quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

DIFICULDADES PSICOLÓGICAS DE APRENDIZAGEM ESCOLAR

 Psicologia da Aprendizagem é uma das disciplinas de Licenciatura em Artes visuais,, nesses termos o texto abaixo aborda sobre os alguns processos psicológicos recorrentes no impedimento da aprendizagem escolar. Vale a pena assistir o filme.

COMO ESTRELAS NA TERRA TODA CRIANÇA É ESPECIAL


Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4> Acesso em: 12/02/2017

     As dificuldade de aprendizagem no processo escolar pode ser atribuída a vários transtornos psicológicos os quais exigem do educador a diplomacia para promover  análise preventiva dos possíveis danos que porventura venham prejudicar o desempenho do aluno e a relação  de motivação do processo educacional. Diante disso, cabe ao educador está atento  a avaliação individual dos seus alunos, já que a relação diária é uma rotina constante no ambiente educacional.

    Segundo Pontel ((2015) a avaliação ou não de um aluno com Dificuldade de Aprendizagem (DA) ocorre quando há discrepância entre o desempenho escolar e a capacidade intelectual. Esses transtornos podem acontecer quanto ao desempenho oral, compreensão auditiva, capacidades básicas da leitura, cálculos e habilidades matemáticos. 
                          
       Frequentemente são encontrados em sala de aula alunos com algum tipo de transtorno, porém muitas vezes ignorados pela família e pelo corpo docente, postergando o problema. Nesse caso, torna-se desmotivador o processo de ensino aprendizagem, comprometendo a interrelação, aluno/professor e, por conseguinte a evasão escolar.
     
      As dificuldades na linguagem falada podem caracterizar-se de várias formas devido ao transtorno do desenvolvimento das articulações. A “dislalia”, por exemplo, se dá pela dificuldade de articular as palavras, troca de fonemas, infantilização da linguagem devido à idade. Enquanto a “Defasia expressiva” é apontada ao início da fala tardia da criança. Diante disso, podem ocorrer consequências a limitar o vocabulário e a linguagem telegráfica. Já a “disfasia receptiva”, é constatada quando pensamento e linguagem não se relacionam corretamente.

        Quanto à capacidade básica da leitura pode ocorrer devido a várias deficiências que dificultam a compreensão do texto escrito.  Um aluno com “dislexia” apresenta leitura de forma lenta atribuída a distorção visual e ausência de letras e palavras; como se estas tremulassem no papel. Este transtorno pode ser de origem neurológica, cognitiva ou psicomotora, logo o acompanhamento multidisciplinar é recomendado para melhorar o desempenho do aluno e a correão da dificuldade.              Nessa situação eu como educador, usaria da paciência, a motivação, aliada as práticas pedagógicas individualizadas com auxílio da família, afim de que essa discrepância entre o desempenho escolar e a capacidade intelectual seja amenizada.

       Enquanto na área da escrita a “disortografia” é comum indivíduo com esse transtorno apresentar dificuldade relacionada ao grafismo. Já a “Disgrafia” atribui-se a dificuldade de leitura e de cálculos, aos erros de pontuação, sintaxes, posição de letras, organização de parágrafos, estruturação da escrita (NUNES, SILVEIRA 2015).

     As habilidades de cálculos matemáticos: Para ser analisado esse transtorno é necessária a atenção do educador, pois muitas vezes esse problema está relacionado a uma disciplina não motivadora ou a uma dificuldade de relacionada à “discalculia”, que corresponde a incompreensão dos números, habilidade na contagem e na solução de “problemas verbais”, que com atenção do professor pode ser resolvido. No meu caso eu o estimularia e procuraria inserir na metodologia de ensino a gameficação, tecnologias digitais e artes para estimular o aluno a desmistificar a matemática, já que esses recursos é um atrativo no novo perfil de estudante.
       
     Dentre outros transtornos existem também os transtornos mentais, físicos e emocionais, além do transtorno de conduta e transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

     No transtorno de conduta a pessoa usa de agressividade, birras, tem comportamento antissocial,  dificuldade pra aceitar regras e limites podendo usar de atitudes ameaçadoras e furtos. Nesse caso é necessário acompanhamento multidisciplinar, eu como educador usaria do diálogo, regras bem definida no ambiente escolar, integração familiar, bem como o estímulo a práticas artísticas de seu interesse.

     Já, o transtorno emocional caracteriza-se pela internalização de problemas, pode levar a depressão, podendo ocorrer mais frequentemente na adolescência e infância (pode desencadear para a psicose).

    No caso do Transtorno do Déficit da Atenção e Hiperatividade (TDAH), refere-se ao indivíduo com dificuldade de concentração, age por impulsos, é não tem coordenação motora regular, é inquieto, ansioso e consequentemente tende a se inquietar no ambiente escolar. O desafio da educação desse aluno ocorre devido a uma série de obstáculos, entre eles: a inadequação do ambiente escolar, discriminação, despreparo do educador e a própria colaboração familiar.  

  Portanto, é de suma importância a sensibilidade da equipe docente para avaliar individualmente os alunos, já que a relação diária aluno/professor precisa trazer resultados positivos fora e dentro do ambiente educacional.

Por  Eliane Batista Barbosa (Lia)

Texto de atividade da disciplina de Psicologia da Aprendizagem do Curso de Licenciatura em artes Visuais-UECE-Universidade Estadual do Ceará/UAB-Univerdudade Aberta do Brasil.

REFERÊNCIAS

NUNES, Ana Ignez Belém Lima. Psicologia da aprendizagem / Ana Ignez Belém Lima Nunes e Rosemary Nascimento Silveira . – 3. ed. rev. – Fortaleza :
EdUECE, 2015.


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