quarta-feira, 31 de março de 2021

Modelo de Plano Político Pedagógico

 PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO

TEMA: PROMOÇÃO DE SAÚDE E SUSTENTABILIDADE


MISSÃO: 

Promover qualidade de vida sustentável voltada para o equilíbrio, manutenção, prevenção do bem estar físico e psicológico do indivíduo dentro da comunidade a qual está inserido. Acolher crianças e adolescentes, em especial da comunidade local, a fim de que percebam a escola como espaço de interação, reflexão e transformadora social. A educação é fundamental para um sociedade, a escola é uma das instituições mais importantes nesse processo e, portanto, sua dinâmica de atividades deve acolher e garantir a permanência dos que a procuram. A escola deve buscar em sua dinâmica pedagógica a promoção intelectual, social e afetiva de de cada uma dos seus alunos. O enquadramento de atividades críticas, criativas e dinâmicas devem conduzir o fazer pedagógico de cada um dos seus profissionais. Toda comunidade escolar é responsável pela prosperidade deste ambiente.


CLIENTELA

Por questões legais, nossa escola acolherá crianças de 7 a 14 anos, portanto, ensino fundamental I e II, da educação básica.


COMUNIDADE DA SERRINHA

Localizada na periferia de Fortaleza a comunidade da Serrinha enfrenta dificuldades históricas no quesito saúde, seja ela, psicológica ou física. O índice de mortalidade infantil é, segundo o último senso do IBGE 2010, de uma crianças mortas a cada dez. Isso deve-se a carência de condições socioeconômicas e política que caracteriza tal comunidade.

O entendimento de qualidade de vida está diretamente ligado a fatores e estruturais que são oferecidos à comunidade pelas políticas públicas.


Com base nisso entendemos que a escola deve promover práticas pedagógicas que leve toda a comunidade a refletir o seu próprio bem estar, isso perpassa pela saúde física e psicológicas. Portanto, esta sensibilização deve-se iniciar logo na primeira infância para que durante todo o processo de formação, crianças, jovens e adultos intendam sua responsabilidade com o bem estar individual e coletivo.


ATIVIDADES PARA PROMOÇÃO DOS ALUNOS:


Dimensão Cultural:

  • Boas vindas : música , dinâmicas, teatro

  • Conhecendo o espaço escolar: atividades que apresentem todos os espaços que constituem a escola.

  • Conhecendo o funcionamento: atividades que promovam a reflexão em torno das regras de convivência.

  • Show de talentos : oportunidade de integrar toda a escola em todo das raízes do carnaval.




Dimensão Política

  • Conhecendo as redes sociais: apresentar redes  que possibilitem a comunicação entre a comunidade escolar e a escola.

  • Promoção de debates: círculos de conversas que levem a comunidade escolar a refletirem os problemas encontrados na escola e na comunidade.

  • Criação de uma página nas redes sociais: após discussão levar ao conhecimento de todos assuntos pertinentes à comunidade,a fim de sanar possíveis demandas


Formação Profissional

  • Promoção de encontros para reflexões  em torno gestão das emoções

  • Parceria com CAPS a fim de que demanda que exijam atendimento especializados possam ser acolhidas.

  • Estudo sobre as profissões na sociedade.

  • Elaboração de um plano de carreira para os estudantes.


Dimensão Humanística

  • Criação de projetos que reflitam aspectos sociais.

  • Preservando o meio ambiente através da Eco Arte

  • Grupo de discussão em torno da igualdades de oportunidades.

  • Projetos que fomentem a inserção de jovens em curso para formação humana.

  • Promoção da saúde e do bem estar coletivo.



PROJETOS POR TRIMESTRE:


Janeiro/ Fevereiro/Março


Fundamental I: Ler para Reinventar o Mundo

Fundamental II: A Literatura que Transforma o Mundo


Abril/Maio/Junho

Atividade aplicada no curso técnico em Multimeios Didáticos Uichristus



LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA APLICADA AS ARTES



Acervo pessoal. Autoria Lia Batista/2019
 

Dentre tantos softwares apresentados eu identifiquei no Adobe Photoshop uma possibilidade de trabalho artístico, utilizado para edição de imagens bidimensionais do tipo, “com capacidade de edição típicas dos editores vectoriais desenvolvido pela Adobe Systems”. Considerado um software líder por editores de imagens, este é utilizado por profissionais que lidam com imagens digitais e trabalhos de pré-impressão. 

De acordo com (Júnior, 2016) foi atualizada para a versão “Photoshop CC” do Adobe Photoshop para ser trabalhado na nuvem com maior integração com outras ferramentas como o Illustrator e InDesign apresentando mais vantagens para os usuários. Além dos novos recursos houve maior rapidez garantia de novas atualizações, porém só poderá ser adquirido por meio de planos de assinaturas.

O motivo pelo qual escolhi esse software é trabalhar é a infinita possibilidade recursos   com ferramentas de criação para edição de imagens fotográficas, correções, cores e efeitos personalizados, desfoque, colagens recortes, etc. Proporcionando ajustes que fazem  a foto cada vez mais atraente com aplicação de  sobreposições criativas,  e ainda na nuvem sem ocupar espaço no computador, além de facilitar a possibilidade de desenho, criação de esboços sem precisar instalar nenhuma ferramenta complicada no PC.  

Projeto de criação com Adobe Fotoshop a partir de uma fotografia.

Acervo pessoal. Autoria Lia Batista 2017

Arte digital abstrato-algas marinhas 2015

Para executar qualquer trabalho de edição no Photoshop é preciso começar com “Adjustmente” ou  ajustes básicos , como nível do brilho, cor, saturação, sombreamento, nitidez, etc.  Depois os serão corrigidas as eventuais imperfeições, como:  manchas na pele, olhos vermelhos, até as correões das imperfeiçoes mais avançadas da fotografia digital. Antes de qualquer edição precisamos clicar em “Brawser” selecionar a foto que deseja editar e esperar a imagem ser carregada para ajustar o brilho, contraste, saturação e a vibração de cores. 

Para deixar a foto mais bonita no site Photoshop online, você pode carregar diversos recursos. A ferramenta “Effect” ou efeitos existe uma galeria de efeitos gratuitos em uma combinação de filtros e de vinhetas a serem utilizadas de forma simples e gratuita.

Ao selecionar uma categoria desse recurso, aparecerá outra galeria com uma grade cheia de efeitos limitados de livre escolha, de acordo com seu gosto, podendo ser revertido caso queira. Ainda pode ser usado o menu deslizante para ajuste da intensidade do efeito e ao final clique em “Apply” para confirmar sua opção. (FHOTOSHOP ONLINE, 2017)

Para dar um toque especial você ainda podemos utilizar as “Overlay” ou sobreposições, que são máscaras personalizadas que podem ser aplicadas às imagens de forma pré-definidas e de vários estilos desse editor de fotos online, que podem ser um fio de luz, fogos de artifícios, etc. Dai é só clicar em “Overlay” e aplicar e também pode ser usado o menu deslizante para diminuir ou aumentar a intensidade da máscara. As molduras ou “Borders” sempre embelezam qualquer trabalho ainda mais quando se trata de foto digital. É uma tarefa  simples e que esse recurso disponibiliza no editor online com diversas categorias graciosos modelos no acervo digital. 

Ainda tem o recurso “Streckeres” onde são disponibilizados diversos desenhos e imagens que pode ser inseridos em sua foto para deixá-la mais graciosa ou transmitir alguma mensagem criativa e por ultimo a ferramenta “Type” onde pode ser inserido o texto que quiser sobre a fotografia. 

Artigo escrito por Eliane Batista Batista (Lia).

Bibliografia:

 Disponível em: <http://www.photoshoponline.net.br/editor-de-fotos-online#clipart Acesso em:13/11/2017

Disponível em: <https://www.oficinadanet.com.br/artigo/753/tudo_sobre_photoshop> Acesso em:13/11/2017

Disponíel em: <http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/01/photoshop-cc-ou-cs6-compare-os-editores-de-fotos-e-escolha-um-deles.html> Acesso em 1/112017

 

 


Experiência docente no período de pandemia do Covid 19.


Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/19087/mudanca-de-rotina-como-se-manter-proximo-das-familias-em-tempos-de-pandemia. Acesso em: 31 mar 2021.
 



Fonte: Acervo pessoal/ 2021.

 Esse texto apresento reflexões sobre a minha experiência com as aulas online no Curso de Licenciatura em Artes Visuais durante o período de pandemia do Covid 19, onde  apresento minhas dificuldades e soluções encontradas. 

Em época de isolamento social as práticas educativa entre professor, aluno e família foi bastante desafiadora sobretudo no sentido de que todos tivemos que reaprender, inovar e incorporar novas metodologias de ensino/aprendizagem.

A Como em todos os setores da sociedade na sala de aula não foi diferente. Antes o celular banido pelo professor como vilão da desatenção do aluno teve ser coadjuvante nas aulas remotas, sem mencionar a importância da participação da família. A tecnologia digital com a educação 4.0, sala de aula invertida, gameficação, o chamado “mão na massa” dentre outras metodologias tiveram que ser adotadas para a motivação e rendimento de alunos e professores.

Segundo Oliveira e Souza (2020), a Educação 4.0 é uma educação em que as tecnologias digitais são utilizadas, experimentadas pelo educando a fim de que este possa adquirir técnicas laborais e habilidades transformadoras e sustentáveis, sobretudo como suporte de uma educação colaborativa, customizada aja vista que o aluno pode ser protagonista do seu próprio conhecimento, ter sua autonomia de aprendizagem quebrando paradigmas ao superar seus próprios limites.

O aluno de agora por diante vai se tornar produtor de seu próprio conhecimento, enquanto nós professores precisamos estar atentos para juntos construimos novos saberes para que essa via de mão dupla não venha ser um dilema profissional na contemporaneidade.

Durante o período de pandemia da Covide 19, também tive que encarar novos desafios como: fazer novos cursos na área tecnológica de educação, elaborar sala dia aula virtual e produzir vídeos caseiros sem a preocupação da qualidade visual anteriormente exigida pelo mercado. Dessa maneira tive que ajustar o meu plano de aula presencial para o digital, das redes sociais. 

Como não atuo em escolas, não vivenciei essa etapa no ensino médio como no ensino fundamental em que atuei presencialmente na etapa do Estágio II. Mas acredito que as atividades propostas na disciplina de Estágio IV, nos deu um norte balizador para tal execução em sala de aula.

Foi um aprendizado a duras penas para conseguir gravar um vídeo no celular, montar um protótipo de stúdio improvisado, sala de aula virtual, avaliação  e adequar todo o plano de aula tradicional com as metodologias digitais.

Chegamos ao um patamar em que as incertezas cotidianas são evidentes com o uso da internet, sem dúvida todos vamos encontrar novas formas de reinvenção de práticas pedagógicas, tendo em vista que professores e alunos não são mais os mesmos; todavia as providencialidades de aprendizagem foram bastante ampliadas e o compartilhamento de saberes nos trouxeram um ganho relevante em que aprender e reaprender deve ser um ganho constante.

 

BIBLIOGRAFIA

OLIVEIRA, Edite Colares; NASCIMENTO, Maria Valcidéa. Introdução a Arte Educação. 2 Ed. Secretaria de Educação à Distância (SEAD/UECE), 2010.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso em 28/11/2019.

EDUCAÇÃO 4.0. Disponível em: <:https://www.youtube.com/watch?v=wd4-jnOzcrQ> Acesso em: 28/11/2020.

 

sábado, 20 de fevereiro de 2021

AULAS REMOTAS NO ENSINO DE ARTE EM TEMPO DE PANDEMIA

 


Imagem: 

                     Como não é de hoje o ensino a distância traz sempre suas provocações na sociedade. Desde as primeiras possibilidades de aprendizagem, que segundo Pelli e Vieira (2018), a educação a distância pode ter se iniciado por ocasião das cartas do apóstolo Paulo “para os cristãos da Ásia Menor”, no século I d.C.

                    De certo é que com a evolução dos tempos, a criação da imprensa, rádio, TV e internet verificou-se a necessidade pela busca de alternativas fora da sala de aula convencional, assim também se procedeu no ensino de artes.

                       Para Bertollete (2012), foi verificado a necessidade de um conhecimento maior no campo das tecnologias digitais para se compreender como as relações do ensino de arte podem ser aplicadas e analisadas dentro do contexto da cibercultura.

                   Como as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) se faz presente no cotidiano das sociedades, “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)” (BNCC, 2018 p. 9), portanto significa que o professor de arte também deve se apropriar dessas prerrogativas.

                    Toda via é de suma importância que o ensino de artes esteja devidamente adaptado ao uso dessas ferramentas, já que os educandos estão, hiperconectados aos aparelhos tecnológicos digitais e sejam instigados às atividades dentro das plataformas ou de forma híbrida, síncronas ou assíncronas, coletiva ou individual.

               Nos últimos meses por ocasião da pandemia da COVID 19 e o isolamento social todos os profissionais tiveram que se reinventar, e na educação não foi diferente. Os alunos vislumbrados por novas metodologias de ensino e o professor acostumado na sua rotina de trabalho, a mudança foi brusca e traumática para ambos e a duras penas tiveram que “pôr a mão na massa” e descobrir novos caminhos.

             Cada um em sua casa com auxílio das famílias, o sistema remoto de ensino foi a opção para atender a demanda pedagógica via ferramentas e plataformas que os ajudassem no desenvolvimento das aulas, no compartilhar de conteúdos e demais materiais didáticos.

                Nesse sentido há uma imensa gama de aplicativos que possibilitam ao professor de artes visuais utilizá-los com total segurança, pois permitem a criação de salas de aulas remotas e tenham uma boa performance, inclusive podendo ser integradas ao Google, maior rede mundial de buscas na internet.              

                  A maioria desses recursos são bem intuitivos, muitos com versão gratuita. Para Sousa (2020),  

                                

                                 Existem dez aplicativos seguros para compartilhar conteúdos até mesmo até mesmo via (iOS) Androides. São eles: “ClassDojo: Sala de aula e Casa, Microsoft Oficce/PDF Scan, Canva, Google Classron, TED, Clip Escola, Google Tarefas, Box-CloudContent Manangent, Documentos Google, Packet” e “Duolingo” (SOUSA, 2020) esse último para aulas línguas.

 Em época de aulas remotas a eficácia de um novo modelo pedagógico inclui robotização, gameficação, sistema de avaliação online, inclusive com recursos para estudantes com necessidades especiais no uso da Língua Brasileiras de Sinais (LIBRAS) e Braile, além de sistema de tutores inteligentes no intuito promover o engajamento dos alunos.

Segundo Contente (2020), o Google disponibiliza 52 aplicativos para os mais variados fins, onde é possível organizar tarefas que podem ser feito armazenamento e salvo em nuvens por parte do usuário podendo ser editado, compartilhado simultaneamente, online ou off-line com outros usuários.

No Google Classroon (Google sala de aula), por exemplo, o professor pode estruturar, customizar e gerenciar a sala de aula virtual de forma interativa com textos, vídeos, aplicativos de imagem, apresentação, planilhas, calendário, agenda, avaliações, fóruns, etc., podendo ser compartilhado de maneira síncrona ou assíncrona, via computador, tablete ou Smartfones com qualquer aluno, em qualquer lugar a qualquer hora, desde que seja convidado e esteja vinculado ao projeto, via conta de Gmail.

Além disso os educandos podem ser conduzidos a visitação virtual de bibliotecas, museus, dentre outros e ainda produzirem conteúdos em plataformas de audiovisual como o You Tube com liberdade para editar, inserir textos, emotions, recortar, colar, inserir sons e efeitos nas atividades pedagógicas propostas na sala virtual. Ou seja as aulas de artes visuais serão mais dinâmicas e criativas para um diálogo com, e entre as diversas linguagens artísticas, como: desenho, pintura, música, teatro, fotografia, dança etc., sendo possível o aluno produzir interdisciplinarmente seu próprio conhecimento,  em uma espécie de sala de aula invertida, tornando-o mais reflexivo, crítico e autônomo podendo recorrer ao professor quando necessário via aplicativos ou a tutoriais na internet para tirar dúvidas.

Já o Google Meet é um sistema gratuito utilizado por escolas e empresas na transmissão ao vivo, pode agregar um número de até 250 participantes internos ou externo e tem um alcance de até “100 mil espectadores no próprio domínio” (VÍDEOSCHAMADAS, 2020). Este recurso é disponibilizado para reuniões, videoconferências, ensaios e apresentações musicais, peças teatrais etc., ao vivo ou ainda com possibilidade de armazenamento no em nuvens ou para compartilhar em redes sociais ou não.

Com a imensidão de recursos, a aula de artes fica mais condizente com a realidade do isolamento social, em caráter de emergência sem que os alunos de dispersem desde que tenham as condições mínimas tecnológicas necessárias e internet acessível para seu aprendizado, além da criatividade do professor no engajamento dos alunos nos projetos.

Com a democratização das redes sócias como Instagran, WhatsApp, Telegran, dentre outas é bem maior a integração por parte da sociedade, sobretudo na forma de ultrapassarmos as fronteiras geográficas para vislumbrar outros mundos no tocante a divulgação de informações e comunicação. Com isso a aprender com outras experiências via os aplicativos facilitou a vida de quem busca potencializar saberes.

A Educação 4.0 implica em uma relação mais intimista com a criação e difusão de conteúdo de um fazer manual, próprio das artes visuais por meio das TDCS. Para Silva (2020),

“a educação 4.0 irá mudar o modo como aprendemos, sendo mais do que nos basearmos no conceito de learning by doing (aprender fazendo), atualmente conhecido como a educação do futuro, em que o processo de ensino-aprendizagem deve passar a ocorrer “colocando a mão na massa”, por meio de experiências, testes e projetos. 

                 A aprendizagem dessa maneira pode ser um divisor de águas como difusor de conhecimento entre prática e teoria para aprendizes contemporâneos de todas as idades, em que a produção artística estará intrinsecamente integrada a sensorialidade, a capacidade de “Ler-Fazer-Contextualizar” (RIZZI; SILVA, 2017, 223), remotamente.  E nesse sentido é que as alternativas de agora por diante devem percorrer para melhoraria da relação com as vivências pedagógicas em sala de aula inclusive no ensino de artes em que a criatividade do aluno o fará protagonista do processo de ensino-aprendizagem.


Como citar: BARBOSA, Eliane Batista. Aulas remotas no ensino de artes em tempo de pandemia. Eco arte Lia Batista, 2020.

Este artigo é parte das atividades propostas pela disciplina de Estágio IV da Aluna Eliane Batista Barbosa-Graduanda em Artes Visuais-UAB/UECE-Maracanaú-CE.

 

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED. União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME, Dez 2018.

Disponível   em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf> Acesso em: 31 ago 2020.

BERTOLETTI, Andréa.  Tecnologias digitais e o ensino da arte: algumas reflexões

Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). In. V Ciclo de Investigações do PPGAV-UDESC. Santa Catarina, 3,4 e 5 nov. 2010.

CONTENT, Redator Rock. CONHEÇA 52 aplicativos do Google para os mais diferentes objetivos. Blog. 2020.

Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/aplicativos-do-google/>Acesso em: 01 set 2020.

 PELLI, Débora; CÉSAR FREITAS VIEIRA, Flávio. História da Educação na Modalidade à distância. CIET:EnPED, [S.l.], maio 2018. ISSN 2316-8722.

Disponível em: <https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2018/article/view/907>. Acesso em: 03 set. 2020.

RIZZI, M. C. de S. L.; SILVA, M. da. Abordagem Triangular do Ensino das Artes e Culturas Visuais: uma teoria complexa em permanente construção para uma constante resposta ao contemporâneo. Revista GEARTE, Porto Alegre, v. 4, n. 2, p. 220-230, maio/ago. 2017. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/gearte> Acesso em: 03/09/2020.

SALA de aula invertida: o que é e como funciona e seus principais benefícios. SAE Digital.  2020. Disponível em: <https://sae.digital/sala-de-aula-invertida/> Acesso em: 04 set 2020.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Aprendizagem e tecnologia remota: Catálogo de apoio aprendizagem e ao ensino remoto.  Brasília, 2020.

Disponível em<http://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2020/06/Aprendizagem_e_tecnologias_remotas___GFAF___2020_Final.pdf> Acesso em: 01 set 2020.

 SOUSA Diego. Canaltech. 10 aplicativos para ajudar em sala de aula. Abr. 2020.

Disponível em: https://canaltech.com.br/ios/dia-do-professor-10-aplicativos-para-ajudar-na-sala-de-aula/ Acesso em: 02 set /2020.

VÍDEOCHAMADAS, prêmium. Agora Gratuitas para todos.

Disponível em: < https://apps.google.com/meet/> Acesso em: 03 set  2020.

 


quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

GRAFISMO INDÍGENA: ARTE DO TRANÇADO COM PAPEL



Imagem: Acervo pessoal (2020).

              Desde a antiguidade o trançado fez parte da história da humanidade seja na vestimenta ou na produção de artefatos de uso cotidiano, de modo a atender as necessidades e representatividade humana. Assim, até hoje esse tipo de arte deixa sua marca em museus mundo a fora para revelar a importância em resguardar informações sobre nossos antepassados, suas identidades, seus costumes e tradições para a contemporaneidade.

Segundo Velthem (2007) o emprego dos traçados da região norte da Amazônia são utilizados em diferentes espécies de matéria-prima. Os talos de arumã por exemplo, uma vegetação encontrada em terrenos de terra úmida e firme, mesmo ao ser colhida é de fácil reprodução. A arte do traçado sempre foi importante, fosse como funcionalidade, manifestações culturais ou místicas de um determinado universo indígena.

         As fibras vegetais e elementos da natureza, como: palhas, cipós e talos etc., encontrados em abundancia, nas proximidades junto a natureza favoreceram a experimentação, porém com suas característica peculiares.

Para Velthem (2007, p. 125)

O entrançamento das fibras vegetais é uma tarefa masculina para a maioria dos povos indígenas norte amazônicos. Entretanto, para os Yanomami de Roraima e do Amazonas, assim como para os povos Maku deste mesmo estado, o entretecimento e a decoração de diferentes tipos de cestos caracterizam o mundo feminino. Essa diferenciação informa acerca do estabelecimento de uma rígida divisão sexual dos papéis e das atividades de subsistência que se exprime também nas técnicas de manufatura dos povos indígenas.

 

                Nesse sentido podemos perceber que certos padrões são carregados por tradições e simbolismos passadas de geração para geração que perduram até hoje, e trançado como identidade das mais diversas tribos é considerado a principal fonte de geração de renda das comunidades indígenas. O diagrama abaixo é inspirado no grafismo da tribo Yanomami, e pode ser aplicado no crochê, ponto de cruz, vagonite. Como também pode ser usado em painéis decorativos, móveis e marchetaria.


Esboço feito no programa Word que serve de guia para a execução de um trançado com papel sulfite folhas de A4.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Trançado indígena



                                                             Trançado com imagem de revistas.


Trançado com imagem de revistas.


Para a produção desta arte dividi em dois processos: Moldura e trançado.

Moldura: foi feita com reaproveitamento de caixa de papelão. O desenho desenvolvido na moldura foi inspirado no grafismo das tribos Majoaroaras com linhas sinuosas que remetem a representatividade icônica de serpente estilizada e triângulos que dá um contraste com o própria ideia de movimento contínuo muito usados nos vasos de cerâmica.

Para a História e Cultura Guarani (2020), As formas geométricas presentes nos desenhos remetem ao corpo da cobra em formatos de cruz, que se designam a proteção quando são correntes que representam pulseiras proteção apresentam de forma concorrente quanto “aos movimentos realizados pelas cobras”.

                                                             Frente: 


Verso


Trançado: este trançado simétrico apresenta linhas que se entrelaçam em cores quentes representando o sol, o fogo e a terra (que resta para as populações indígenas) quando com o utilizo o marrom em poucas quantidade. Com esse trançado me inspirei na identidade visual da tribo Guarani. Este tipo de grafismo geralmente se aplica em diversos tipos de artesanato, sobretudo na produção de artefatos em cerâmica, cestaria, pintura, corporal, dentre outros.

                                       Frente



Verso

 

OBS: Esta artigo corresponde  as atividades da disciplina optativa de trançado elaboradas durante o  de curso de Licenciatura em Artes Visuais do polo UAB/UECE-Maracanaú-CE.

 Como citar: BARBOSA, E B. Trançado com papel. 

Disponível em: https://www.blogger.com/blog/post/edit/8886927960691800423/322844846579307625.


Bibliografia

SCHAAN, Denise Pahl. Iconografia Marajoara: Uma abordagem estructural. En Rupestre/web, 2001

Disponível em: <http://rupestreweb.tripod.com/schaan.html>. Acesso em: 04/12/2020.

SIMBOLOGIAS e significados dos grafismos em cestarias. História e cultura Guarani. 2020.

Disponível em: https://historiaeculturaguarani.org/artesanato/artesanato-transmissao-e-atualizacao-dos-saberes/simbologias-e-significados-dos-grafismos-em-cestarias/  Acesso em: 05/12/2020.

 VELTHEM, Lúcia Hussak van. Trançados indígenas norte amazônicos: fazer, adornar, usar.

Revista de Estudos e Pesquisas, FUNAI, Brasília, v.4, n.2, p.117-146, dez. 2007.

Disponível                                                         em:                                                        < http://www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/cogedi/pdf/revista_estudos_pesquisas_v4_n2/Artigo_3_Lu cia_Hussak_Trancados_indigenas_norte_amazonicos_fazer_adornar_usar.pdf> Acesso em: 22/09/2020.