_cultural_fortaleza/apresentacao> Acesso em 15/112017 Rendeira Hilda Martins: Disponvíel em: <https://www.facebook.com/hilda.sousa.589> Acesso em: 15/11/2017. Deusdedythe tyrol-Mestre da cultura popular-
Disponível em; <https://www.facebook.com/search/top/?q=deusdedythe%20tyrol> Acesso em 15/11/2017
Ainda hoje podem existir
pessoas com mentalidades semelhantes aos homens da idade arqueológica. Pessoas
estas que provavelmente ainda não tiveram contato com o mundo tido como “civilizado”,
a exemplo das tribos de índios da região do Amazonas, onde a capacidade mental
supõe-se ser semelhante aos homens do Neolítico europeu, pois continuam vivendo
em desigualdade no tempo e no espaço, semelhantemente aos homens dos períodos
Neolítico e Paleolítico (BARROSO,2011).
Diante
disso, vale salientar que esse homem é passível de conseguir subsistência
diferenciada do homem dito “moderno” preservando suas origens, seus hábitos, pois
por meio de sua arte tende a provocar encantamento, representação da natureza,
do cotidiano e sua comunicação ocorre de forma condizente com seu contexto
cultural. Assim, a complexidade da arte pré-histórica deixa seu legado, pois
esta não se deteve a valoração, mas ela termina em relativizar a divisão entre
a arte pré-histórica e a arte histórica incluindo as artes gregas e ocidentais.
Só para enfatizar que os artistas das cavernas paleolíticas abordavam em
suas pinturas elementos da natureza, animais, dominavam a perspectiva,
sombreamentos, cores, em uma impressão visual com a e de complexidade peculiar com
exuberância impar e criativa dentro das circunstancias muitas vezes produzidas
à luz de tochas, diferentemente do impressionismo, pois se apropriavam de materiais
rudimentares e em posições provavelmente incomodas.
A relação entre homem e natureza no período Neolítico ao Leste da
Espanha em direção ao Norte da África e de lá ao Oriente esses
indivíduos levaram a adotar novas formas de pintura, onde passou a ser
utilizados enfeites corporais e vestimentas que abusassem das cores, de adornos,
como braceletes produzidos com contas, cascas de ovos raízes, etc. e sua arte
era expressa em intenso movimento, com porte de arco e flechas, vários animais, ritos
sacrifícios, danças em os movimentos eram intensos. Essas prática se estenderam pelas regiões
equatorianas sob o domínio das mulheres. A população era praticante da caçava
com bumerangues, clavas e arcos, pescavam com arpões, os homens enfeitavam seus
órgãos genitais e as mulheres vestiam longas sias coloridas.
Para
Kohler,
(1927, p. 95, apud BARROSO, 2011, p.
51) a relação entre
homens e animais segundo relato, sobre o chimpanzé, eu achei interessante
quando aborda o encantamento com objetos, a alegria de viver por meio das danças
e ritmos como fosse uma brincadeira passando para o grupo em forma de
coreografia. Dessa forma outros animais também foram domesticados e serviram de
transportes, alimentação, instrumentos de trabalho, tornando-se um instrumento
de transformação.
Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=4i_5og3GtyQ> Acesso em: 15/11/2017 Diante dessa sociedade caçadora é possível entender as
origens da arte onde elas retratam as relações espirituais e o encantamento
mítico, rituais, imagens sobre natural do Paleolítico em busca do divino. As origens da arte
estão ligadas aos rituais do Paleolítico Superior e ao Neolítico, logo a estética
apresenta-se como um instrumento resultante da sensibilidade, por isso que a
magia está ligada a arte, logo o ver artístico desse indivíduo parte da sensibilidade,
onde há uma associação de ideias lógicas. Pois o modo como o artista enxerga o
mundo tem uma abordagem técnica, que muitos acreditam ser uma forma de
conhecimento, tanto na visão do mágico como na visão do xamã.
Dai o homem selvagem podia
alcançar outros significados e viver em paz com seus espíritos na construção
dos conhecimentos resultando no acúmulo de saberes que se assemelha se toca o
tempo todo como um grande ser vivo. Assim, o pensamento mágico corresponde a
uma necessidade do ser humano em observar as leis da magia que se aplicam a
percepção estética, pois esta colabora com a subjetividade dessa forma ele pode
experimentar, provar, analisar e tirar suas próprias conclusões, fazer e refazer
o seus experimentos até chegar a uma conclusão.
Para alguns
antropólogos, existem variações nessas leis. A “lei da contiguidade ou contato,
a lei da contiguidade ou do contato; a lei da similaridade, da semelhança ou
similitude; e a lei do contraste ou do contrário”. Vale salientar que no
processo mágico as “leis da contiguidade e da similitude se podem ser fundidos
e atuarem concomitantemente através de metáforas e imagens das mais diversas”.
De acordo com o autor,
a força magnifica pode está associada à natureza do divino, ligada ao coletivo
nos mais diversos povos de maneiras diferentes e que “o mana” exerce uma energia
cheia de espiritualidade, sem necessariamente se confundido com o “espírito do
modo geral”. Assim, a magia ou mana tem sentido de quem é carismático, ou alguém
que age magicamente e pode ser relacionado ato de um ao pajé, que quando se
manifesta materialmente é considerado a alguém especial dentro da comunidade e
pode ser atribuição ao homem moderno. Logo, pode usar de artifícios e máscaras
para exercer suas atribuições e técnicas de encantamento, sendo essas máscaras utilizadas com várias significações
dentro dos ritos coletivos, onde dançam e cantam durante toda a noite
durante os rituais. Todavia a intensão é estar em uma presença ausente, em uma dimensão outra que
não a dos mortais. Assim, as máscaras ainda podem significar mudança, renovação da vida de um membro,
podem ser usadas, não apenas como um adereço para o rosto, mas um elemento de renovação
cósmica dentro de uma sociedade.
Em outra ocasião ela procura a esconder a identificação do
indivíduo, para que não seja percebido pelo outro, em forma de um ser invisível,
dando a impressão que este fosse voltado para si mesmo, sem deixar transparecer
os traços do portador, perpassando a característica de neutralidade e
“comumente concebidas como origem divina”.
Existe também o uso das
máscaras-vestimentas confeccionadas com materiais retirados da natureza, como:
plumagens, peles ossos, tinturas, etc., comum nos índios brasileiros. Dentre
outros disfarces, também pode ser associada para encantar os desses, ou seja, para
aqueles que ainda não o são, pois durante os rituais recebem entidades mentais
e objetos carregados de poderes mágicos.
Além dessas atribuições
existem as máscaras grotescas, amedrontadoras, monstruosas, aterrorizantes como
as de Górgona que aparece na Grécia clássica, com destaque nas encenações dos
chamados mistérios, através da figuração do demônio onde as máscara diabólica
de natureza infernal, usa o tridentes para a tortura demoníaca fora do universo
celeste.
Por Lia Batista
Bibliografia:
BARROSO, Osvaldo, Antropologia da Arte, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (SEAD/UECE), 2. Ed, 2011.