Psicologia da Aprendizagem é uma das disciplinas de Licenciatura em Artes visuais,, nesses termos o texto abaixo aborda sobre os alguns processos psicológicos recorrentes no impedimento da aprendizagem escolar. Vale a pena assistir o filme.
COMO ESTRELAS NA TERRA TODA CRIANÇA É ESPECIAL
Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4> Acesso em: 12/02/2017
As dificuldade de aprendizagem no processo escolar pode ser atribuída a vários transtornos psicológicos os quais exigem do educador a diplomacia para promover a análise preventiva dos possíveis danos que porventura venham prejudicar o desempenho do aluno e a relação de motivação do processo educacional. Diante disso, cabe ao educador está atento a avaliação individual dos seus alunos, já que a relação diária é uma rotina constante no ambiente educacional.
Segundo Pontel ((2015) a avaliação ou não de um aluno com Dificuldade de Aprendizagem (DA) ocorre quando há discrepância entre o desempenho escolar e a capacidade intelectual. Esses transtornos podem acontecer quanto ao desempenho oral, compreensão auditiva, capacidades básicas da leitura, cálculos e habilidades matemáticos.
Frequentemente
são encontrados em sala de aula alunos com algum tipo de transtorno, porém
muitas vezes ignorados pela família e pelo corpo docente, postergando o problema.
Nesse caso, torna-se desmotivador o processo de ensino aprendizagem,
comprometendo a interrelação, aluno/professor e, por conseguinte a evasão
escolar.
As dificuldades na linguagem
falada podem caracterizar-se de várias formas devido ao transtorno do
desenvolvimento das articulações. A “dislalia”, por exemplo, se dá pela
dificuldade de articular as palavras, troca de fonemas, infantilização da
linguagem devido à idade. Enquanto a “Defasia expressiva” é apontada ao início
da fala tardia da criança. Diante disso, podem ocorrer consequências a limitar
o vocabulário e a linguagem telegráfica. Já a “disfasia receptiva”, é constatada
quando pensamento e linguagem não se relacionam corretamente.
Quanto à capacidade básica
da leitura pode ocorrer devido a várias deficiências que dificultam a
compreensão do texto escrito. Um aluno
com “dislexia” apresenta leitura de forma lenta atribuída a distorção visual e
ausência de letras e palavras; como se estas tremulassem no papel. Este
transtorno pode ser de origem neurológica, cognitiva ou psicomotora, logo o
acompanhamento multidisciplinar é recomendado para melhorar o desempenho do
aluno e a correão da dificuldade. Nessa situação eu como educador, usaria
da paciência, a motivação, aliada as práticas pedagógicas individualizadas com
auxílio da família, afim de que essa discrepância entre o desempenho escolar e
a capacidade intelectual seja amenizada.
Enquanto na área da escrita a
“disortografia” é comum indivíduo com esse transtorno apresentar dificuldade
relacionada ao grafismo. Já a “Disgrafia” atribui-se a dificuldade de leitura e
de cálculos, aos erros de pontuação, sintaxes, posição de letras, organização
de parágrafos, estruturação da escrita (NUNES, SILVEIRA 2015).
As habilidades de cálculos matemáticos:
Para ser analisado esse transtorno é necessária a atenção do educador, pois
muitas vezes esse problema está relacionado a uma disciplina não motivadora ou
a uma dificuldade de relacionada à “discalculia”, que corresponde a
incompreensão dos números, habilidade na contagem e na solução de “problemas
verbais”, que com atenção do professor pode ser resolvido. No meu caso eu o estimularia
e procuraria inserir na metodologia de ensino a gameficação, tecnologias digitais
e artes para estimular o aluno a desmistificar a matemática, já que esses recursos
é um atrativo no novo perfil de estudante.
Dentre outros transtornos
existem também os transtornos mentais, físicos e emocionais, além do transtorno
de conduta e transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
No transtorno de conduta a
pessoa usa de agressividade, birras, tem comportamento antissocial, dificuldade pra aceitar regras e limites
podendo usar de atitudes ameaçadoras e furtos. Nesse caso é necessário acompanhamento
multidisciplinar, eu como educador usaria do diálogo, regras bem definida no
ambiente escolar, integração familiar, bem como o estímulo a práticas
artísticas de seu interesse.
Já, o transtorno emocional
caracteriza-se pela internalização de problemas, pode levar a depressão, podendo
ocorrer mais frequentemente na adolescência e infância (pode desencadear para a
psicose).
No caso do
Transtorno do Déficit da Atenção e Hiperatividade (TDAH), refere-se ao
indivíduo com dificuldade de concentração, age por impulsos, é não tem
coordenação motora regular, é inquieto, ansioso e consequentemente tende a se
inquietar no ambiente escolar. O desafio da educação desse aluno ocorre devido a
uma série de obstáculos, entre eles: a inadequação do ambiente escolar, discriminação,
despreparo do educador e a própria colaboração familiar.
Portanto, é de suma
importância a sensibilidade da equipe docente para avaliar individualmente os
alunos, já que a relação diária aluno/professor precisa trazer resultados positivos
fora e dentro do ambiente educacional.
Por Eliane Batista Barbosa (Lia)
Texto de atividade da disciplina de Psicologia da Aprendizagem do Curso de Licenciatura em artes Visuais-UECE-Universidade Estadual do Ceará/UAB-Univerdudade Aberta do Brasil.
REFERÊNCIAS
NUNES, Ana Ignez Belém Lima.
Psicologia da aprendizagem / Ana
Ignez Belém Lima Nunes e Rosemary Nascimento Silveira . – 3. ed. rev. –
Fortaleza :
EdUECE,
2015.
Disponível
em: <http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0862.pdf->Acesso
em 11/02/2017