sábado, 23 de setembro de 2017

REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL NO COTIDIANO

O nosso cotidiano é repleto de elementos visuais das mais variadas formas, dentre eles os elementos bidimensionais, pois a partir deles podemos evoluir para outros tipos de elementos que constroem nossas estruturas físicas, das mais simples às mais complexas. Os elementos bidimensionais, geralmente são as primeiras formas apresentadas quando da iniciação do desenho nas etapas iniciais da vida escolar.
É através deles que desenvolvemos nossa percepção de espaço e delimitação, pois é instrumento pedagógico onde a criança passa a desenvolver sua capacidade de construção das formas visuais evoluindo para as formas tridimensionais, as quais “aborda a profundidade do objeto” (PILAR, 2107).
Para tanto, vale salientar que os elementos básicos bidimensionais compreendem-se por figuras geométricas representadas por duas dimensões, como o próprio nome sugere, tem dois lados, compreendendo a comprimento e largura (são planos, não palpáveis, nem apresentam profundidade) como na figura abaixo:
Imagem: <https://www.google.com.br/search?q=bidimensional&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjduqPn4NHVAhXCGJAKHR9oCD4Q_AUICigB&biw=1366&bih=638#imgrc=_> Acesso em: 12/08/2017
                                                             
Baseado nessas primeiras formas apresentadas na iniciação do desenho é que o indivíduo consegue se situar e entender dentro da sua comunidade porque as práticas do cotidiano são representadas por dimensões que colaboram para a sua localização dentro da sua cidade, da sua rua, do seu bairro e do mundo; já que somos cercados de edificações, limites territoriais etc., e aos poucos passamos a perceber a importância desses elementos visuais.
ABSTRAÇÕES GEOMÈRICAS-Guache sobre papel
Por Lia Batista/2017

Assim, percebemos que figurativos ou abstratos,  os signos bidimensionais que nos circundam tem grande importância, pois estes influenciam diretamente na organização sócio-político e cultural dando noções de corresponsabilidades aos cidadãos. O exemplo, das ruas, dos quarteirões, a sinalização de trânsito, as delimitações topográficas, só é possível, graças a esses elementos da linguagem visual, pois sugerem estabelecer e demarcar áreas as quais nos propiciará a melhor locomoção no perímetro urbano otimizando o planejamento e a ordenação que reflete em nosso modo de vida.

 Cores primárias
Cores secundárias
Por tanto, os polígonos como: quadrado, retângulo, trapézio, triângulos, losango, círculos, são exemplos de elementos básicos da linguagem visual bidimensionais, bastante utilizados, explicita ou implicitamente. Assim, eles fazem parte da organização e delimitação dos nossos espaços de conivência e orientam o nosso entorno. Portanto, vale ressaltar que além da forma visual, o educador apresente topologicamente essas figuras em seu contexto escolar para que as vivências e práticas das representações gráficas do desenho sejam apreciadas em uma perspectiva primordial da bidimensionalidade dos elementos que nos cercam.


Bobliografia:
Disponível em: Imagem 1
PILLAR, Alice Anexo III- PDF
A Representação do Espaço e do Desenho
Pinturas e magens: Lia Batistas






sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Soldadinho do Araripe-Pintura coletiva












Atividades de férias é sempre muito prazerosa, principalmente quando entramos em contato com a natureza, a cultura regional nordestina e pessoas desses lugares. Fazer turismo ecológico é uma aula de campo divertida e sem pressão psicológica, onde enriquecimento e a troca de aprendizagem é relevante sem necessariamente estar retido a um ambiente escolar.

Assim aconteceu em meio a natureza, na região do Cariri, onde reuni uma família para fazermos uma oficina de pintura bem diferente. Uma pintura em tela com tinta de tecido. “Soldadinho do Araripe” foi o tema escolhido como forma de alertar as pessoas da região sobre a preservação desse pássaro que está em extinção. Por isso achei por bem propor esse desafio em torno dessa questão tão importante. 

Os trabalhos coletivos que faço são sempre bem aceitos e dessa vez tive a honra de contar com dez convidados que nem precisou de insistência. A surpresa foi que ao final todos se surpreenderam com o resultado, até eu mesma.


Soldadinho do Araripe é um pássaro típico da região conhecido como “galo da mata ou língua de tamanduá” que apresenta plumagem branca no corpo, vermelha na cabeça, nas asas e na calda. Seu nome cientifico é Antilophia Bokermanni, seu habitat natural é em lugares úmidos próximos as rios, seu processo de extinção está sendo acometido pela agressão e pela presença humana em seu habitat.
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E em torno dessa perspectiva nada melhor que promover a discussão com as cores dentro dessa família do Crato. Assim ela se sente responsável para também incentivar a sensibilização em torno dessa problemática. 
Portanto, aos participantes meus parabéns e gratidão pela acolhida a mais um trabalho do ateliê itinerante da Eco Arte Lia Batista em torno da sustentabilidade ambiental.

Saiba mais com o vídeo de Carolina Barros:



Ajude a preservar o meio ambiente!


Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=0WjRnUmQhU0 Acesso em 04/08/2017

Sua Pesquisa
htmhttp://www.wikiaves.com.br/soldadinho-do-araripe Acesso em 29/07/2017




sábado, 29 de julho de 2017

AVENTURA NA CHAPADA DO ARARIPE



O Ceará é cheio de surpresas quando se trata belezas turísticas. Em uma das  minhas aventuras nessas férias tive a a oportunidade de adentrar e explorar um pouco das riquezas do Geopark do Araripe, uma área considerada como " reconhecido pela Rede Global de Geoparques (GGN) sob o prenuncio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciências e a Cultura (UNESCO) como o
o primeiro geoparque das Américas e hemisfério sul". Este fica localizado e ao sul do Estado do Ceará, na região do Cariri nas proximidades de Piaui e Pernambuco. Sua área é de 3.441Km² (GLOBAL GEOPARK NETWORK, 2017), abrange uma totalidade de nove geossítios, sendo seis na região caririense: Missão Velha, Santana do Cariri, Juazeiro do Norte, Barbalha, Crato e Nova Olinda.  Nos geossítios podem ser encontrados diversos parques como Parque dos Pterossauros, Cachoeiras de missão Velha, florestas Petrificadas, Riacho do Meio, Pedra Cariri, dentre outros. 

Com uma temperatura de aproximadamente 20 graus, um friozinho gostoso, um povo acolhedor e cidade tipicamente calma, passei cinco dias com uma família maravilhosa onde me deixou muita saudade. Lucineide e Luiz Bezerra um casal de Deus, dois anjos amigos e três filhos e irmãos em Cristo. Com eles oramos, passeamos e descobrimos que a vida é uma benção de Deus e que devemos aproveitar. As imagens abaixo mostram quanto negligenciamos a natureza quando moramos em zona urbana. Assim descobrimos lindas fontes, rochas, fósseis, histórias, arte, cultura e muito verde. Percorremos a trilhas e fomos até o topo da Chapada do Araripe e contemplamos a cidade do Crato do alto do Belmonte. Vale a pena essa aventura, lembrando sempre que devemos preservar os nossos recursos naturais, trazer boas energias e junto, o nossos resíduos sólidos, como forma de agradecimento pelo que ainda nos resta do ecossistema. Quem tiver oportunidade de conhecer essa riqueza... vale a pena e bom passeio!





Trilhas





Véu de noiva


Trilhas


Cachoeiras






Nascente no Balneário público do Belmonte


Véu de noia ista debaixo da chapada


Véu de noiva visão superior da Serra do Belmonte


 Pitoco do Belmonte isto da parte de baixo da Serra do Belmonte


Amanhecer no Mirante-Localidade de Seminário



Casa da Bárbara de Alencar-Atualmente Cédula de Execução do Crato


Praça da Matriz



Religiosidade do Crato

Durante cinco dias dessa exploração de férias, nada melhor que  explorar as trilhas do Belmonte as nascentes e as rochas, além do clima ameno e ainda ter a oportunidade de visitar a 66ª EXPOCRATO, um evento anual com exposição agropecuária,  artesanato regional e muita atração musical, além dos museus. O evento acontece no mês de julho e é muito movimentado por turistas de todas as partes do pais e do mundo. Vale apena conferir! 


FIQUE POR DENTRO



https://www.youtube.com/watch?v=deghA-xK1Mk


FONTES:
GEOPARK ARARIPE

http://geoparkararipe.org.br/geopark-araripe-patrimonio-da-humanidade/

EXPOCRATO
https://www.expocrato.net/-Acesso em 

IMAGENS; Lia Batista

Luiz Bezerra, Zélia Bezerra e Lucineide Bezerra

ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL


Tela Mista - Imagem: Lia Batista



Desde a pré-história que a linguagem visual faz parte do cotidiano na comunicação da humanidade possibilitando uma descoberta de elementos composicionais que isolados podem não ter muito sentido, mas quando juntos representam bem mais que uma diversidade de formas ao universos que visualizamos e por meio desses conteúdos que identificamos a criatividade dos profissionais e artistas para seus trabalhos dentro da linguagem visual.

Para compor esses trabalhos criativos, dá formas visuais o homem utiliza elementos dos mais diversos. E como percebemos através da história, a arte rupestre manifestava sentimentos e a cultura de uma determinada sociedade e era por meio desses elementos da linguagem visual que esses registros eram feitos em rochas e se perpetuam até hoje em diversos sítios arqueológicos mundo a fora. Dai a importância de conhecer um pouco sobre os elementos composicionais da linguagem visual. Assim temos a consciência de que estes são constituídos por uma gama de associações, formas e conteúdos: Podemos destacar: o ponto, a linha, o espaço, a superfície, o plano, a cor, o volume, a luz. Logo com essa possibilidade de associação entre esses elementos a criatividade dos profissionais e artistas passa a ser aflorada e diversificada. 


PONTO-Pode-se considerar um ponto como o elementos mais importante, pois é através dele que se começa e finaliza todo e qualquer "demarcação" na comunicação gráfica ou visual, portanto ele está presente em qualquer tipo de escrita, no desenho na pintura, nas artes digitais, etc.

LINHA - Este elemento trata-se da junção de vários pontos unidos, que podem ser apresentados em formas, tipos, dimensões e espessuras diferenciadas, provocando uma sensação diferente para o observador.

Diversos tipos de linha:



TRAMAS AVULSAS
Por Lia Batista/2017


Tela em acrilico 2cmx30cm


RETA - Este tipo de linha dá a impressão de   rigidez, dureza, firmeza e se apresenta de contínua;

CURVA - Trata-se de uma linha que sugere ondulações e pode apresenta-se em formas suaves ou sinuosas;

VERTICAL - É muito utilizado em muitas obras de arte como expressão de espiritualidade e elevação, pois indica equilíbrio;

HORIZONTAL - Este indica repouso;

INCLINADA - Indica equilíbrio; 

QUEBRADA - Indica movimento;

ONDULADA - é um tipo de linha com aspecto curvilíneo;

ESPIRAL - Indica movimentos envolventes que podem partir de um ponto central para fora ou vice e versa;

Já as FIGURAS podem se apresentar de forma simples como um círculo, triângulos podendo chegar às mais complexas, quando agregadas à cores, texturas, papeis, recortes etc.;


Já a TEXTURA  é um elemento bem explorado na arte, pois provoca elevações em determinadas superfícies e pode ser aplicadas à esculturas, na pintura, embora no desenho nem sempre é possível fazer efeitos de elevações relevantes. 

A COR- Este elemento é essencial na linguagem visual, pois é por meio dele que somos influenciados comportamentalmente quanto a sensações e a transmissão de mensagens. Por está presente no cotidiano, tem significados e nomenclaturas simbólicas que inspiradas na natureza chegam a interferir nas sensações humanas e nesse contexto, surge uma grande variedades de cores,sendo as primárias e as secundárias suas variantes nessa figura abaixo: 
Só para enfatizar: As cores complementares não possuem afinidades com outra no círculo cromático, sendo pois, usadas para chamar atenção, porém quando misturadas perdem o valor chamativo e tornam-se na tonalidade cinza escura. Já, as cores quentes  são assim consideradas por causarem sensações de temperatura elevada ao olharmos, devido a aparência de calor, luminosidade, vivacidade e alegria: São elas: vermelho, laranja e amarelo, podendo ser matizadas dando a impressão de fogo e sol ardente; Enquanto as cores frias remetem sensações de tranquilidade, tristeza, paz, calma, afastamento e serenidade. São apresentadas em tons azulados, esverdeados e violetas e estas podem lembrar o mar, o gelo e a água quando misturadas.

ESPAÇO: De acordo com Oliveira e Nascimento (2010), este é percebido ao nos relacionamos conscientes ou inconscientemente com o nosso ambiente ao realizarmos os movimentos, logo temos a percepção pela delimitação  dos percursos aos quais dispomos. Dessa forma, podemos perceber melhor os espaços ou vazios, disponíveis ao nosso redor de acordo com as "expressões de nossas experiências cotidianas".

SUPERFÍCIE: Corresponde ao suporte ao que pretendemos utilizar para nossos trabalhos artísticos, sejam na pintura, como a tela, o papel, a parede, um tecido; o cinema, imagem, monitor; o próprio corpo, no caso do tatuador, etc. Esta deverá apresentar um limite, um contorno ou uma "massa visual" para a organização e delimitação do trabalho artístico a fim de facilitar a aplicação das cores e a percepção visual.









Fonte:


Fonte:
http://worldartsme.com/3d-shape-of-a-volume-of-clipart.html#gal_post_99781_3d-shape-of-a-volume-of-clipart-1.jpg

VOLUME: Este apresenta-se dentro de um espaço onde existe massa ou peso, densidade e dimensões como largura, altura e profundidade, além de saliências podendo ser percebidos virtualmente, como nos gases, líquidos e luzes. Estes podem se expressar em forma de luz, escuridão, cores em tons e claro escuros.

 
PERSPECTIVA: Refere-se a profundidade linear e atmosférica dos objetos onde todos os partem de um ponto único e é realizada por linhas aparentes em diagonais que convergem para  um ponto de fuga criando na pintura ou no desenho dimensões de distanciamentos e profundidades, que com utilização das cores dão a impressão de volume.
LUZ - Esse elemento da composição visual eu considero dos mais importantes, pois é um divisor de águas entre dia e noite, luz e trevas onde a a "simbologia mistica" rende muitas conversas desde a antiguidade.
"A representação da luminosidade rendeu alguns dos mais tocantes momentos das artes. Foi responsável pelo delicado chiaroscuro da Monalisa de Leonardo, assim como pelos profundos retratos de Rembrandt.Nas obras destes artistas, a luz parece retirar a figura das trevas como Orfeu trouxe Eurídice do Hades" (WERNER, 2017). 
Assim, a luminosidade que há a ao nosso redor de acordo com Werner, depende de três fatores. "A intensidade da luz, a capacidade reflexiva do objeto e a translucidez do meio onde a luz percorre até chegar aos nossos olhos". 

SAIBA MAIS!

AULA DE ARTE:




segunda-feira, 5 de junho de 2017

Quem somos?





Com tanta turbulência no contexto político nos últimos dias decidi protestar de forma pictórica e mostrar que a nossa manifestação precisa ser explicitada de qualquer forma. Com as denúncias e escândalos do mensalão, da operação Lava Jato, na cúpula do governo brasileiro, depois do impeachment da e presidente Dilma Roussef, o golpe se confirma a cada dia.

Diante das circunstâncias resolvi manifesta-me nessa tela em óleo com indagações cujas respostas serão da diante da sua percepção visual. Quem somos mostra a nossa mistura de raças e a beleza de um povo miscigenado deixando de uma variação de culturas que aqui chegaram para promover essa desestrutura genética e cultural com os nativos, ao qual deixou uma característica ímpar de uma beleza estética e uma cultural invejável a qualquer outro lugar do mundo.

Logo, com esses cruzamentos de índios, negros e brancos herdamos além das características físicas a riqueza cultural.  Historicamente os maus hábitos e a ganância, bem como a vontade de invadir o alheio e criar o "tal jeitinho brasileiro" mal visto lá fora, nem sempre dar certo.
De sorte é que a heranças malditas da corrução que se instalou desde a invasão portuguesa até hoje assola nossa terra.

Depois das promessas de que o "Brasil seria o país do futuro", os desmandos e a sujeira dos nossos governantes saíram de "debaixo do tapete" e a cada dia entristece a todos nós. "Aqui fica minha indagação": Quem somos, para onde vamos, e quem seremos? E você que vai visualizar essa obra de arte comece a fazer as suas também, e veja se consegue se sensibilizar e indagar-se, para propor uma resolução a partir de você.

Deus nos ajude e obrigada!

Fontes
Dispponível em:
 <http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/09/torcedora-racista-gremio-diz-que-intencao-nao-era-ofender.html< Acesso em 05/06/2017
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/caras-pintadas/>Acesso em 05/06/2017
http://verdademundial.com.br/2015/09/miscigenacao-os-povos-no-brasil/>Acesso em 05/06/2017

MODELO "T"- TELA ECOLÓGICA



A produção em massa é um sistema característico do Fordismo que até hoje se configura na indústria a fim de aperfeiçoar a Linha de Montagem e produtividade. Com esse sistema a indústria automobilística por meio do Henry Ford, seu idealizador, seguiu a risca a padronização e  mecanização da mão de obra e da atividade produtiva. 

Implantar novas tecnologias na indústria automobilística foi um dos passos mais importantes a qual impactou no aumento da produção e no sucesso que até hoje é seguido pelas grandes indústrias como um todo. Dessa maneira os automóveis alcançaram níveis de produção elevados que impactou em grandes resultados.

 Assim sendo, o movimento das esteiras não era afetado, pois o sistema automatizado era eficiente e prático, podendo ser operado por pessoas pouco qualificadas as quais inseridas nas "estações", podiam executar outras atividades menos relevantes sem afetar a produtividade principal, pois máquinas eram programadas a continuarem no mesmo ritmo.

Dessa maneira, começou o sonho de um garoto, norte americano, Henry Ford que aos 12 anos imaginava que a velocidade poderia dinamizar as estradas e torná-las mais e interessantes. Isso se deu ao conhecer uma composição de trem em Detroit por intermédio de seu pai.

       Segundo, Mansur (2017), “Ford em 1883 a 1887, ao estudar na Detroit Lighting Comapanhy” levou a alugar uma garagem em um lugar afastado para por em prática sua ideias com motor de combustão, com Etanol e Gasolina em vez de debater possibilidades e teorias sobre motores elétricos e a vapor com grupo de estudiosos no assunto.
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E foi dessa forma que surgiu em sua linha de produção, o famoso quadriculo, (na inauguração da sua garagem) com radiador, rodas de bicicletas, motor traseiro de 4 cilindros e essa invenção levou a contratação de Henry Ford pela Detroit Automotive Companhy (SIQUEIRA, 2009).

Mas, o seu maior sonho era construir um carro de corridas para democratizar o automóvel a baixo custo para que todo americano pudesse ter um. E logo, surgiu o "Sweepstackes" com motor 8.8 l cilindradas o qual levou a ser o vencedor da sua primeira competição automobilística. Depois veio o Modelo Ford 999, e consequentemente a criação da Ford.

Em 1908 apresentou o famoso Modelo T, considerado avançado diante das outras marcas e que em apenas 12 meses aproximadamente foram esgotadas as dez mil unidades produzidas. Este foi o primeiro automóvel com direção à esquerda, câmbio de engrenagem, duas marchas para frente, ré e estas para seu devido funcionamento, o freio de mão deveria estar em uma determinada posição; porém o que tinha de mais inovador era o acelerador, onde a alavanca fazia par com outra para regular o motor e devido à aparência de um bigode, no Brasil foi apelidado como de “Ford de Bigode”. (MANSUR, 2017)

Portanto, mesmo com o passar do tempo o “Modelo T” não perde sua graça, sendo a menina dos olhos de certos colecionadores, bem como apreciado por pessoas de todas as idades, classes sociais, e deve ser é por isso que em 1999 foi eleito o “Carro do Século" por um júri de 133 jornalistas”.

 Logo, me inspirando nessa história, tive a ideia de fazer uma homenagem a ele, já que e estamos na Semana do Meio Ambiente aproveito para expor mais essa ideia criativa.

Pintura em técnica  mista, 95x68cm, exclusiva do nosso inesquecível "Modelo T", na cor vermelha, pintada a pincel e espátula com relevos, aproveitando as texturas do material dos “FILTROS AUTOMOTIVOS”, este que costumo trabalhar com muito entusiasmo. 
Boa Semana Verde e muito obrigada!



Por Lia Batista

BIBLIOGRAFIA:

Disponível em: <http://wm1.com.br/cultura-auto/ford-t-primeiro-carro-do-mundo-produzido-em-serie-faz-cem-anos>-Acesso em 02/05/2017
http://www.tecfil.com.br/> Acesso em 02/05/2017
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Disponível em:
Disponível em:

Disponível em: <https://carrosantigos.wordpress.com/category/ford/> Acesso em 02/05/2017
SIQUEIRA, J.P L,; Gestão de Produção
Disponível em:

quinta-feira, 4 de maio de 2017

ENXERGAR O INVISÍVEL


 COLAGEM COM RECORTES DE REVISTAS


COLAGEM COM RECORTES DE REVISTAS


COLAGEM COM RECORTES DE REVISTAS


PINTURA EM TELA-ACRÍLICO

Como enxergar o invisível?

Essa pergunta intriga muita gente com visão fisicamente perfeita, contudo os deficientes visuais sabem muito bem como resolver essa questão. Já que ele não tem uma visão perfeita a sua sensibilidade torna-se mais aprimorada, logo os outros sentidos são responsáveis ela captação precisa da leitura e decodificação dos vários códigos de linguagens perceptíveis, pois enxergar o invisível não é apenas ter olhar o óbvio, é ir além das questões físicas do que se vê, é ir além da dimensão semântica.

Essa dimensão na Sociologia da Arte refere-se a correspondência entre a obra de arte e a sociedade, portanto, ela “torna-se um reflexo do seu tempo” vendo em seu contexto uma figuração mais ou menos fiel  da sociedade a qual pertence. (LANDI, 2017). Dai onde é preciso ir além do olhar desligado e desinteressante para entender que a arte seja ela qual for: música, teatro, artes visuais, dança, literatura, precisam ser, não apenas vista, mas essencialmente enxergada nessas dimensões.

            Diante de tantos questionamentos, enxergar o invisível não é apenas olhar algo é  conduzir-se a introspecção e adotar a prática de observar e propor um diálogo consigo mesmo e com o objeto ou imagem a qual está a contemplar. E essa prática precisa ser exercitada no nosso cotidiano, para que a nossa sensibilidade seja desenvolvida no sentido mais dinâmico e evolutivo. Esse exercício pode ser aplicado a principio à arte desde na infância com o auxilio dos pais ou da escola, depois ser aplicado no dia a dia.

Contudo, pode-se dizer que enxergar o invisível é deixar a imaginação flutuar e experimentar sensações adversas e pessoais que façam você conhecer um mundo desconhecido, o diferente do que se costuma olhar, perder-se, é perceber-se como integrante daquele universo a qual está contemplando. Muitas vezes o que contemplamos não se explica com palavras, mas com sentimentos que vão além das palavras e esse diálogo não precisa ser explicitado, mas apenas ser decodificado por si mesmo.

Para essa abordagem é necessário na maioria das vezes pensarmos diferente, ir além dos conceitos preexistentes e quebrar paradigmas que a sociedade nos impõe. Nesse contexto, enxergar o avesso das coisas e estabelecer novos conceitos e definições. São esses elementos que nos levam a desconstruir o óbvio e encontrar outros caminhos e descobertas mais interessantes e criativas.

Dessa forma as descobertas são sempre bem-vindas, assim como a cronofotografia, uma técnica que leva os artistas e fotógrafos a construírem  suas produções baseadas na sequência de imagens dando impressão de movimentos contínuos,  esta é uma prática secular da fotografia que explora a criatividade de onde  deram origem a imagens cinematográficas. 

E sob essa perspectiva, certos artistas como: Picasso e George Braque, (considerado o pai do cubismo), se utilizaram da destruição da realidade seguindo a próprias imaginação, onde a utilização da liberdade na pintura despertava um novo olhar, um olhar mais instigante sem compromisso com a realidade explicita. Assim, surgiu o cubismo com suas formas retas e dentro da liberdade do movimento artístico da Arte contemporânea. 

Portanto, se a “Arte pela Arte” te propõe a autonomia de quem vê e de quem produz, esteticamente falando, não há o que explicar quanto a análise ou a postura que quem vê, basta contemplar e entender do seu jeito, deixa quem quiser e intrigar-se. E se, “Arte não serve pra nada, a filosofia também não. Exceto como expressão da pessoa que se é, ou seja do homem que se é. O que se segue e importa saber é se o homem serve para alguma coisa.” (FERREIRA, 2017).

Por Lia Batista

FONTES:
Imagens: Lia Batista-
Arte: Lia Batista




LANDI, Marcio-Sociologia da Arte
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

quarta-feira, 3 de maio de 2017

SERRA DA CAPIVARA

  

                                 https://www.youtube.com/watch?v=9576H-X39J8


A Serra da Capivara está localizada ao sul do Piauí no semiárido nordestino. É um conjunto de aproximadamente 737 sítios arqueológico catalogados, considerado o mais importante das Américas. Datado aproximadamente 28 mil anos do presente, representa uma riqueza histórica, pois a diversidade de elementos que abriga o espaço mostra a ocupação do homem pré-histórico de todo o continente americano.  

O local tem cerca de 30.000 figuras coloridas. São imagens temáticas, formas e cores, típicas da pré-história, cujos desenhos pictóricos são feitos em pedras e paredões de rochas.  Os registos relatam o cotidiano da civilização, bem como era a vida dos nossos antepassados. 
As escritas foram traçadas em forma de desenhos que representavam as experiências culturais e sociais daquela civilização, sendo notórias as imagens das caçadas de animais, lutas, peixes, figuras humanas, cenas de sexo, dança, o nascimento, o parto, o sentimento e em fim, a capivara. 

Para nossa preocupação esse patrimônio arquelógico estar ameaçado de fechar. Por motivo de falta de verbas, vários funcionários foram dispensados das suas funções, data de  2016, de acordo com (Estadão Conteúdo, 2017). 

O Parque Nacional das Capivaras é considerado desde 1991, como patrimônio Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) devido as sua representatividade na história da humanidade. A Serra da Capivara deve ser preservada para que e possa resguardar as razões da nossa própria existência.

Por: Lia Batista


Referências:

http://www.fumdham.org.br/- Acesso em 15/03/2017