É um projeto de empreendedorismo socioambiental, atuante no campo das Artes Visuais, escrita criativa (prosa e verso), economia circular e práticas ESG. Objetivo: fomentar práticas de empreendedorismo socioambiental com mulheres periféricas por meio da cultura visual fortalecendo o potencial criativo com foco no meio ambiente. Atividades: Exposições de arte, oficinas de pintura, artesanato ecológico, customização, palestras sobre educação ambiental e empoderamento feminino.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

ECO MUSEU DO MANGUE-FORTALEZA

Como plantar um mangue


Vídeo: https://www.youtube.com/edit?video_referrer=watch&video_id=ho7KlIPrUPM> Acesso em: 15/02/2018

Este mês de fevereiro tive a oportunidade de retornar a Sabiaguaba, na cidade de Fortaleza onde costumava frequentar, ainda na adolescência. Na época exixtiam apenas duas casas, muito mangue e liberdade para ficar junto a natureza, sem preocupação com sujeira e assim algumas famílias faziam pic nic aos domingos, e levavam suas redes de dormir para um descanso merecido..Atualmente existem um aglomerado de barracas e construções desordenadas que provocam agressões e devastação dos mangues.

 Com tamanha preocupação com o meio ambiente naquela área o ex-comerciante  do local, senhor Rusty Sabarreto, nascido em  Recife resolve abandonar suas atividades lucrativas  de barraqueiro  para investir na conscientização ambiental incentivando as pessoas a preservarem o a biodiversidade local, tentando evitar  práticas nocivas com o descarte irregular do lixo que geralmente era deixado pelos visitantes.

Por volta de 2005 ele resolve criar o Eco Museu Natural do Mangue, uma entidade sem fins lucrativos oferecendo palestras, oficinas e exposição  ao ar livre. Mesmo com a resistência de muitos ele resolveu firmar sua ideia juntamente com sua família e tem mostrado que é possível sim, ser feliz com poucos recursos e muita riqueza natural, pois vale apena enfrentar os obstáculos em prol de uma vida mais saudável.

No local é oferecida uma mostra de peixes e amimais aquáticos, como: fósseis de tubarão, peixes do Cariri, crustáceos e demais espécies que são doadas para o acervo do museu. Segundo Rocha (2017),  além de aproximadamente 200 espécies de carcaças que contribuem para o enriquecimento do acervo o museu oferece  "atividades como  caminhadas, canoagem e trilhas aos visitantes além do belo banho de mar e a oficina de plantio de mudas de mangue, áreas de desova de tartarugas, os sítios arqueológicos datados de mais de cinco mil anos".

Dessa vez o Senhor Rusty nos explicou como plantar uma muda de mangue vermelho e foi um prazer imenso retornar com meu esposo àquele local, onde começamos nossa história de amor em 1981 aos meus dezenove anos de idade. Ali podíamos desfrutar  da exuberância natural sem o excesso de barracas, poluição sonora e desconforto visual que pude constatar.

Aqui expresso minha admiração e parabenizo ao mentor da ideia da criação do Eco Museu  Natural do Mangue da Sabiaguaba, que atua como um anjo protetor daquele ecossistema que faz toda a diferença para a nossa cidade de Fortaleza, bem como para as futuras gerações. Ressaltando aos visitantes, que vale muito a pena fazer uma visita ao local e também contribuir para a limpeza daquele ambiente ecológico tão apreciável.

   













Fonte:
Disponível em<http://tribunadoceara.uol.com.br/diversao/turismo/unico-ecomuseu-de-fortaleza-oferece-passeio-ambiental-pelo-mangue-da-sabiaguaba/> Acesso em: 15/02/2018
Imagens: Lia Batista Barbosa e Francisco Paixão/2018

domingo, 28 de janeiro de 2018

CONVERGÊNCIA ENTRE ARTE E MÍDIA

                                        

Imagem: Lia Batista/2017
Arte digital produzida com editor Photoshop online-http://www.photoshoponline.net.br/
Trabalho acadêmico de artes digitais do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UECE-Universidade Estadual do Ceará/UAB-Universidade Aberta do Brasil-Em Maracanaú-CE

           Com o advento da cultura de massa seguindo com a lógica do capitalismo industrial e financeiro pretendeu-se inserir no cidadão um padrão pré-definido levando a atingir a maioria da população a fim de gerar a cultura do consumo. Com a Revolução Industrial no século XVIII surgem os bens simbólicos, como as máquinas de fotografia, a prensa, o cinema, que começaram a fazer parte da nova realidade da era da comunicação e do entretenimento.
            Diante dessa nova realidade, outros meios de comunicação como o rádio, televisão, jornais e a internet nos trouxeram ganhos relevantes também para o mundo das artes. Pensava-se até que com o surgimento da televisão, o rádio deixaria de existir; assim como o advento do uso da internet, os jornais, os livros, as revistas impressas desapareceriam.
       O certo é que apesar desses novos recursos digitais, essas mídias tecnológicas tradicionais sobreviveram e ainda não foram substituídas, se adaptando aos novos tempos em uma relação coadjuvante entre as partes. Sabemos que a fita cassete, o VHS, o mimeógrafo, disquete, são coisas do passado recente que tiveram suas funções substituídas por outras tecnólogas ditas “modernas”, todavia na arte não foi diferente.
           Assim, todo esse processo de modernidade ´tem como resultante a convergência entre a arte tradicional e a comunicação de massa que se completa com o sistema de hibridação em que facilita e enriquece nos aspectos criativos dos artistas visuais, pois a internet com sua velocidade de transmissão de dados por meio da fibra óptica e múltiplas plataformas de mídias são capazes de interagirem com as estruturas das narrativas artísticas dando mais autonomia e praticidade, pois permitem que elas se correlacionem de uma forma mais dinâmica.
          Um exemplo é o cinema expandido que vai além da sala de projeção, este também dialoga entre a arte e a tecnologia, uma característica da expansão da “linguagem, de estética e de território de ação” que altera formas e lógicas das narrativas, assim “substituem-se materiais e técnicas de exibição/projeção” (CONNEXART, 2015)
Embora muitas discussões de vanguarda do século XX discutiam “os desmantelamentos dos limites entre a arte e a não arte e a cultura de massa” foi de suma importância a hibridação dos recursos digitais no campo da publicidade, do cinema, da moda, aonde as interfaces vêm atendendo a novos campos da arte, portanto estas interfaces chegaram para dialogar criativamente atendendo a outras necessidades, somando-se às atividades na comunicação; tanto no áudio visual, como na mídia impressas e midiáticas, como forma de atender  e explorar artisticamente as múltiplas narrativas que resultam em novos signos na comunicação.
Assim, os artistas multimidiáticos encontraram uma forma de acelerar suas produções, pois a hibridação trouxe um ganho para a comunicação de massa, onde a experimentação tem um compromisso com a criação num sentido mais amplo já que a cibercultura é indicada como convergência entre a arte e a comunicação, logo e essa convergência tem demarcado novas fronteiras entre arte e mídias que trouxeram grande influência e praticidade, sem contudo esquecer os princípios da arte tradicional.
Portanto, no meu ponto de vista aproveitar os recursos midiáticos para acelerar a  comunicação do nosso tempo promove um ganho relevante, pois essa convergência oferece a praticidade para a informação, contribui nas mediações das produções artísticas, instiga o processo criativo com o uso dos comandos das ferramentas digitais.

Bibliografia:

 CAPELLATO, Igor-Arte e Tecnologia-PDF 

Disponível em: 
Photoshop online
<http://www.photoshoponline.net.br/> Acesso em: 28/01/2008

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

SEMANA DO DESCARTE CONSCIENTE-FATENE



A FATENE-Faculdade Tecnológica do Nordeste  promoveu no mês de novembro a Semana do Descarte Consciente ao qual tive a honra de fazer a abertura com a palestra "A dinâmica dos resíduos sólidos: Uma interatividade entre a arte e a responsabilidade socioambiental".  O objetivo desse evento foi trazer para a comunidade acadêmica a conscientização e o debate sobre as questões ambientais e as possíveis soluções em prol da qualidade de vida das futuras gerações.

A palestra teve a duração de duas horas e contou com a presença de alunos e professores da instituição. Para ilustrar o evento contei com a presença da Nilda, presidente da ACORES (Associação Ecológica dos Coletores de Materiais Recicláveis da Serrinha e Adjacência)- Serrinha. Essa catadora de reciclagem abrilhantou  a ocasião com sua experiencia de mais de quarenta anos de exercício, que com linguagem simples comoveu em lágrimas alguns presentes.

Falar de arte com a reciclagem é sempre um prazer, pois é uma prática diária no meu trabalho como artesã e artista plástica, pois além de me encher de orgulho tem me trazido resultados surpreendentes como as premiações que apesar de ser um trabalho simples requer dedicação e criatividade, além do foco principal que é tentar provocar reflexões sobre os resíduos sólidos e suas consequências danosas ao meio ambiente.

Desde já parabenizo e gradeço a coordenadora Daniele Amorim e toda a equipe da  FATENE pelo acolhimento e a receptividade ao com nosso grupo de artesãs, REMES (rede de Mulheres Empreendedoras Sustentáveis) que deram um suporte brilhante durante todo o evento mostrando como transformar "lixo em luxo".























Fonte:


FATENE: 
Disponível em: <http://www.fatene.edu.br/site/>- Acesso em 11/12/2107
Imagens: Lia Batista

Associação Ecológica dos Coletores de Mat. Recicláveis da Serrinha e Adjacências  (ACORES) – Serrinha 
    • Galpão – 30447038
    • Nilda (Presidente) – 989147034
    • Marta-988298429

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

I MOSTRA ECO ARTE-CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE



No mês de outubro do dia  17 a 21, o Centro Cultural Banco do Nordeste abriu espaço do seu hall, para a I MOSTRA ECO ARTE. Uma exposição coletiva de mulheres que fazem artesanato ecológico, artes plásticas, sabão caseiro a partir do óleo saturado oriundo de frituras.  O evento teve a duração de cinco dias na rua Conde D'Eu, 560 no Centro de Fortaleza-CE



Além da mostra e venda de peças o principal foco foi instigar os visitantes e funcionários da instituição para as questões de conscientização ambiental, os cuidados com o descarte e o consumo consciente. Na ocasião foram feitas ações concretas com destinação correta de resíduos de móveis para várias entidades e associações de Fortaleza. 



Além da destinação correta dos resíduos a participação da meninas da Remes-Rede de Mulheres Empreendedoras Sustentáveis foi marcante, mostrando seus produtos e a criatividade de como transformar "lixo" em economia criativa. Assim, os potes de margarina e sorvetes, discos de vinil, óleo saturado, retalhos, filtros automotivos, escamas de peixes, etc. foram as estrelas dessa mostra.




 Bonecas com potes de margarinas e sorvetes-Artesã Ana Pinheiro


Quadros de madeira de demolição


Disco de vinil e EVA-Artesã Graça



Pintura em disco de vinil-Lia Batista






 Luminária e bolsas de Filtro de Ar automotivo-Artesã Edilene



Música ao Vivo



Lurdinha linhares do Sesc


Presença do professor e produtor Cultural Paulo Rocha que abrilhantou nosso evento.

https://www.facebook.com/Prof.PauloRocha.9275439?hc_ref=ARRZ22bXa_FucGdq8q5u7Sl_SB0LIKtMIt8WF3Su5tIyw0BKGSTnbXs2UobGtiao42s&fref=nf&pnref=story

Arte na Gaveta

Por ocasião do descarte várias gavetas de móveis de escritórios que seriam descartadas, foram  transformada em arte com a temática regional nordestina. Como você pode ver, foi feito uma performance ao vivo improvisada. Uma escada de alumínio serviu de cavalete e a obra foi acontecendo na presença dos visitantes. 




Para interagir com a obra de arte algumas pessoas, como as expositoras e artistas plásticos que estavam no local também deram suas contribuições nesse trabalhos de interatividade e desconstrução do lixo em arte.





 Marcos Antonio voluntário e Leonardo Artista plástico


Deusdedythe tyrol-Mestre da cultura popular-

Disponível em; <https://www.facebook.com/search/top/?q=deusdedythe%20tyrol> Acesso em 15/11/2017






                                      Pintura de cartões de natal-Por Edilene e Marcos Antonio


As gavetas foram pintadas em acrílica com temas regionalista da cultura tipicamente cearense utilizando colagem com aplicações de renda das artesãs da Prainha-CE.
Hilda Martins-https://www.facebook.com/hilda.sousa.589





Pintura regionalista representando os fósseis do Cariri.

Para onde foram as gaetas pintadas? Foram disputadíssimas.Assim, para quem presenciou essa performance, vai ver a gaveta com outros olhos, os olhos da arte e responsabilidade ambiental. Aqui deixo meus sinceros agradecimentos a todos os funcionários do Centro cultural Banco do Nordeste pelo acolhimento e a atenção dispensada a nossa equipe de mulheres da Eco Arte, bem como ao senhor Maurício, gerente administrativo.


Por Lia Batista


 Bibliografia:
CCBN-Centro Cultural Banco do Nordeste
Disponível em: <https://www.bnb.gov.br/centro_cultural_fortaleza/apresentacao> Acesso em 15/112017
Rendeira Hilda Martins:
Disponvíel em: <https://www.facebook.com/hilda.sousa.589> Acesso em: 15/11/2017.
Deusdedythe tyrol-Mestre da cultura popular-

Disponível em; <https://www.facebook.com/search/top/?q=deusdedythe%20tyrol> Acesso em 15/11/2017





EMPREENDENDO COM O "LIXO" AUTOMOTIVO

A VERDADEIRAA HERANÇA ANCESTRAL

Título: Lavadeiras Acrílico S/ eucatex- 2014 Artista: Lia Batista Tamanho: 40x60cm Imagem: Disponível em:  https://br.pinterest.com/pin/5559...