A cada dia percebemos que a
conexão entre ser humano e natureza precisa ser repensada na lógica educativa.
A arte em sua dinâmica se reinventa para encarar esses desafios, não como algo novo,
mas como necessidade de mudança contínua desde a ancestralidade.
Nessa lógica, descobrir novos parâmetros faz-se necessário para lembrar
que o homem como agente integrador dessa construção, carece de estar conectado
em seu próprio eixo de consciência. Nesse sentido, os espaços integrativos oferecem
ao indivíduo condições de incrementar suas relações pessoais e interpessoais
com os objetos de arte como símbolo imaginativo interagindo consigo mesmo e com
o outro.
Dessa maneira é possível perceber
que as linguagens artísticas, sejam músicas, pintura, dança teatro, cinema,
fotografia, arte digital, dentre outros, possibilita a prática integrativa dando
evasão a outros discursos não se limitando as leituras teóricas, mas se
complementado por si só.
“A expressão através da arte facilita a comunicação do
que não cabe em palavras, a reorganização interna, a manifestação
emocional, o autoconhecimento, as informações subconscientes, libertando a
capacidade de pensar e sentir de modo criativo” (AZEVEDO, 2017).
E
é nessa capacidade criativa que surgem às construções simbólicas para a formação
das mais diversas “formas de expressão e manifestações culturais” inerentes a
qualquer sociedade as quais se articulam de forma organizada para construir novos
discursos e valores segam estéticos, ideológicos, políticos etc. para a
conquista de novos espaços. Logo “aprofundar”
esse discurso pode interferir na “compreensão destes fenômenos” (ALVES, 2013).
No meu modo de pensar os contextos
artísticos integrativos e arranjos produtivos em cultura são modos contemporâneos de apresentar e integrar as mais
diversas linguagens artísticas (música, dança, teatro, pintura, arte digital, etc)
em um mesmo senário ou contexto; sejam físico, virtual, tátil, que integrem com
o imaginário coletivo onde há possibilidade de experimentar objetos de arte para novas vivencias sensitivas.
ITEM 2- MÚSICA BANDO DO SEU
PEREIRA –
É uma banda musical com 3 músicos que leva música e conscientização
ambiental para regiões rurais. O grupo se apropriou da música em ritmo
nordestino com princípios interventivos da permacultura para conscientizar as pessoas
sobre as questões ambientais na região sudeste em época de desabastecimento (formado
em 2014 em São Paulo) resolveu por a “mão na massa” para instalar caixas d’água
e captar água da chuva juntamente com vizinhança.
Depois dessa atitude, o grupo resolvera colaborar com as vitimas da
tragédia de Mariana (MG) para sensibilizar as vítimas com a com seu enredo musical
a reorganizar suas vidas por meio das práticas da permacultura, com plantio da agricultura
familiar nos espaços devastados pela lama, fazer intervenção e restauração de
nascentes; pintura em murais restabelecendo espaços públicos de forma
colaborativa. De forma que a linguagem musical deste grupo tem um compromisso
com a defesa e o equilíbrio do meio ambiente.
INTERVENÇÃO DE ALEJANDRO CHELLET
Imagem:
Essa arte é criação
do artista mexicano Alejandro Chellet, tem como tema “A casa do Fogo”. Compreende
por uma intervenção feita por caule de bambu em uma paisagem da “Fundació L’Olivar em Alt Empordà, na
Catalunha”. Representa o misticismo do poder do colono bem como homenageia poder
do fogo do divino e seus dos seus avós, ao qual
reivindica territórios suscitando aos apreciadores a se conectar com a
natureza e seus espíritos (CHELLET, 2016).
BIBLIOGRAFIA
ALVES,
F. G. C. B. Formas de Expressão Artística
Integradas. 2. ed. Minas Gerais:
UAB/UECE, 2013.
CHELLER, Alejandro.
Art Intervention, 2016.
Disponível em: <http://www.alejandrochellet.info/art-interventions.html>
Acesso em: 14/09/2019.
AZEVEDO,
Igor. Terapias Integrativas. 2017.
Disponível em: <https://www.igordeazevedonaturologia.com/arte-integrativa>
Acesso em: 12/09/2019.
PACHECO,
Elizabete. Grupo ensina a permacultura, a cultura da permanência. GLOBO NEYS. VÍDEO
Disponível em: <http://g1.globo.com/globo-news/videos/v/grupo-ensina-a-permacultura-a-cultura-da-permanencia/7372401/>
Acesso em: 14/09/2019.
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