quarta-feira, 15 de abril de 2020

CONCRETISMO E NEOCONCRETISMO

       

        

          





As obras acima são de autoria da artista Lia Batista. 
Imagens: Lia Batista-2020.

Concretismo – O abstracionismo geométrico é considerado uma tendência da arte brasileira a partir da década de 1950 que surge para se contrapor ao Modernismo por meio dos “movimentos Concretismo e Neoconcretismo”, época em que se aspirou o crescimento econômico ao qual veio ilustrar a euforia da era industrial e do crescimento urbano nas grandes metrópoles.
De acordo com Sua Pesquisa (2019), esse movimento vanguardista teve seu ápice na década de 1960 e seus percussores foram: Max Bill (artes plásticas), Pierre Schaeffer (música) e Vladimir Mayakovsky (poesia).
A Arte Construtiva ou Arte Concreta aparece como a mais importante corrente da arte contemporânea, pois o desenvolvimento na sociedade tecnológica corrobora no cotidiano da sociedade provocando mais conexão ente a “arte e a vida”.
Nesse sentido, a arte Concreta se baseia em “concepções matemáticas” apresenta obras com clareza das formas, “rígidas e racionais", geométricas exatas, progressão, com linhas, cores e superfícies com originalidade para o processo criativos sem nenhuma conexão com o figurativismo ou outras correntes conservadoras.
Prevalece o princípio da racionalidade para a compreensão para os quais os “meios determinavam a produção artística, detendo-se no campo do estudo da linguagem da arte enquanto um processo de significação” (ASSUNÇÃO e VASCONCELOS 2015, p. 105).
A objetividade e a clareza são características peculiares dando a impressão de uma arte acessível a todos, com linhas horizontais, verticais, simplicidade e movimento. Segundo Cunha (2019), em 1956 as divergências ocorridas por “ocasião da I Exposição de Arte Concreta” entre os grupos Frente (carioca) e Ruptura (São Paulo) acontecem “distorções de regras” ao virem à tona por diferenças políticas e culturais.
Tais divergências resultaram em mais liberdade criativa, o experimentalismo que passaram a ser mais importante que a racionalidade e rigidez. Porém, com as diferencias políticas e culturais dos artistas cariocas se sobrepondo ideias gerais do movimento, a dissidência resultaria em mais liberdade artística e a “expressão humanista”, com o surgimento do Neoconcretismo, um movimento autenticamente de artistas brasileiros,
Enquanto o movimento Concretismo prima pela forma e baseia-se nas concepção matemática, rigidez, simplicidade racionalidade, o movimento Neoconcretista se firma na subjetividade, emoção, sensorialidade e a expressividade. A obra acontece com a interação e manipulação pelo espectador e inserção maior do público. Artista do movimento Neoconcretista que se destacaram: Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Franz Weissman, Lygia Clarck e Lygia Pape, Hélio Oiticica - Reynaldo Jardim, Hércules Barsotti, Willys de Castro e Theon Spanudis (SUA PESQUSA, 2019).
Segundo Basbaum (2001 p. 24) sem dúvida, “a antropologia neoconcreta do corpo-a-corpo” no campo da arte faz-se necessário “atrair o espectador para transformá-lo em agente de uma corporeidade orgânica, supostamente não metafórica”.  
 Os artistas buscam outras formas fugindo da bidimensionalidade dos quadros para outros formatos de obras de arte. No caso do conjunto escultórico “Bichos” de Ligia Clark e os “Parangolés” de Hélio Oiticica justificam essa mudança. Com a tridimensionalidade nas formas escultóricas os espectadores constroem uma relação da experiência da prática sensível com a estética onde acontece a sensação de mais liberdade criativa e do experimentalismo, assim pretendia romper com a distância entre o espaço da obra e o espectador com o processo participativo (ASSUNÇÃO e VASCONCELOS 2015, p. 119).

                                         Em março de 1959, foi lançado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, o manifesto neoconcretista assinado por Ferreira Gullar, Ligia Clarck, Ligia Pape, Amilcar de Castro, Franz Weissmann, Reynaldo Jardim, Theon Spanudis para definitivamente separar a artes do Rio de Janeiro e de São Paulo. Este manifesto serviu de abertura para a primeira exposição de arte neoconcreta (MARTINS E IMBROISI, 2018).

Nesse sentido o movimento Neoconcretista no Brasil veio confirmar e transcender os espaços das galerias propondo mais liberdade aos artistas revolucionando o fazer e pensar a arte. Novas propostas desconstruíram o movimento Concretista reinventando os suportes tradicionais como pintura e esculturas, para recriar meios inusitados na prática criativa com a inserção corpo a corpo do espectador.
SAIBA MAIS:

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Vídeo:

     CONCRETISMO - História da Arte | 24. Produção de Zaac. Arte & Educação. 2017. Vídeo.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=YjdlpB_jJGo> Acesso em: 15/04/2020.

BIBLIOGRAFIA

ASSUNÇÃO, Ana C. L.; VASCONCELOS, Flávia M. de B. P. Arte e Cultura Brasileira. Artes plásticas. Fortaleza: Ed 1. UECE, 2015.
CUNHA, Arnaldo Marques. CONCRETISMO NO BRASIL. Brasil Artes enciclopédia. Disponível em: <http://www.brasilarteseível nciclopedias.com.br/temas/concretismo_no_brasil.html> Acesso em: 04/11/2019.
MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Impressionismo. Disponível em: < https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-20/abstracionismo/neoconcretismo/> 04/11/2019.
RASBAUM, Ricardo. Arte contemporânea brasileira: texturas, dicções, ficções
Estratégias. Rio de Janeiro-Ambiciosos: Marca d'Água Livraria e Editora Ltda, 2001.






ENSAIO FOTOGRÁFICO-AMOR EM CHAMAS







       




      







Imagens e arte: Eliane Batista Barbosa (Lia) 10/2019

Ensaio fotográfico com objetos.
Sutileza e romantismo no mundo da arte digital.

Um ensaio fotográfico é contar uma história em uma sequência lógica. Esse foi um desafio para a turma de Artes Visuais da Universidade Aberta do Brasil-UECE-Maracanaú
         
            Essa foi uma das atividades propostas no curso de fotografia que poderá ser adotada como recurso pedagógico pelo arte-educador para se trabalhar a arte na escola. O conteúdo contempla parte das dez competências expressas na BNCC Base Nacional Comum Curricular) a partir de 2020 pelas instituições educacionais em todo o país. 
          
           A fotografia poderá ser aplicada coletiva ou individualmente; assim o educando aprenderá a lidar mais categoricamente com as ferramentas digitais vislumbrando outras habilidades e conhecimentos sem necessariamente se limitar  a uma disciplina específica.
           
            Nesse sentido, os alunos se motivarão por explorar o campo das imagens em busca de respostas para suas inquietações transcorrendo para além da teoria conteudista de sala de aula com grande chance de ampliar a sua capacidade criativa.

       A (BNCC 2018, p.211) reza que "identificar, manipular diferentes tecnologias e recursos digitais" conduz o discente a reflexão a reflexão, criticidade e responsabilidade baseada nas suas vivências de forma a influenciar nas respectivas escolhas, e é nessa lógica que a o curso de fotografia é inserido como prática educativa na licenciatura de artes visuais. 

      O processo de experimentação com luz se dá após algumas orientações e muita leitura de material didático no ambiente virtual de aprendizagem do curso EaD. E na aula presencial o professor disponibiliza os equipamentos fotográfico que poderão ser apresentados em sala de aula pelo professor de arte.
            
      O ensaio fotográfico acima corresponde a atividade  avaliativa  solicitada pelo professor para verificar as habilidades técnicas quanto a aprendizagem de captação da luz, porém enfatiza que os Smartfones e aplicativos de edição de imagens estão a protagonizar o dia a dia do mundo das imagens digitais, até porque eles são facilmente manuseados, de fácil locomoção e dão bons resultados para quem é principiante.

          No meu caso utilizei uma câmera semi profissional FujiFilm HS10 e um celular para fotografar como para iluminar o objeto a ser registrado. Nesse caso da atividade avaliativa, o professor deu os temas relacionados a sentimentos, como: saudade, amor, solidão, tristeza e alegria.
   
        Confesso tive dificuldade na escolha dos temas, mas que gostei da experiência e pude perceber que não basta sair clicando de qualquer jeito. "Uma imagem vale mais que mil palavras". E que os elementos de uma fotografia precisam combinar com o ambiente, mas que isso também não deve regra; tudo isso depende da proposta do fotógrafo. 
           
        Confesso que preciso me dedicar mais para melhorar as habilidades com os cliques. A aproveitei para escolher o tema relacionado ao amor, tendo em vista a a falta de tempo para prospectar imagens fora de casa. Assim, aproveitei as velas já usadas em forma de coração, improvisei o cenário com alguns elementos e explorei as chamas como objeto focal.

      Assim pude descrever imageticamente o amor, a ilusão, o drama, a cumplicidade, a paixão, a afetividade... com luz e sombra, para poetizar o sentimento transformador da humanidade, seja real ou utópico, romântico ou dramático mas ele sempre aquece ou esfria as relações em qualquer época da vida.  

       Para edição utilizei o maravilhoso App FOTOR com suas  ferramentas de edição incríveis! O aplicativo pode ser baixado ou usado de modo online na versão gratuita  e ainda pode salvar as imagens em nuvens. 

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Disponível em: <ttps://www.fotor.com/pt/> Avesso em: 17/11/2019

Bibliografia: 

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED. União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME, Dez 2018.







ARTE CONCEITUAL




Imagem:
Disponível em: <https://www.hacer.com.br/kosuth> Acesso em: 01/11/2019.

Para quem tem uma visão mais conservadora da arte pode parecer estranho o modo extraordinário que muitos artistas usam em suas poéticas contemporâneas. O uso de objetos do cotidiano dialogam poeticamente com a prática criativa dentro das mais variadas manifestações que se pautam na vivência sociocultural pela qual o artista deseja se expressar. A arte contemporânea é na verdade polêmica e até que se encontre ou não uma resposta para o seu conceito pelo que é, e o que ainda se pode apresentar futuramente.
Nesse contexto de diversidade de estranhezas da arte contemporânea, teve seu início nos Estados Unidos e na Europa no período Pós Guerra afim de provocar um rompimento com a Arte Moderna. Com os avanços científicos e tecnológicos na segunda metade do século XX, são visíveis os avanços nos processos pelos quais novas perspectivas surgiram com o uso de outras linguagens no campo das Artes Visuais. (OLEQUES, 2019).
 Segundo Oleques (2019), a arte contemporânea é constituída pelas manifestações do “O Happening, a Performance, a Instalação, a Arte Conceitual, o Minimalismo, a Body Art, a Op Art, a Pop Art e a Art Street, tendo como destaque os artistas Andy Warhol e Roy Lichienstein nas décadas de 60 e 70”.
Especificamente a Arte Conceitual surge para romper com o formalismo e se situar na apreciação das ideias, e desestruturar o modo de fazer arte, onde o objetivismo prevalece valorizando o processo conceitual do artista. Para Archer (2001 p.71), a Arte Conceitual pretende dar seguimento ao que já existe, porém não deve ser “subordinada” a tal. Todavia tem característica ideológica dentro do “processo de movimentos pré-planejado”. Essa ideia poderá ser “arquitetada”, “fabricada” porém não precisa ser produzida (ARCHER, 2001 p. 78).
Assim aconteceu com a obra “Uma e Três Cadeiras” do artista Joseph Kosuth, cujo projeto era a arte como uma “fonte de informação não como concepção estética”. E nessa lógica,  o artista expressa, além da forma de um objeto do cotidiano, concomitantemente outras formas de  leitura fugindo da formalidade estética quando apresenta o objeto cadeira, a fotografia e escrita da palavra cadeira com seu significado. Portanto, ele rompe com o formalismo e se situa no conceito das ideias para descartar o modo de fazer arte; logo, pretende questionar sobre a compreensão das relações e seus valores (UNIVERSIA, 2012)
  A Arte conceitual atua na valorização da ideia para prevalecer sobre os aspectos físicos, texturas dos objetos; cria um ambiente circundante propício; não se preocupa com a estrutura física dimensional; ressigifica os objetos; induz o observador a questionamentos; é versátil quanto as elementos; dá autonomia ao artista e ao observador sendo estes sujeitos independentes. Assim surgem as performances, instalações artísticas, dentre outros, para compor a uma cena da arte.

Nesse caso não se importa com a crítica porque pretende difundir a mensagem e comunicar a contrariedade, o exagero, a ideia do não consumismo, a aversão ao mercado da arte e a lógica para promover reflexivamente a independência do pensamento na sociedade. Logo, os conceitos tradicionais são irrelevantes, pois aposta no “culto ao que é chamado de anteiarte” cujo termo remete a ressignificação das formalidades no campo das artes, rompendo com as artes clássicas para uma arte ante convencional (ARTOUT, 2019).
   
Assim, a Arte Conceitual não se prende a objetividade, mas se propõe a ultrapassar os meandros das técnicas detalhistas para enveredar pelo seu próprio conceito. O artista se encontra consigo mesmo mergulhando nas fantasias em torno da expressividade “absurda” do “eu” enigmático interior que supostamente alguém vai suscitar uma explicação convincente, ou não.

Descrever a obra, mesmo que essa são seja produzida é a principal característica investigatória no campo da arte contemporânea em especial a Arte Conceitual. Essa ideia não se restringe a espaços físicos das galerias e ambiente museológico. O espaço cibernético e outros suportes estarão sempre propício para tal atuação criativa desses artistas aos quais fogem do tradicional para reverberar novos conceitos e  desmistificar o modo preconceituoso de se fazer arte.

 Saiba mais:

Vídeo. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=hMW2E1-5JB4> Acesso em: 01/11/2019.

Esse artigo é parte das atividades propostas no curso de Licenciatura em Artes Visuais da UAB/UECE-Maracanaú.




BIBLIOGRAFIA

ARTE Conceitual. Arte Escola. Documenta Vídeo Brasil. Produção Patricia Roman. Artur Azevedo. 01out 2013. VÍDEO

ARTE Conceitual. ARTOUT, 2019.
Disponível em:<https://artout.com.br/arte-conceitual/ > Acesso em: 01/11/2019.
ARCHER, Michael - Arte Contemporânea - Uma história concisa.pdf
July 12, 2017 | Author: Ilda Vilela | Category: N/A.
Disponível em: <http://periodicos.anhembi.br/arquivos/PTL/392580.pdf> Acesso em: 01/11/2019.au
CONHEÇA, Uma  e Três Cadeiras. Universia, 2012.
Disponível em: <https://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/20. Acesso em: 01/11/2019.
OLEQUES, Liane Carvalho. Arte Contemporânea. InfoEscola, 2019
Disponível em: <https://www.infoescola.com/artes/arte-contemporanea/> Acesso em: 01/11/2019.
SILVA, Marcelo de Souza. Reflexões sobre Uma e Três Cadeiras, de Joseph Kosuth. HACER - História da Arte e da Cultura: Estudos e Reflexões, Porto Alegre, 2019. Disponível em: <http://www.hacer.com.br/kosuth>. Acesso em: 01/11/2019.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

ARTES VISUAIS-TELA COLATIVA 14



Imagem: Lia Batista, 2019.


                                                                                 Sobre a obra:

           É uma obra colaborativa bidimensional que apresenta em sua composição pictórica os temas relacionados as várias linguagens artísticas. como podemos ver, imagens o realismo inexiste prevalecendo o abstracionismo, geométrico e informal.

        A pintura foi elaborada a partir de esboços por mim e depois levada para ser pintada pelos participantes e convidados como uma forma de performance também, ao qual o público foi convidado a buscar seu artista interior de forma livre e descontrair em uma interação sensitiva com as cores, o ambiente e a experimentação com as tintas em óleo.

         Como toda obra coletiva não sabemos qual o resultado final. confesso que esse foi mais um desafio quanto a finalização, pois como foram muitos colaboradores tive um pouco de dificuldade para manter a originalidade da minha ideia principal e não interferir na proposta dos participantes.Confesso que fiquei bastante desafiador e gratificante finalizar essa obra.

       A obra resultou em um Abstracionismo informal e geométrico no qual tem como características: a liberdade de instinto, naturalmente impulsivo, sentimentalismo, cores e formas criadas arbitrariamente (MARTINS; IMBROISI, 2018).

        A produção da tela foi realizada durante o ano de 2019, sob coordenação da artista plástica Lia Batista e colaboração dos alunos do polo, professores, coordenadores e alguns presentes que estavam no I Encontro Acadêmico do Polo UAB/UECE-Maracanau, em 21 de fevereiro de 2019. Após o evento a tela foi deixado no polo para continuação da pintura e após seis meses trouxe para o ateliê Eco Arte para finalizar a obra.


Ficha técnica: 

Óleo sobre tela, tamanho 1.00m x 81cm. Tela coletiva - Coordenação artista plástica Lia Batista-Ano 2019.






Imagens: Jornalista Bruna-janeiro/2020.

           Dia 30 de janeiro de 2020 foi por ocasião da gravação do vídeo para abertura de novo curso de Licanciatura em Artes Visuais, entreguei no Polo UAB/UECE-Maracanaú a obra tela coletiva n° 14  produzida com a comunidade escolar dos graduandos. A tela coletiva foi entregue a coordenadora Jaiane Ramos, Afonso, professor Airton,  e conforme foto acima.
       Serão ofertadas 35 vagas para o curso de Licenciatura em Artes Visuias curso de Licenciatura em Artes Visuais,  porém de acordo com a coordenação estão disponibilizadas  17 vagas para professor da rede pública e 18 vagas para a demanda social.

          

POLO UAB/UECE-Maracanaú-CE
Localização: Rua Belém, 91, Piratininga-Maracanaú-CE. O referido polo fica inserido no prédio do CLM (Centro de Línguas de Maracanaú. Contato: (85) 3383-3883.

Fontes:

FIRMO, Camuça. Facebook. 

MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Impressionismo. 

Disponível em: http://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-19/impressionismo/. Acesso em 21 março 2018.

Universidade Aberta do Brasil – UAB realizou aula inaugural. Prefeitura de Maracanaú.

Disponível em: <https://www.maracanau.ce.gov.br/universidade-aberta-do-brasil-uab-realizou-aula-inaugural/> Acesso em: 03/02/2020.





quarta-feira, 27 de novembro de 2019

HISTÓRIA EM QUADRINHO COMO COMPONENTE CURRICULAR






 Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4huV7W_1C2I> Acesso em:  30/09/2019.
                                       

O uso das tecnologias digitais para o conhecimento e o desenvolvimento do aluno na contemporaneidade é de extrema importância, pois o com elas o professor pode trabalhar com uma gama de recursos no processo pedagógico, na criação artística de maneira interdisciplinar. A produção de vídeos, palavras cruzadas, jogos digitais e o uso dos aplicativos se fazem presentes para diversificar os objetos de aprendizagens, já que esses estão presentes no dia a dia, nada mais coerente que a educação se preocupe com esse assunto.
Para o ensino das Artes como componente curricular a criação de Webcomics ou histórias em quadrinhos digitais tende a oferecem ao aluno a possibilidade de construção de novas narrativas com personagens e ferramentas interativas como objeto do conhecimento para leva-lo a construir de forma dinâmica a história que desejar, com desenhos, pinturas tradicional ou digital, fotos, colagens e ainda se inserir no enredo.

A produção do Webcomic parte de um planejamento prévio com detalhamento do roteiro, dentro de uma linguagem hibrida de convergência digital para revolucionar a aprendizagem com recursos de animação, som e imagens (KRENING, KOLTERMANN e SILVA 2015, p. 35).
Diferentemente das HQs impressas, essa linguagem de multimídia e hipermídia deve ser trabalhada como recurso de arte integrativa, pois, contemplam as dez competências apontadas pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular) - para o desenvolvimento do educando. Essa competência pode ser trabalhada individualmente ou coletivamente, com o intuito de explorar as ferramentas tecnologias que os meios digitais oferecem na contemporaneidade.
Com esses recursos cabe ao educando rascunhar previamente em um papel, calcular a quantidade, tamanho dos quadrinhos, criar os personagens, pensar na diagramação, criar cenários com as ferramentas próprias de cada site ou customizadas e usar a criatividade.  Geralmente a escolas adquirem programas pagos específicos para trabalhar em sala, porém existem sites gratuitos que possibilitam essa experiência no próprio Smartfone, ou tablet podendo ser um incentivo a se utilizar fora de sala de aula.
Segundo Gonzales (2014), “as telas de tablets e smartphones” já são habilitadas como ótimas plataformas para ler e criar HQ, “as plataformas iOS, Android e Windows Phone têm vários apps” com essa ferramenta para ser utilizada em qualquer lugar e a qualquer hora.
Encontrei alguns sites como: Toondoo, Pencil, Pixton, GoAnimate são bem sugestivo, experimentei esse do link abaixo. É em inglês, porém tem  opção de tradução. A primeira tirinha desse site, http://www.stripcreator.com/make.php serve para como um teste sem precisar de login e não carece de experiência o processo criativo das HQs.
  Assim como nas versões impressas, têm em vários formatos e níveis que podem ser inseridos como componente curricular desde as séries iniciais com apenas um quadrinho, tirinhas e evoluir para os cartuns, charges, revistas e outros formatos.


 Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OpwWXpaGmYsAcesso em:  30/09/2019.

Atualmente muitos artistas adotam esse gênero de arte para se comunicarem por meio dos balões virtuais e contar seus enredos criativos, criticar, satirizar, divertir, se divertir, interagir com outros  parceiros,  podendo ser feito de forma compartilhada. Vale salientar que essa habilidade como objeto de criação na interdisciplinaridade corrobora no estímulo às competências as quais os BNCC enumera.
Segundo Alencar (2016), no Brasil existem dezoito quadrinistas bem sucedidos nesse seguimento, dentre eles: Bianca Pinheiro, Carol Rosset,Danilo Beyrute, Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho, Cristina Eiko e Paulo Crumbim.  dentre outros.
Portanto, quando bem orientadas essa habilidade pode contribuir para o crescimento humanos no que tange aos aspectos de conhecimentos, para nos reconhecermos como cidadãos diante de uma aprendizagem mais dinâmica e condizente com a contemporaneidade. Comece hoje mesmo a brincar com essa ferramenta pedagógica, estimular seu filho e amplie seus conhecimentos messa ventura!

BIBLIOGRAFIA
ALENCAR, Lucas. Treze quadrinistas brasileiros que você precisa conhecer. Galileu,29 JAN 2016 - 21H08 ATUALIZADO EM 12 FEV 2016 - 16H08.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED. União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME, Dez 2018.
CARILINA.
Disponível em: < https://asasdedragao.com/o-que-e-uma-webcomic/> Acesso em: 30/09/2019.
COMO fazer História em Quadrinhos. História Digital. 2011

GONZALES, Daniel. Dez apps para você curtir e criar quadrinhos no tablet e smartphone.

Estadão, São Paulo, 30/01/2014.
KRENING Tiago da Silva, Tânia Luísa e SILVA, Rogério Pierre da. 9ª Arte ( São Paulo, vol. 4, n. 2, 2º semestre/2015
MAKE a comic.Stripcreator. 2019.
Disponível em: <http://www.stripcreator.com/make.php> Acesso em: 30/09/2019.
 7 FERRAMENTAS para criar história em quadrinhos com os alunos. PROVIR. Inovação em              Educação. São Paulo, 2016.
 OLHAR Digital -Crie suas histórias em quadrinhos! Produtor JoabePinheiroexe. 2010. VÍDEO.
  Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=F-_pI9tpc2I> Acesso em: 30/09/2019

PRÀTICAS Pedagógicas. Lia Batista. CEARÁ, 2016. VÍDEO.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4huV7W_1C2I> Acesso em:  30/09/2019.

A EVOLUÇÃO  humana. Lia Batista. CEARÁ, 2015.VÍDEO.

 Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OpwWXpaGmYsAcesso em:  30/09/2019.