quarta-feira, 31 de março de 2021

Licenciatura em Artes Visuais e EaD



Desde 2013 tentava ingressar em uma vaga em Licenciatura em Artes Visuais.
Por trabalhar com pinturas artísticas há quatro anos fui tentando por  meio do ENEM (Exame Nacional do Ensino  Médio) uma vaga no IFCE (Instituto Federal  de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará) uma vaga, porém com a concorrência alta não obtive êxito. Porém, em 2016 a UECE (Universidade Estadual do Ceará), abril vagas para essa graduação na modalidade em Artes Visuais EaD,  um convênio com a UAB (Universidade Aberta do Brasil), no polo de Maracanaú-CE. Por meio do vestibular tradicional conquistei uma vaga dentre as 50 oferecidas pela instituição.
Nesta postagem vou falar um pouco sobre a instituição e o quais as competências que um aluno de educação a distância precisar ter para ser em sucedido.

Sobre a UECE e EaD

Por volta dos anos 90 a UECE começa o desafio da modalidade a EaD (Educação a Distância), no decorrer do percusso em 2005 o Governo Federal com a criação da UAB  tornou possível a integração no sistema nacional de forma experimental ao qual levou a ampliação da formação continuada e ao maior número de graduação em parceria com várias universidades públicas brasileiras.

Essa estratégia tornou-se um salto quantitativo e qualitativo tendo em vista uso das TIC's (Tecnologias da Informação e Comunicação) entre os formadores e formandos no contexto mundial, pois tornou-se possível a educação continuada nos mais distantes municípios do país.


Com essa possibilidade os a democratização do ensino superior em promovendo a melhoria e a possibilidade de realizações de sonhos e consequentemente um ganho relevante nas possibilidades que avanço na comunicação e do saber. Apesar desse avanço essa modalidade ainda precisa ser absorvida em massa por alunos e instituições, já que os recursos tecnológicos oferecem recursos modernos na palma da mão.


Aqui você pode acompanhar um pouco sobre as habilidades que o aluno do ensino a distância pode ter com as ferramentas utilizadas nas plataformas EaD.

Sobre ferramentas da EaD e habilidades dos alunos

A Educação à Distância (EaD) é uma modalidade que foge do ensino convencional em que aluno e professor frequentam a sala de aula física com espaço delimitado. Assim, como a educação a distância foi uma revolução no século XVII, por meio de cartas e conteúdos didáticos, via correios, as novas tecnologias avançam ainda mais e o aluno do século XXI tem o benefício de usar os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) para sua formação acadêmica e desenvolvimento intelectual.

Desde então a EaD vem logrando passos largos e é tendência para o futuro de forma positiva para trabalhadores e estudantes que dispõem de pouco tempo para se deslocar à sala de aula nos modos tradicionais. Assim muitas instituições de ensino e empresas estão se adequando ao novo modelo e quebrando esses paradigmas.
Adaptar-se a esse novo contexto de educacional requer habilidades e certo domínio ao operacionalizar o computador, Tablets ou aos Smartfones. Ter automotivação, autonomia, flexibilidade, trabalho em grupo, autodisciplinas, ser participativo quanto às atividades e disseminador de práticas e vivências dentro ou fora do ambiente virtual são pré-requisitos chaves para quem pretende cursar uma graduação EaD.

Diante dessa relatividade com os recursos tecnológicos a infinidade de ferramentas hoje utilizadas nos ambiente virtuais de aprendizagem facilita as atribuições de professores/tutores e do aluno, para isso é necessário o treinamento prévio. O Moodle, por exemplo, é um das plataformas de aprendizagem mais utilizadas no mundo, além de grátis pode ser customizado; nele as intermediações entre professor e aluno apresentam-se bem definidas podendo ser disponibilizado as atribuições entre professor/aluno, aluno/aluno, assim por diante de fácil modo.

As plataformas de EaD necessitam de planejamento e habilidades técnicas para se apresentarem organizadas de maneira que haja interação com objetividade e entendimento
dos conteúdos curriculares e por conseguinte a execução eficaz das atividades propostas pela tutoria e a participação das equipes.

A EaD tem como proposta incentivar a autonomia do aluno, a reflexão e facilitar a autoaprendizagem. E é por meio do sistema hibrido que há possibilidade buscar outras ferramentas virtuais ou não, para auxiliar nas pesquisas, assim como também a interatividade por meio de Fóruns, Chats, e-mails e ambientes colaborativos onde podem ser acessadas as demais ferramentas apresentadas nos próprios ambientes, tornando-se enriquecedor a capacidade de reflexão, discussão e aprendizagem em grupo ou individual. 

Assim, o compartilhamento de conteúdos por meio de vídeos e Podcast, textos, links e uma gama de recursos podem ser relevantes ao e estar ao alcance de todos.
Em se tratando de aprendizagem, apesar do preconceito ainda existente, a forma de aprendizagem EaD, propõe uma democratização do conhecimento tendo em vista que o aluno e professor podem estar sempre conectados, por meio de um dispositivo móvel ou um computador para tirar possíveis dúvidas, pois não há delimitação do ambiente físico e isso possibilita a adequação do tempo das partes interessadas.

Ao professor/Tutor tem a autonomia de verificar as postagens dos alunos a qualquer hora forma síncrona por meio do Chat ou assíncrona por meio dos Fóruns, e ainda aplicar provas, atividades, programar e verificar resultados por meio dos recursos do próprio sistema AVA, utilizando os comandos adequados disponíveis.
Para que tudo funcione de maneira exitosa é importante que o aluno tenha autonomia, administre seu tempo em uma sequencia lógica para ter resultado satisfatório desde o primeiro momento. Acessar periodicamente a AVA, como se estivesse em uma sala de aula convencional, organizar seus horários de estudo, ler conteúdos e respeitar prazos de entregas de atividades provas e ser participativo.

Portanto, já que a maioria dos alunos do século XXI é dotada destas habilidades e dinamismo tecnológico faz-se necessário ao professor e as instituições de ensino aproveitar essas características peculiares para incentivar a aprendizagem do novo perfil de aluno, já que
o ensino tradicional perdeu seu encanto. Assim, as TIC’s (Tecnologia da Informação e Comunicação)precisam estar inseridas nas práticas pedagógicas já que a maioria dos jovens e adultos as detém na palma da mão.


Aula de PFontesicologia da Aprendizagem com a profª Angélica Ellery
Fonte: Acervo pessoal


Sala de aula com a professora Maria Angélica Ellery distribuindo chocolates na páscoa.
Fonte: Acervo pessoal


Semana Universitária 2018-UECE-Com  coordenadora Elídia Aguiar, Izabel, Lis Viviane, Gabriel 
Fonte: Acervo pessoal

No ateliê de barco do seu Zé em Orós- com Rosa Maria Alves e a atriz Danielle Castro 

Aula de campo com os alunos de Orós e Maracanaú para o Cariri Criativo e  Nova Olinda em mai 2018.
Fonte: Acervo pessoal


II Encontro acadêmico no polo como alunos de artes visuais.
Fonte: Acervo mídias sociais




Campanha de divulgação do curso no ateliê do polo.
Imagem: Bruna acessora de imprensa da prefeitura de Maracanaú.


Cariri Criativo com a profª Hebe Medeiros-Didática Geral.
Fonte: Acervo pessoal


Professor Marcos Lopes e o tutor Josué Abreu 2018.
Fonte: Acervo pessoal

 
I Mostra de Artes Visuais-Museu do Caju-2018.
Fonte: Acervo pessoal



Aula de desenho e pintura III-Professor Marcos Lopes
Fonte: Acervo pessoal




Confraternização de inicio de período letivo
Fonte: Acervo pessoal



Confraternização de inicio de período letivo
Fonte: Acervo pessoal



Atualizando no final do curso:
Algumas imagens dos encontros presenciais no polo Maracanaú-Ce com os professores e tutores durante todo o curso.
Como podemos perceber o curso de Artes Visuais na modalidade EAD antes da pandemia da covid 19, foi bastante dinâmico. 


Por: Eliane Batista Barbosa(Lia)

Dicas legais sobre artes visuais?


Fontes:
Esse texto é uma das primeiras atividades elaboradas por mim postadas na plataforma do curso de Artes Visuais da UECE.

SAVAREGO-Módulo 3-Tècnico em Multimeios Didáticos Unichristus-ETB-Editora de Ensino Técnico
Disponível em:<http://unichristus.edu.br/publicacoes/revista-interagir-no-95/> Acesso em: 15/02/2017
Disponível em: <http://www.geoeduc.com/como-surgiu-o-ensino-distancia-ead/ >
Acesso em: 15//02/2017
Imagem:<https://br.pinterest.com/pin/672795631802404451/>
Disponível em<http://www.uece.br/prograd/index.php/noticias/14-lista-de-noticias/435-cursos-de-graduacao-na-modalidade-ead>
Disponível em:<https://moodle.org/>
Quer saber mais sobre artes visuais?

POÉTICAS VISUAIS COM USO DE VÁRIAS LINGUAGENS.


               A expressividade humana se constitui por relacionar a diversas formas de comunicar por meio dos signos formais, gestuais que representam esteticamente seus pensamentos. Dentre tantas possibilidades estéticas o som acompanha a vida humana desde o nascimento por meio do choro que dá o significado de folego de vida ao ser humano.
                   Mesmo esse evento sem ser considerada arte, tem seus parâmetros diante do fenômeno da sonoridade que se propaga em meio ao silêncio. Para as artes visuais de acordo com Alves (2013), “a música não é entendida apenas a partir de seus elementos estéticos”, toda via tem semelhança a qualquer tipo de linguagem com códigos próprios quando ele trata da música percussiva que possui penetração nas raízes culturais de âmbito popular, artesanal etc., com o uso de diversos instrumentos.
               Na escola, por exemplo, a introdução das “plásticas sonoras” não é formar artistas musicais, mas inserir o aluno a inserção social na prática transformadora e desenvolver cognição e sensibilidade relacionada a instrumentos dentro das mais variadas linguagens.
              Nessa variedade de linguagem artística, o som apresenta suas peculiaridades as quais podemos classifica-las em parâmetros que vão para formalizar esteticamente em meio ao silencio ou distingui-lo dentre os demais sons. 
              Dentre a uma das variedades de linguagem artística,a música apresenta suas  peculiaridades as quais  podemos classificá-las em  parâmetros  que vão formalizar-se esteticamente  em meio ao silêncio ou distingui-lo dentre os demais sons.
                                                      
                                                         PARÂMETROS DA MÚSICA

TIMBRE- Caracteriza-se pela diferença apresentada nos sons peculiares entre os dois instrumentos, intermédio do formato das ondas sonoras, logo cada instrumento possui timbre diferente.
DURAÇÃO-De acordo com Essas e outras (2019) a dimensão do som é pode se longa ou curta duração, dependendo do tempo das emissões das vibrações das ondas sonoras  que é representada pelo andamento da figura musical em andamento.
ALTURA-É por meio dessa característica que podemos  classificar em graveou agudo. Sendo graves as vozes grossas dos homens e agudas das vozes finas das mulheres. Logo por meio desse fenômeno que detectamos a frequência da onda sonora, assim podemos inferir que as vozes masculinas tem menor frequência que a voz feminina. De acordo com SANTOS (2019), o som grave é baixo e o agudo é alto quando usamos as técnicas musicais, porém no cotidiano usamos os temos alto e baixo de maneira errada. Pois, na escola precisamos aplicar esses temos corretamente.
INTENSIDADE-Este fenômeno está relacionado a “energia de vibração da fonte  que emite as ondas”, quando esta exerce pressão  sobre nosso ouvido ou medidor de intensidade conhecido como diciblímetro ou dosímetro e é medida em bel em homenagem a Graham Bell.
DENSIDADE-Compreende fenômeno pelo qual  estabelece o maior ou menor nímero de sons simultâneos podendo ser mais denso ou menos denso dependendo da quantidade de instrumentos em uso durante a execução do processo musical. (RAPOSO, 2017, p. 8).

                                      LEITURA FORMAL DE UMA OBRA DE ARTE

A leitura formal de uma obra é decodificar os elementos plásticos nela explícitos, como linha, cores, sombras, perspectivas, volume, pontos, técnicas, suportes, altura, largura, profundidade, etc.

                                                  LEITURA ICONOGRÁFICA

Leitura iconográfica feita a partir dos elementos relacionados aos assuntos em que a obra de arte está relacionada e seus significados, sua origem e representatividade quanto sua abrangência imagética, se escultura, pintura, gravura, período histórico em que a obra foi criada.  

                                 POÉTICAS VISUAIS COM USO DE VÁRIAS LINGUAGENS.

“Hung Out to Dry”
Este é o trabalho pertence a um grupo francês denominado Generik Vapeur , que em 2011  apresentou em festival de artes internacional na Alemanha “ Flurstücke 011, em Münster” a instalação abaixo no intuído de integrar a performance musical, teatro, colagem, pintura à pirotecnia. Sendo uma das muitas experiências artísticas colaborativas, suas nuances contemporâneas englobam teatro de rua, música e muita criatividade tornando um grupo com espetáculos inovadores de “potencial artístico único”.
Achei muito interessante essa obra devido ao modo em que eles satirizam e sr relacionam ao cotidiano. O processo de pinturas dos automóveis foi feito com os automóveis velhos em movimentos de forma coletiva como se fossem papeis pintados para posterior secagem em um varal. Talvez, o sentido iconográfico se relacione com o excesso de veículos, a acessibilidade nos centros urbanos e que estes precisam ser repensados, pois enquanto mitos andam em seus veículos com todo conforto, a população aguarda transporte publico nos pontos de ônibus diante dos descaso das organizações governamentais.
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Artigo: Artes contemporâneas.
Postado por Eliane Batista Barbosa, Graduada em Licenciatura em Artes Visuais UAB/UECE-Polo Maracanaú.
            
BIBLIOGRAFIA
ALVES, F. G. C. BFORMAS DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA INTEGRADAS. 2. ed. Minas Gerais: UAB/UECE, 2013.
SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "Intensidade, Timbre e Altura"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/intensidade-timbre-altura.htm.
Acesso em 04 de setembro de 2019. RAPOSO, Aline. Parâmetros do Som. 2017. ]
Disponível em: <https://www.slideshare.net/AlineRaposo1/parmetros-do-som> Acesso em: 04/09/2019.
TIMBRE. Apostila Teoria Musical. 2019
Disponível em: <https://www.descomplicandoamusica.com/timbre/> Acesso em: 04/09/2019.

Essas e o outras. Principais Características do Som- Altura, Duração, Intensidade,Timbre.

XTRAX, Diretório. 2019.








DOENÇAS OCUPACIONAIS




DOENÇAS OCUPACIONAIS CAUSADAS REPETIÇÃO


                  A repetição laboral é uma das causas que mais afasta o trabalhador de suas atividades. praticas as mesmas atividades cotidianamente pode levar a lesões e doenças que levam anos para serem diagnosticadas. Silenciosamente a LER (Lesão por Esforços Repetitivos) engloba problemas dos ossos, músculos e articulações e são originadas por esse qualquer tipo de atividade que exija repetição de movimentos contínuos. A doença mais comum é a tendinite. Outras recorrentes são, a síndrome do carpo, a tendinite de Quervain, o dedo em gatilho e o cotovelo de tenista.

Assim, toda e qualquer atividade laboral é importante usar o corpo de forma correta,  respeitando os seus limites. Este tipo de raciocínio serve para todos os tipos de trabalhos braçais.  No caso do uso do computador, onde ela é mais recorrente deve se observar a posição dos objetos, da cadeira, d, se esta estar na  altura correta, bem como uso do mouse e do teclado.

 


DOENÇAS OCUPACIONAIS CAUSADAS POR RESPIRATÓRIA


                  As doenças respiratórias são ocupacionais no Brasil embora comuns são pouco conhecidas do grande público. Entre elas a asma é a doença mais comum entre os trabalhadores - Estima-se que cerca de 1.275.000 brasileiros tem asma causada ou agravada por condições de trabalho e 900.000 brasileiros apresentam DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) relacionados ao ambiente de trabalho. Além da asmaoutras doenças podem ser causadas por agentes decorrentes do trabalho. Exemplo da rinite ocupacional, câncer de pulmão, e pneumoconiose estão entre as principais. Estas são causadas  pela exposição de agentes específicos através das vias aéreas que são retidas nas narinas e consequentemente pode causar doenças pulmonares Existem várias fatores, como: a poluição dos gases, fumos ou partículas nocivas que atingem as vias aéreas no ambiente de trabalho.

                    Prevenir é a melhor mameira de  evitar complicações ao trabalhador. Logo, a empresa deve evitar a exposição desses agentes, bem como adotar o uso de um programa de proteção respiratória, identificar os riscos, higiene ambiental, eliminar ou reduzir os agentes de exposição, além de informar e capacitar o colaborador para os riscos eminentes.

              Para isso é fundamental que o colaborador esteja atento ao uso dos equipamentos individuais - EPIs, além do monitoramento constante incluindo a vigilância médica.


DOENÇAS OCUPACIONAIS CAUSADA NA PELE

 

            Doenças ocupacionais de pele são causadas em pessoas que ficam geralmente expostas a substâncias químicas, biológicas ou físicas, inseridos no ambiente de trabalho. As dermatoses, dermatite de contato, eczemas, pitiríase, sarna, vitiligo ocupacional e câncer de pele, são algumas delas.

            O câncer de pele é um exemplo de doença ocupacional provocada por raios solares em trabalhadores da lavoura ou atividades que exponha o trabalhador ao sol excessivo e em horários impróprios. No Brasil esse tipo de doença é bem evlevado. Para evitar esse tipo de prejuízo a saúde, o uso do protetor solar deve ser adotado com frequência, bem como, o uso de roupas adequadas e evitar a exposição dos raios ultravioletas, pois esse tipo de lesão pode ocasionar à morte. O diagnóstico é feito por intermédio de um histórico clínico do paciente com exame físico local.O exame físico deve ser completo e todo o tegumento cutâneo avaliado.   As causas ou fatores dependem da idade, do sexo, raça, clima, condições de trabalho, antecedentes pessoais e doenças concomitante. 

              Portanto, é necessário evitar os fatores agentes causadores para haja redução no índice de lesões e doenças que muitas vezes podem ser irreversíveis. Assim, cabe as empresas fornecerem aos seus colaboradores os equipamentos de proteção individuais (EPis) necessários, bem como o treinamento para a melhor qualidade de vida e prevenção de doenças ocupacionais de pele.  


DOENÇAS OCUPACIONAIS CAUSADAS A VISÃO

              Os efeitos de substâncias tóxicas sobre o aparelho visual têm sido reconhecidos como um importante problema de saúde ocupacional. A sensação de dor, desconforto e alterações na estética até os transtornos graves da visão, temporários ou permanentes são alguns dos problemas. 

           A prevenção das doenças do olho e anexos relacionadas ao trabalho baseia-se nos procedimentos de vigilância em saúde do trabalhador, vigilância dos ambientes, das condições de trabalho e dos agravos à saúde. 

              Apesar, dessa complexidade é possível identificar três tipos básicos de resposta ocular às agressões: resposta primária no local da agressão (exemplo: alterações na córnea, em consequência de uma queimadura ou abrasão); resposta ocular inflamatória, mais tardia e generalizada; resposta ocular específica, geralmente característica, causada por certas substâncias ativas sistemáticas, como, por exemplo, a neurite óptica associada à ingestão de metanol. Fatores físicos e biológicos que envolvem os riscos, decorrentes da organização do trabalho, podem ser causadores dessa doença, podendo levar a cegueira permanente. 

           Após a identificação dos problemas ou danos para a saúde decorrentes da exposição aos fatores de risco identificados, propõe-se adotar medidas de proteção, controle, eliminação ou redução da exposição aos fatores de risco e por conseguinte a educação e informação aos trabalhadores e empregadores. 

            Portanto para evitar afastamentos, doenças oculares ou cegueira faz-se necessário o uso adequado dos equipamentos de proteção individuais EPIs e a conscientização para que sejam usados de forma eficaz para segurança do trabalhador.

Atividade aplicada do Curso Técnico em Multimeios didáticos Unichristus 2015, disciplina de Educação para o Trabalho. Profª Ilzenir Freitas.


Referências:

 http://www.dpunion.com.br/blog/conheca-as-principais-doencas-ocupacionais-e-suas-causas/

http://www.protecao.com.br/noticias/doencas_ocupacionais/postura_e_descanso_evitam_lesoes_por_repeticao/JajjJyjy/2615


http://www.dpunion.com.br/blog/conheca-as-principais-doencas-ocupacionais-e-suas-causas/


http://artemedica.med.br/site/sem-categoria/doencas-respiratorias

http://medifoco.com.br/dermatoses-ocupacionais-doencas-no-trabalho/

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho_manual_procedimentos.pdf


https://www.saudemelhor.com/evitar-descobrir-problemas-de-visao/






ARTE PERFORMÁTICA


Fonte: https://www.publico.pt/2010/03/31/culturaipsilon/noticia/marina-abramovic-impressiona-os-visitantes-do-moma-253736#&gid=1&pid=1. Acesso em: 31mar 2021.

A arte performática vem como algo novo que instiga a reflexão do público frente aos modos aos quais os artista inusitadamente se desbravam, expressam e inserem suas poéticas. O uso do corpo para o fazer artístico é realmente surpreendente a tal modo que nem mesmo o artista mensura exatamente o resultado quanto as suas proposições frente as experimentações dentro do seu campo de arte.
De acordo com Ramires (2017, p.100) a performance por estar ligada as “artes cênicas” ela quebra os “padrões aristotélicos de representação, narrativa e linearidade”. Acredito que seja pelo fato do ser um humano especialmente o artista ser um sujeito inquieto, questionador, criativo e muitas vezes revolucionário.
Essa revolução, tal qual arte conceitual, a performance perpassa a necessidade de comunicar por vias comuns para utilizar outras habilidades ou outros conceitos que desafiam a sua própria capacidade de se definir como tal, sobretudo quando ele foge do convencional buscando inserir outras linguagens para desconstruir ou reconstruir a arte de forma individual ou coletiva frente as memórias, emoção e subjetividade aos quais permitem indagações entre a realidade e a ficção sem uma identidade própria. (RAMIRES 2017, p. 101).
O que me prende a esse tema é a integralização da variedade de linguagens em uma mesma proposta artística. Assim como o Happining com sua origem pautada na ideia de “colagem” que surgiu na década de 50 e 60 para diversificando as produções artísticas nas práticas das artes visuais a com uma lógica de inserção, remoção, colagens, substituições para interferir expressivamente em uma obra de ou no ambiente de arte.
Enquanto “as vanguardas literárias, a história da criação poética” LONGI (2002, p. 7), vem buscando por novos modos de comunicar, a performance pretende utilizar o corpo para deslanchar a inquietação de vários artistas mundo a fora. Tal qual Happining um ambiente que insere a participação do público (arte pop) em um acontecimento a fim de utilizar do improviso nessa linguagem provocativa desde que haja uma comunicação direta com o público por  “meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massa e a vida cotidiana” (ENCICLOPÉDIA, 2017).
A meu ver a essa fusão do corpo com outros corpos, com outras linguagens, como quer que seja é algo interessante e desbravador, até porque cada performance é única; há participação do público tendo em vista que as circunstâncias, situações e pessoas são outras embora sabemos que o artista pretende sempre extrapolar a convencionalidade entre as linguagens dentro do contexto sócio cultural e artístico.
Usar o corpo como meio em função da própria arte pode parecer estranho, desafiador diante das ideias que a maioria das pessoas pensam sobre, o que vem a ser arte. Uma fusão do elemento corpo com outras linguagens, dentre elas a música, teatro, dança, pintura, ambiente, etc, faz com que se duvide quanto a sua definição no campo das artes visuais e seu desenrolar na contemporaneidade. Acredito que essa indefinição precisa continuar até porque o que se precisa analisar é o contexto hibrido como um todo frente a ação artística.
E nesse campo dar artes contemporânea é que acontecem os grandes desafios na atual circunstância em que vivemos em nosso país frente a possibilidade de censura a qual estamos temerosos. Continuo a acreditar que a arte seja ela qual for, ainda é a forma singela e autônoma para expressar nossas angustias, desejos e aspirações.

BIBLIOGRAFIA

ARTE Pop. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo367/arte-pop>. Acesso em: 29 de Abr. 2020. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7.

LONGHI, Raquel Ritter. Intermedia, ou para Entender as Poéticas Digitais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) In. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Salvador/BA – 1 a 5 Set 2002.

RAMIREZ, Natalie Mireya Mansur. Arteriais | revista do ppgartes | ica | ufpa | n. 04 Jul 2017



GRUPO REX



Imagem: Retirada da internet

Disponível em <https://laart.art.br/blog/grupo-rex/> Acesso em: 04/05/2020.

GRUPO REX

Tudo começou a partir de um coletivo composto por artistas com forte desejo inovação da década de 60.  O grupo Rex, se inspira no Happining, arte pop e arte conceitual para compor suas performances. De acordo com Pipoca (2020) os artista abaixo são peças chaves para a criação do grupo que apesar de pouco tempo de vida causaram grandes impactos no mercado das artes e no discorrer de outras poéticas. Seus integrantes são:

·         Wesley Duke Lee, peça chave do grupo, responsável pela divulgação publicitária e um dos percussores com forte influenciada na arte pop;
          ·  Geraldo de Barros era o responsável pelo experimento contínuo, contestador da arte com a sociedade e personagem importante da corrente concretista no Brasil no qual teria de destacado por temas sociais na desconstrução das imagens produzia;
            ·  José Resende: escultor brasileiro, arquiteto e em suas narrativas utilizava diferentes materiais, pois misturava “arte povera com o pós-minimalismo” sendo um dos “fundadores do Centro de Experimentações Artísticas Escola Brasil” (PIPOCA. 2020);

       · Carlos Fajardo: paulistano responsável pela publicação de artigos no jornal do coletivo e organização de eventos; sua trajetória artística tenta relacionar o objeto de arte ao indivíduo em quanto “consciência corporal” para integração com o ambiente para sua completude e por último promove no grupo Rex, em mostra na qual expõe um cubo engolindo o outro;

             · Frederico Nasser- artista carioca, sem um conceito de arte como princípio, mostra-               se “questionador e vanguardista do desenho”.

          · Nelson Leirner-Bastante enfático e ousado em suas polêmicas para questionar sobre “o mundo das artes” quanto as “relações de poder”, frente as práticas de censura e autoritarismo da ditadura militar.
                                                  CRIAÇÃO DO GRUPO

Com toda essa bagagem de experiência e apesar do curto período de tempo entre junho de 1966 a maio de 1967, em plena ditadura militar, São Paulo foi o palco para acolher o grupo Rex; grupo de artistas plásticos em que se destacou por sua atuação irreverente e contestatória no campo das artes plásticas, em exposições. Composto por Geraldo Barros, Nelson Leirner, Wesley Dukc Lee e seus três alunos.

O objetivo do grupo era produzir arte em caráter experimental uma arte na qual o público viesse a participar de forma divertida, bem humorada e não convencional no intuito de criticar, debater e desconstruir os modelos conservadores de tal modo que criaram a Rex Galeria e o jornal com o mesmo nome (PIPOCA, 2020).

De acordo com Enciclopédia (2020), a base fundamental do Grupo Rex e de seu jornal “era instruir e divertir” para debater ironicamente sobre a arte da época de uma forma polêmica e anticonvencional em que declarava a guerra ao mercado de arte a qual dominava os museus, a crítica, os jornais, “às Bienais e ao próprio objeto artístico, reduzido, segundo eles, à condição de mercadoria”.

Baseado no movimento Dadaísta de vanguarda pretendia recuperar criticamente a intervenção e “superação dos gêneros tradicionais” (ENCICLOPÉDIA, 2020) de maneira criativa de modo que a arte e a vida pudessem ser articuladas em suas manifestações de tal modo que escandalosamente causasse impactos.
                         
                             Outro aspecto comum entre seus membros era o apreço pela expressão   figurativa, o que os fazia alinhados com os movimentos da nova figuração e  do novo realismo, que então se difundiam no plano internacional, principalmente entre os artistas norteamericanos (COUTO, 2020).

                   Suas apresentações tinham caráter interdisciplinar, plural produzidas a base do improviso inspirado no Happening, arte pop arte conceitual e com a participação direta do público, Por isso suas performances foram relacionadas ao movimento Fluxus. (COUTO, 2020).

              Além disso o grupo também se preocupava em instituir um novos modelos de figuração e de realismo para compor sua estética denunciativa ao momento político de opressão ditatorial da época da ditadura militar.

De uma certa forma enquanto na década de 60 artistas brasileiros se identificaram com Abstracionismo informal e geométrico, o Grupo Rex de desbravava em outras vertentes enquanto arte figurativa de forma insolente, crítica, livre e irreverente o qual veio representar em curto espaço de tempo a relevância das suas inquietações.

O Grupo terminou suas atividades por ocasião da Exposição-Não-Exposição de Nelson Leirner a partir de partir de maio de 1967, em que por meio de uma performance, (uma espécie de happining) irreverente e provocativa convidou o público a retirar as todas as obras da parede e levá-las para casa. Daí estas foram vendidas na porta do local em menos de dez minutos. (PIPOCA, 2020).
Para Enciclopédia (2020), para tal condição foi proposta um desafio pelo artista para a condição de retirada das peças; é que o público conseguisse retirar todas as barras de ferro, correntes, cadeados e blocos de cimento de tal modo que o local ficou depredado em poucos segundos.
Acredito que com isso o grupo Rex atingiu seu proposto, sobretudo porque não pagava aluguel, não tinha dependência financeira com o mercado de arte para apresentar suas performances, tendo em vista que todas as despesas eram de responsabilidade do próprio grupo. Portanto acredito que seria o momento propicio para o fechamento das atividades já que eles teriam vivenciado uma arte em caráter experimental com o público no intuito de criticar, debater e desconstruir os modelos conservadores.
Saiba mais: 


                      Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=_uE9BOqKrWo> Acesso em: 04/04/2020.


BIBLIOGRAFIA

Agencia Pipoca. Grupo Rex: obras e artistas que marcaram a história da arte. Laart. 

Disponível em: <https://laart.art.br/blog/grupo-rex/> Acesso em: 04/05/2020.Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_uE9BOqKrWo> Acesso em: 04/04/2020.


COUTO, André Luiz Faria. Grupo Rex. Tema das Artes, 2020.
Disponível em:

EQUIPE Editorial. Nelson Leirner e sua excelência na arte polêmica. ARTE REF. Mar2020.



GRUPO Rex. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/grupo434025/grupo-rex>. Acesso em: 03 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia.

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GRUPO Rex. Abertura da Rex Gallery and Sons - The Creative Person entrevista Wesley Duke Lee. Produção de Superstardiscodance. 2020. VÍDEO.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_uE9BOqKrWo> Acesso em: 04/04/2020.