Estou aqui para compartilhar a minha experiência como escritora de artigos científicos publicados em Anais universitários e revistas acadêmicas no Ceará, sobretudo para falar do estímulo que recebi do "Premio Carolina Maria de Jesus", Oneida Pontes da acadêmica da ALMECE-Academia de Letras dos Municípios Cearenses e da cordelista Ivonete Moraes, as quais admiro incondicionamente.
Com esse incentivo durante o ano de 2023 participei do concurso do Ministério da Cultura - Prêmio Carolina Maria de Jesus, um edital feito exclusivamente para mulheres, no qual foram aprovadas com nota máxima sessenta e uma, compremiação de R$ 50,000,00 (cinquenta mil reais para cada autora).
De acordo como edital que eu chei muito didático, de fácil entendimento; as obras poderiam ser entre poesias, contos, romances, roteiro de teatro, quadrinhos e crônicas.
Quando abriu o edital eu estava com 130 poesias escritas e formatadas para serem publicadas em algum momento. Atendendo ao requisito de no minimo de 70 poesias, participei com 79 textos em forma de poesias.
Para minha surpresa fiquei entre as classificadas e isso me estimula a continuar escrever sobre as poéticas cotidianas, sentimento, meio ambiente, cultura, empreendedorismo e empoderamento da mulher.
O prêmio mostrou que as mulheres tem suas habilidades criativas quando são convocadas e incentivadas de forma equitativa. Esse concurso abriu caminho para que elas sejam incluidas e reconhecidadas pela cultura e pelo poder públiuco.
Apesar exercerem multiplas funcões são capazes de enfrentar desafios que as levam a comunicar e descrever seus sonhos, lutas e resistências quando lhes são oportunizadas.
Me preparei para me postular como sócia efetiva da ALMECE-Academia de Letras dos Municípios Cearenses, localizada aqui em Fortaleza, sob a presidência interina do Confrade Francisco de Assis Clementindo, sobretudo que o Presidente efetivo Nicodemos Napoleão, que se encontrava impossibilitado de exercer suas funções devido ao comprometimento de sua saude, no qual veio afalecer.
Infelizmente não pude conhecê-lo, mas pelo clamor e admiração dos almecianos, acredito ter sido um homem íntegro, de boa índole com dedicação ao exercício da suas funções.
Devo muito ao Edital do Prêmio Carolina Maria de Jesus, que me levou a vislumbrar outras perspectivas literárias, pois, esse desafio levou a candidatar-me à cadeira de número 124, relativa ao município de Banabuiu, no Sertão Central cearense pela ALMECE.
Nesse tempo com essa nova experiência e a convite de Oneida Pontes, meu curriculo foi aprovado entre algumas discussões, mediante alegativa de que eu era "apenas" uma artísta visual e por não ter experiência, nem publicado nenhuma obra literária, ainda.
De certo, que durante a reunião, apesar do esvaziamento da sala como forma de protesto, o voto da maioria foi favorável à minha eleição.
Assim fui aceita concluindo todo o processo com a escrita de uma momografia sobre o município de Banabuiú-CE
De modo é que após a publicação de um texto como colaboradora na XIII Coletânea da Almece, onde sou co-autora, muito me encheu de orgulho e aqui estou para dizer que em 16 de março fui empossada como acadêmica efetiva na cadeira 124, representando Banabuiú.
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